Sistemas de Informação da Saúde
Sabemos que o Sonho (sistema disponibilizado e gerido pelo IGIF para os HH) nunca respondeu às necessidades das instituições utilizadoras e muito menos do próprio SNS.
Recheado de mapas e mais mapas, estatísticas e mais estatísticas, nunca foi um sistema amigável para o utilizador, requerendo, frequentemente, a intervenção de técnicos a nível central para resolver os mais pequenos problemas.
O seu abandono (já que remendos não resultam). é pois uma necessidade.
Mas o mais importante é perceber-se, se no actual "estado da arte", faz ou não sentido que o IGIF seja a entendidade responsável pelo desenvolvimento dos Sistemas de Informação da Saúde.
Tem sido difícil a mudança e é estranho que AS tenha vindo dizer que o novo CA do IGIF depressa percebeu que tinha que mudar o modelo de organização. É que, AS fez parte do anterior CA, creio que, durante cerca de dois anos, sendo o responsável pelo pelouro da informática!
Mas, enfim, mais vale tarde que nunca. Tenho, no entanto, as minhas dúvidas se estamos a enveredar pela melhor solução. Cá temos o IGIF a negociar sistemas informáticos e tudo indica que o ALERT vem a caminho. O que não resolverá os problemas. O ALERT é de uma elevada relação custo/benefício e, apesar de ter facilidades no acesso aos Fundos Comunitários, deve implicar escolhas que poderão ser menos acertadas. Ainda não há muito tempo o HSJ (Porto) dizia desconhecer os custos do sistema (que já utliza), mas que havia a ideia de que eram elevados. Mas além do mais será um sistema pouco adequado às actuais condições físicas e de organização da maioria dos nossos hospitais e, provavelmente, vai acontecer o mesmo que aconteceu com o SONHO: muitas funcionalidades mas que nunca chegarão a ser úteis (por não poderem ser exploradas).
Por outro lado, o IGIF a definir planos estratégicos e a controlar a sua execução, estabelecer padrões de aplicações e definir regras é capaz de acontecer o costume: faz que anda...mas não anda.
A ver vamos!...
Recheado de mapas e mais mapas, estatísticas e mais estatísticas, nunca foi um sistema amigável para o utilizador, requerendo, frequentemente, a intervenção de técnicos a nível central para resolver os mais pequenos problemas.
O seu abandono (já que remendos não resultam). é pois uma necessidade.
Mas o mais importante é perceber-se, se no actual "estado da arte", faz ou não sentido que o IGIF seja a entendidade responsável pelo desenvolvimento dos Sistemas de Informação da Saúde.
Tem sido difícil a mudança e é estranho que AS tenha vindo dizer que o novo CA do IGIF depressa percebeu que tinha que mudar o modelo de organização. É que, AS fez parte do anterior CA, creio que, durante cerca de dois anos, sendo o responsável pelo pelouro da informática!
Mas, enfim, mais vale tarde que nunca. Tenho, no entanto, as minhas dúvidas se estamos a enveredar pela melhor solução. Cá temos o IGIF a negociar sistemas informáticos e tudo indica que o ALERT vem a caminho. O que não resolverá os problemas. O ALERT é de uma elevada relação custo/benefício e, apesar de ter facilidades no acesso aos Fundos Comunitários, deve implicar escolhas que poderão ser menos acertadas. Ainda não há muito tempo o HSJ (Porto) dizia desconhecer os custos do sistema (que já utliza), mas que havia a ideia de que eram elevados. Mas além do mais será um sistema pouco adequado às actuais condições físicas e de organização da maioria dos nossos hospitais e, provavelmente, vai acontecer o mesmo que aconteceu com o SONHO: muitas funcionalidades mas que nunca chegarão a ser úteis (por não poderem ser exploradas).
Por outro lado, o IGIF a definir planos estratégicos e a controlar a sua execução, estabelecer padrões de aplicações e definir regras é capaz de acontecer o costume: faz que anda...mas não anda.
A ver vamos!...
tonitosa
Etiquetas: Tonitosa
5 Comments:
O seu a seu dono
O colega Xpais veio corrigir o meu comentário aqui postado pelo Xavier.
