Despesa Saúde 2003/ 2004
INE, conta satélite da saúde 03/04
A despesa total em Saúde, ano 2004, foi de 13.591,4 milhões de euros, equivalente a 9,5% do PIB pm.link
Relativamente ao total da despesa, o SNS financiou 7.657,0 milhões de euros, em 2003 e, 7.911,7 milhões de euros, em 2004 (taxa de 60,0%, ano 2003 e 58,2%, ano 2004).
Por sua vez, a despesa das famílias com a Saúde aumentou de 20,3%, em 2003, para 20,6% em 2004, (tx. de variação -4,9%, ano 2003 e 8,0% ano 2004).
O contributo das famílias para a despesa total da saúde terá aumentado substancialmente em 2005/2006 em resultado de várias medidas implementadas pelo governo como o aumento das taxas moderadoras e a alteração do regime de comparticipação de medicamentos.
Relativamente ao total da despesa, o SNS financiou 7.657,0 milhões de euros, em 2003 e, 7.911,7 milhões de euros, em 2004 (taxa de 60,0%, ano 2003 e 58,2%, ano 2004).
Por sua vez, a despesa das famílias com a Saúde aumentou de 20,3%, em 2003, para 20,6% em 2004, (tx. de variação -4,9%, ano 2003 e 8,0% ano 2004).
O contributo das famílias para a despesa total da saúde terá aumentado substancialmente em 2005/2006 em resultado de várias medidas implementadas pelo governo como o aumento das taxas moderadoras e a alteração do regime de comparticipação de medicamentos.
2 Comments:
A informação do INE merece-me sérias reservas quando quantifica o esforço das famílias, para os gastos em saúde, em apenas 20,6% (ano de 2004).
Alguns artigos, em revistas da especialidade, apontavam para valores superiores a 30%.
O quadro da OCDE, postado ontem pelo Xavier, quantifica em 28%.
Mas, independentemente da correcção daqueles valores, o que podemos ter como certo para 2005 e 2006 é o crescimento do esforço das famílias, para a saúde, o que nos posicionará nos primeiros lugares do ranking dos países comunitários. O consumado aumento das taxas moderadoras e a diminuição da comparticipação dos medicamentos terão esta consequência.
Quando não há concorrência, todos os problemas financeiros se resolvem.
Na electricidade aumentam-se os preços e a EDP aí está com lucros fabulosos (pelo menos até à entrada em fucionamento do LIBEL); a PT, com todo o seu poder monopolista, não tem dificuldades em gerar receitas para pagar fabulosos ordenados a muitas dezenas de "assessores" de prateleira; os CTT até se dão ao luxo de vender a preços muito inferiores aos do mercado bens patrimoniais, e no entanto os resultados de exercício são "muito positivos"; apesar da crise da economia, a Banca funcionando em cartel, apresenta resultados fabulosos, tal como as petrolíferas.
Na Saúde, o Governo usando do seu poder de quase monopsónio (é assim que se diz, não é Xico do Canto?) baixa os preços e as comparticipações, por decreto...e o Povo que pague a factura.
Mas, digo eu (para que não se diga que estou sempre contra) se essa é a solução para o défice do SNS, então CC fez muito bem. Fez o que lhe competia.
Mas, e porque assim é, os doentes têm direito à indignação.
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