quinta-feira, fevereiro 16

2.ª vaga HH PPP


Está em discussão pública o relatório para apoiar o processo de decisão política de sequência estratégica de implementação dos hospitais inseridos na 2ª vaga do Programa de Parcerias para o sector hospitalar Relatório Final(link)
«Ainda que tratando-se de um estudo sobre investimento em novos hospitais, seria importante ter sido salvaguardada a resistência conceptual ao “hospitalocentrismo”, ausente, de todo, do documento. Os hospitais são interpretados como que isolados do resto do sistema e levantam-se 3 questões muito preocupantes: a) será que durante os próximos 30 anos não haverão ganhos de produtividade ou eficiência ao nível dos centros de saúde (CS)?; b) será que os cuidados continuados não terão qualquer impacto na utilização e necessidade de recursos hospitalares? c) Como se explica a ausência de recomendações para a eventualidade da redução do número de camas em todos (!) os novos hospitais?» (link)
Paulo Kuteev Moreira, DE 16.02.06

3 Comments:

Blogger tonitosa said...

Parece-me interessante a apreciação do Doutor P.K. Moreira. Apenas um senão: fazer projecções para os próximos 30 anos sobre ganho de produtividade e eficiência nos Centros de Saúde pode ser interessante, mas é certamente uma tarefa demasiado arrojada!
Os movimentos da "Terra" já não são o que eram e por isso previsões sobre o futuro todos os dias nos dão conta de "fracassos".

1:59 da manhã  
Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

No Público (http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1248187&idCanal=91):

O ministro da Saúde, António Correia de Campos, admitiu hoje a possibilidade de encontrar um novo modelo de financiamento para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que seria pago em parte pelo utente. O autor da lei que criou o SNS, António Arnault, acusa o ministro de "ofender a Constituição" ao equacionar um novo modelo de financiamento e apelou ao primeiro-ministro para travar estes "ímpetos capitalistas".

António Correia de Campos disse hoje, durante uma conferência sobre financiamento hospitalar, que acredita no actual modelo de financiamento do sector da saúde, mas alertou para a necessidade de serem cortadas as suas "gorduras" (desperdício). Caso a despesa não seja controlada em breve, o ministro reconheceu que está a ser ponderada a hipótese de um novo modelo de financiamento do sector, que terá três hipóteses de encargos para os utentes: comparticipação total do Estado, ou comparticipação a 75 por cento ou a 50 por cento pelo Estado, cabendo ao utente o pagamento do restante.

António Arnault, autor da lei que criou o SNS em 1979, quando era ministro dos Assuntos Sociais, ficou "chocado" com as palavras do ministro e lembrou que "o direito à saúde faz parte da estrutura constitucional do Estado".

Por esta razão, António Arnault disse que a hipótese colocada por António Correia de Campos "brada aos céus", principalmente porque vem de "um ministro socialista". "Vivemos num estado social e não liberal", afirmou, acrescentando que "um ministro de uma área tão sensível para um estado social como o saúde não pode dizer que o SNS está em vias de ser aniquilado".

Para o "pai" do SNS, este sistema é "tendencialmente gratuito" e, por isso, "só permite o pagamento de taxas moderadoras".

"Este ministro está a ofender a Constituição", acusou, apelando ao primeiro-ministro para "travar os ímpetos capitalistas" de António Correia de Campos.

O Artigo 64º da Constituição da República Portuguesa afirma que "todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover". "O direito à protecção da saúde é realizado", segundo este artigo da Constituição, "através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito".

2:42 da tarde  
Blogger ricardo said...

Quando não há sangue a malta estranha.

Para desopilar o sarro dos dias ácidos, curtidos com bicas amargas e cigarros de enfiada, nada melhor que uma delambidela pelos posts a desancarem no ministro da saúde.

Vai-se para a cama mais descansado.
O gajo estava mesmo a merecê-las.
Amanhã será outro dia, quem sabe!
É o ópio do povo da saúde.

O mal é quando a corrente falha e o texto não acontece para apurificação das almas proletárias.
Lá teremos que desancar na SaudeSA e no Xavier. è o que está mais à mão.
Quem o mandos meter nestas andanças populistas.
Afinal para que serve a SaudeSA ? !!!

1:44 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home