SNS, plano de emergência
Só há
melhor saúde para todos com mais e melhor Serviço Nacional de Saúde!
Consciente
de que a situação do SNS necessita de respostas imediatas, de que exige a
ruptura com a política de direita e a adopção de uma política alternativa, o
PCP apresenta hoje um Plano de Emergência para o Serviço Nacional de Saúde.
O plano
que propomos contempla o reforço de investimento para a requalificação e
construção de centros de saúde e hospitais, substituição e renovação de
equipamentos e alargamento de valências nos cuidados de saúde primários; a
contratação de profissionais de todas as categorias dando-lhes condições de
trabalho, repondo direitos e valorizando as carreiras; atribuir médico de
família e enfermeiros de família a todos os utentes; reduzir os tempos de
espera para consultas e cirurgias; reverter as PPP e assegurar a gestão pública
dos hospitais actualmente em gestão PPP, revogar as taxas moderadoras e
garantir o transporte de doentes não urgentes.
São
propostas para defender e reforçar o SNS, garantir os direitos dos utentes e
dos profissionais.
O Serviço
Nacional de Saúde, os utentes e os profissionais exigem respostas claras e sem
tibiezas para acudir à situação de emergência.
Todos os dias os utentes do
Serviço Nacional de Saúde e os seus profissionais estão confrontados com as
consequências gravosas de décadas de política de direita levada a cabo por PS,
PSD e CDS e que o Governo do PS tarda em romper.
2 milhões de utentes faltam às
consultas porque não conseguem pagar os custos com os transportes e 10,8 % não
compram toda a medicação que necessitam;
Cirurgias
e exames complementares de diagnóstico não se realizam por avaria de
equipamentos;
Aumentam
os tempos de espera para consultas de especialidades na esmagadora maioria dos
hospitais do SNS;
Utentes
sem médico de família, incluindo bebés;
Carência
de profissionais de saúde, atrasos persistentes e incompreensíveis na abertura
de concursos para a sua contratação;
Sangria de
recursos públicos para os grandes grupos económicos que operam na saúde, quer
por via das PPP, quer por via de acordos e convenções.
Tudo isto
são exemplos das consequências da política de direita. É essa política que é
preciso dizer basta!
Garantir o
direito dos portugueses de acesso aos cuidados de saúde exige, como o PCP
defende, o reforço de investimento no Serviço Nacional de Saúde, a reposição
dos direitos dos utentes e a valorização dos profissionais do sector, o combate
à privatização da saúde.
É essa a
proposta que o PCP faz.
Grupo parlamentar do PCP link
Etiquetas: Clara
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