Doenças oncológicas
A percentagem de operados com >TMRG em 2013, cresceu 3,4% relativamente ao valor registado no ano anterior.
«O aumento da produção cirúrgica oncológica de 2012 para 2013
foi notável (6,1%), mas não suficiente para acomodar todo o aumento de procura.»
Portugal - Doenças Oncológicas em números – 2014 link
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1. De acordo com as projeções nacionais e internacionais, a evolução demográfica e a exposição a fatores de risco determinarão um aumento da incidência de doenças oncológicas, nos próximos anos.
2. Este Relatório mostra que, para a maioria das neoplasias, tem havido um crescimento significativo da carga assistencial a doentes com cancro nos hospitais portugueses.
3. A produção assistencial no domínio da radioterapia tem continuado a aumentar, e o aumento tem sido superior ao número de novos casos.
4. Tem-se assistido a um crescimento muito significativo do consumo de citotóxicos e imunomoduladores, usados no tratamento do cancro. Ao mesmo tempo, houve diminuição dos custos dos fármacos devido às reduções de preços que se têm verificado.
5. Em termos cirúrgicos assistiu-se a um aumento muito significativo da produção hospitalar, mas com um discreto aumento do tempo de espera.
6. A uniformização da informação referente aos rastreios oncológicos em curso foi um passo essencial para a monitorização e controlo dos mesmos.
7. A taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno tem diminuído discretamente. Existem variações regionais que devem ser acompanhadas.
8. A implementação da Rede Nacional de Bancos de Tumores é hoje uma realidade, que necessita de ser agora mais explorada por projetos de investigação.
9. A evolução dos resultados em Oncologia, quando comparados com os restantes países europeus, colocam Portugal numa posição meritória.
Recomendações
1. Investir na promoção de estilos de vida saudável e na prevenção primária, com eliminação progressiva dos fatores de risco conhecidos mais importantes como é o caso do tabagismo.
2. O investimento na realização de rastreios de base populacional deve constituir uma prioridade, sendo de realçar a necessidade de avaliar, de forma crítica, o real impacto do rastreio do cancro da mama feminina e implementar um sistema eficaz e consequente de rastreio do cancro colo-rectal. As assimetrias regionais devem ser rapidamente eliminadas.
3. Reforçar o caráter prioritário da cirurgia oncológica, monitorizando de forma mais frequente os tempos de espera.
4. Promover a partilha de cuidados e modelos de colaboração entre instituições, promovendo afiliações onde se afigurar necessário.
5. As instituições que demonstraram maior capacidade de intervenção oncológica, tanto em qualidade como em quantidade, devem ser apoiadas na perspetiva do seu desenvolvimento e rentabilidade dos meios que dispõem.
6. As instituições que registaram um número de intervenções oncológicas reduzido devem ser integradas em modelos de colaboração com outras instituições com maior volume de intervenções oncológicas, aliando a proximidade e a experiência.
7. Planear a atualização do parque de equipamentos de radioterapia, bem como, do respetivo pessoal em função do padrão de incidência expectável.
8. Desenvolver estudos de sobrevivência que permitam identificar assimetrias regionais e suas causas, para reduzir o gradiente entre instituições e regiões.
9. Rentabilizar os recursos existentes em investigação científica e promover a colaboração em redes nacionais e internacionais.
10. Uniformizar os Registos Oncológicos Regionais.
Portugal - Doenças Oncológicas em números – 2014 link
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