Primeira baixa
A notícia surge no mesmo dia em que o Governo nomeou, em Conselho de Ministros, o novo conselho de administração do Hospital de S. João, no Porto, liderado por António Oliveira e Silva.
António Ferreira, ex-presidente da administração desse hospital, foi nomeado coordenador nacional para a reforma hospitalar, no final de 2015, tendo o despacho, com a sua nomeação, sido publicado no passado dia 07 de janeiro.link
A nomeação de António Ferreira surgiu na sequência da criação, pelo atual Governo, de três equipas responsáveis pela apresentação de propostas para a reforma do Serviço Nacional de Saúde, nas áreas dos Cuidados de Saúde Primários, dos Cuidados Continuados Integrados e dos Cuidados de Saúde Hospitalares.
O sucessor de António Ferreira será nomeado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
Jornal Médico, 12.02.16
Mais uma partida em falso da reforma dos HHs.
Não precisámos de ir à bruxa para prever o que aconteceu link
Não precisámos de ir à bruxa para prever o que aconteceu link
Etiquetas: ACF
4 Comments:
Custa-nos compreender o que levou António Ferreira a aceitar o convite de ACF. Talvez a ligação a Fernando Araújo.
António Ferreira cedo terá compreendido que a "encomenda" da Reforma dos Hospitais constitui um enorme atoleiro donde dificilmente poderia sair com mais leve restea de prestígio.
Não esquecendo que António Ferreira terá legitima ambição de um dia poder ocupar o lugar João Crisóstomo.
O poder é uma coisa afrodisíaca. O homem salta fora porque a coisa "comissão" foi um encosto. O homem quer poder, não quer coisas menores. Aliás a nomeação para a comissão foi uma fajardice para o afastar da presidência do hospital. Fazia o que queria, apenas se confrontava com a escassez de dinheiro que não vinha do Terreiro do Paço e o obrigava a táticas corrosivas, como aquela da demissão dos diretores.
Rei morto, rei posto. O interregno durou pouco tempo, Correia da Cunha foi a personalidade escolhida para substituir António Ferreira como coordenador da reforma hospitalar.
Esqueçamos este interlúdio tipo “o programa segue dentro de momentos” e evitemos ataques pessoais que, tal como os coleréticos, só nos aliviam da bílis. Venham as ideias, o sector público hospitalar requer reformas urgentes e não há dinheiro para atirar para cima do sistema.
Deixem os comentários para quando se souber para onde ele vai a seguir...
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