Tem razão quanto ao HSJ. Na verdade e como poderia perceber (uma vez que está informado) trata-se do HSA e as declarações foram de Sollari Alegro (creio mesmo que a elas já aqui me referi há algum tempo atrás).
O seu arranque no HSJ como se vê está bem apoiado pelo IGIF.
Já quanto ao Sonho, só não reconhece a "miséria" do sistema quem nunca procurou retirar dele informação fiável e temporariamente útil para a gestão Hospitalar. De resto, o seu abandono fala por si.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Estes arietes dos interesses privados são introduzidos no sector público para conhecer o terreno e e facilitar a melhor forma de as empresas privadas terem acesso ao sector público.
Funcionam como verdadeiros cavalos de Tróia.
Outro conheccido cavalo de Tróia foi Mendes Ribeiro, o primeiro responsável da Unidade de Missão dos HH SA, agora à frente de um importante projecto da Saúde de um Banco privado.
O preço da suite de software ALERT®-ER por cada Hospital aderente (incluindo licenças, serviços de análise e instalação) é de € 206.000,00 (duzentos e seis mil euros) + IVA, montante que deve ser pago ao longo de 1 (um ano) após a data de assinatura do competente Contrato de Fornecimento, em mensalidades de € 17.166,67 (dezassete mil cento e sessenta e seis euros e sessenta e sete cêntimos) + IVA.
3.2. O preço para o desenvolvimento de interfaces, que visam assegurar a comunicação com outros aplicativos já implementados nos Hospitais, é de €10.000,00 (dez mil euros) + IVA para cada interface com a suite de software ALERT®-ER.
3.3. O preço para a prestação de serviços de “Acompanhamento Presencial” será decomposto nos seguintes termos: • Durante os 3 (três) primeiros meses após a entrada em funcionamento da suite de software ALERT®-ER é disponibilizado um serviço de acompanhamento presencial para apoio aos utilizadores constituído por um número de técnicos de Acompanhamento Presencial ALERT® que é variável de hospital para hospital em função da dimensão e complexidade do serviço hospitalar objecto de informatização e do número de profissionais que aí trabalham. O preço mensal da presença de pelo menos um técnico de Acompanhamento Presencial ALERT®, entre as 7:00 e as 23:00 horas, todos os dias da semana, é de €10.500,00 (dez mil e quinhentos euros) + IVA. Poderá ser aconselhado um número maior de técnicos, ficando a decisão final sujeita ao critério do Hospital onde a suite de software ALERT®-ER seja implementada; • O período mínimo de “Acompanhamento Presencial” a contratar por cada Hospital para implementação da suite de software ALERT®-ER é de 3 (três) meses. • O período de 3 (três) meses referido no ponto anterior poderá ser alargado por um ou mais meses por iniciativa do Hospital aderente, passando o preço mensal por técnico a ser de € 13.500,00 (treze mil e quinhentos euros) + IVA.
3.4. O preço anual para a prestação de serviços de “Manutenção” será correspondente a 20% (vinte por cento) do valor da suite de software ALERT®-ER referido no número 3.1 supra, devendo ser pago mensalmente, em regime de duodécimos, por cada um dos Hospitais.
3.5. Os preços base para a prestação de serviços de “Formação” para a utilização da suite de software ALERT®-ER serão decompostos do seguinte modo: • Formação de utilizadores: € 100,00 (cem euros) + IVA, por formando; • Formação de formadores: € 200,00 (duzentos euros) + IVA, por formador; • Manuais de formação: € 15,00 (quinze euros) + IVA, por manual. 4
Fonte: site do IGIF
Xavier,
A informação que dá é importante. Como disse alguém um dia: "é só fazer as contas".
Mas nunca esquecer que "depois vem o resto". E este preço é o resultado de um contrato que prevê a adesão (lembram-se da aderência?)generalizada dos HH.
Sobre o ALERT nos SU os seus níveis de rigor são tão exigentes que, continuo a pensar, dificilmente se tirará do mesmo o resultadfo "prometido". Mas agora com a formação "Bill Gates" talvez se possa aproveitar para fazer formação/sensibilização aos trabalhadores hospitalares.
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