Paulo Mendo
A reforma estrutural do SNS: a necessidade de uma nova estratégia
A discussão sobre o SNS tem sido centrada erradamente em saber se deverá ser público ou privado: o fundamental é que o sistema de saúde sirva a população e o país e não se é público ou privado. LFP, Observador, 29.10.2018 link
Luís Filie Pereira vem, uma vez mais, insistir na progressiva privatização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como remédio para todos os males. Partindo de uma premissa verdadeira, com o grau de ineficiência atual o SNS não serve a população, discorre sobre medidas alternativas advogando como solução um modelo concorrencial entre prestadores (público, privado e social) a contendo de todos: cidadão utente, cidadão contribuinte e Estado pagador. Pasme-se!
Quem conhece minimamente os problemas que se colocam aos Serviços de Saúde de cobertura universal, facilmente desmonta a argumentação sofística do ministro sombra do PSD para a Saúde. O problema está em que o cidadão comum desconhece esta problemática podendo embarcar facilmente em soluções tipo “banha da cobra” para as dificuldades reais de acesso ao SNS.
Em artigo também recente publicado na revista da Ordem dos Médicos sob a forma de carta aberta, o Dr. Paulo Mendo exorta Marta Temido a recolocar o SNS nos carris “UM SNS tutelado pelo Estado, gratuito para todos os cidadãos no ato da prestação, mantido por profissionais de saúde de formação superior, assente em carreiras profissionais de acesso e progresso por concursos públicos hierarquizados, onde o mérito era o garante da dignidade de pertencer a uma carreira de Estado”.link
Deseja-se que o ex-ministro do PSD seja ouvido dentro e fora de casa, caso contrário, continuando as coisas como estão, soluções tipo “banha da cobra”, a apresentada por LFP ou outra qualquer, podem vir a impor-se a um modelo humanista, com provas dadas, gizado por uma equipe de profissionais de diferentes quadrantes políticos que teve em António Arnault um primum inter pares.
Em artigo também recente publicado na revista da Ordem dos Médicos sob a forma de carta aberta, o Dr. Paulo Mendo exorta Marta Temido a recolocar o SNS nos carris “UM SNS tutelado pelo Estado, gratuito para todos os cidadãos no ato da prestação, mantido por profissionais de saúde de formação superior, assente em carreiras profissionais de acesso e progresso por concursos públicos hierarquizados, onde o mérito era o garante da dignidade de pertencer a uma carreira de Estado”.link
Deseja-se que o ex-ministro do PSD seja ouvido dentro e fora de casa, caso contrário, continuando as coisas como estão, soluções tipo “banha da cobra”, a apresentada por LFP ou outra qualquer, podem vir a impor-se a um modelo humanista, com provas dadas, gizado por uma equipe de profissionais de diferentes quadrantes políticos que teve em António Arnault um primum inter pares.
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