terça-feira, janeiro 31

O SONHO


Na prática não existe nenhum abandono.
Como o colega deve saber, o Sonho está a ser utilizado - ainda - nos HH e assim continuará por muito tempo mais.
Abandono (e verdadeiro assassinato) verificou-se quando a tutela nos últimos 3 anos emanou directivas no sentido de suspender qualquer manutenção evolutiva ao Sonho.
Coincidiu com a chegada de Alberto Serrano ao IGIF vindo da PT, sem qualquer experiência da área de saúde - mas com reconhecidas competências em marketing.
Curiosamente, esse "outsider" da informática da saúde, já atravessou 3 anos, 3 governos, e permanece mais firme que nunca na sua tarefa encomendada de "terra queimada".
Sem a necessária manutenção evolutiva, é evidente que o Sonho estaria condenado a curto prazo.
Confundir o interesse da saúde com o interesse das empresas com interesses na saúde, tem sido a regra.
XPAIS

1 Comments:

Blogger ricardo said...

O Sonho, salvo erro, em 2002 ainda estava em implementação nalguns hospitais do SNS.

Esta implementação, nem sempre bem conduzida, consumiu muitas horas de trabalho do pessoal hospitalar.

Pelos vistos o aperfeiçoamento do sistema foi cerceado há três anos.

A informação disponibilizada pelo Sonho é fiável e suficiente.
A utilização do sistema, decorrida a necessária formação, é amigável.

Não consigo estabelecer uma comparação entre o funcionamento do Sonho e outros sistemas representativos do último estado de arte.

Tenho a ideia que, à semelhança do que tem acontecido nesta e noutras áreas da gestão hospitalar, os investimentos nos sistemas de informação têm sido decididos de forma precipitada.

Temo que, uma vez mais, a ajuízar pelas declarações do senhor AS, esteja em preparação a decisão de como gastar mais uns valentes milhões de euros em material informático sem ganhos assinaláveis relativamente à qualidade dos sistemas de informação hospitalares.
Oxalá me engane.

3:26 da tarde  

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