domingo, abril 15

Emigração vai continuar

«Not every country can reward graduates equally, so medical professionals leave. Freedom of movement is one of the cornerstones of the European Union. When it comes to providing health care in the bloc’s poorest countries, it’s also a problem. More doctors and nurses move from one country to another than any other highly regulated profession in the EU, and the flows often go from East to West, from poorer EU countries to richer ones. "A Político", analysis of European Commission data found the exodus of health care professionals is especially pronounced from Eastern and Southern Europe. In effect, these countries are training doctors for their richer neighbors. 
Take Ingmar Lindström, who graduated from the University of Tartu’s medical school in Estonia in 2001. All he had to do to quadruple his salary was move 200 kilometers. 
He was making about €600 a month as a doctor in Estonia, doing family medicine work and studying for his Ph.D. He enjoyed his job and liked the place where he lived. “But it didn’t pay all the bills,” he said. “That’s the main reason I thought I might go to Finland.” 
Just across the gulf, young doctors made €2,000 or €3,000 per month — four to five times what they could make in Estonia — and a shortage of Finnish doctors made it easy to find a job. “A few years after I graduated, 30 to 40 percent of each graduating class was moving,” Lindström said. 
Educating doctors is a long and expensive process, but not every country can reward its graduates equally. Health spending per capita varies drastically in EU countries, from €816 per year in Romania to more than €4,000 in Luxembourg, Germany and other Western European countries. And so doctors and nurses follow the money.» 
By Ginger Hervey 9.27.17 
Um artigo que merece ser lido e “digerido” na íntegra em: link 
Entre 1997 e 2016, a grande emigração do País verificou-se nos Enfermeiros sendo a dos Médicos pouco expressiva. No futuro, como consequência da pletora de médicos indiferenciados que se anuncia, a manterem-se as condições de trabalho e salariais praticadas entre nós e as actuais regras de mobilidade na EU, a saída deste grupo profissional será seguramente mais expressiva. 
Tavisto 
Nota: Ultrapassada a grande crise (desemprego) a emigração dependerá mais do planeamento eficiente (n.º licenciados formados anualmente pelas faculdades), atracão por melhores salários e, essencialmente, da oferta de melhores condições de trabalho. 
O tão falado amor à camisola tem muito que se diga. E, normalmente, depende mais das condições oferecidas aos profissionais da Saúde do que das remunerações (dinheiro). Acontece que o Serviço Público, neste ponto, deixou de ser atractivo. Fruto do desinvestimento de anos sucessivos, e da incompetência dos nossos gestores e políticos. 
Metade dos jovens médicos admite emigrar quando já for especialista link Vem aí uma vaga de emigração de jovens médicos? link 14 mil enfermeiros saíram de Portugal desde 2010. link Emigram mais enfermeiros do que aqueles que as escolas formam link

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