sábado, fevereiro 16

Aliança

Santana denuncia injustiças da esquerda e exige a Marcelo que esteja mais “vigilante” 
Ao longo do discurso, Santana voltou a tocar em temas que já tinham sido abordados no discurso de sábado. Tornou a falar das deficiências na “estrutura de financiamento do SNS”, criticando o Governo: “Assim como está não dá. E não dá para a saúde dos portugueses“. Santana Lopes, numa vertente mais ideológica, defendeu que é necessário aumentar a liberdade de escolha entre o privado e o público. O líder do Aliança defendeu que é preciso “generalizar os seguros de saúde”, embora saiba que é difícil quando “mais de metade não paga taxas moderadoras.” Para Santana “todos devem ter os seus seguros de saúde” e é “insustentável que só os ricos possam escolher entre o SNS e os sistema privados”. Já no sábado tinha alertado para os que não podem chamar um Uber e ir para o privado. 
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Ficamos a saber que, afinal, há também uma ideologia de direita relativamente às questões da Saúde. Já o suspeitávamos, mas dito com todas as letras por um epígono dos valores dessa mesma direita, fica tudo mais claro. 
Ficamos também a saber que Pedro Santana Lopes está preocupado com o facto dos “pobres” não poderem pagar seguros de saúde para, tal com sucede com os “ricos”, poderem escolher entre serviço público ou prestador privado. Dizer quem paga a conta e qual a cobertura de um putativo seguro público para mais de metade da população que não paga taxas moderadoras, ou como se vão safar os “remediados” é que ficou por dizer. Questão que certamente a Aliança irá discutir com o CDS, uma vez que os dois partidos propõem uma e a mesma coisa – uma espécie de ADSE urbi e orbi.
Tavisto

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