USFs
clicar p/amentar
Até 05 de Julho 2006, entraram 109 candidaturas às USFs, envolvendo 2137 profissionais.
A abertura de novas unidades obriga a uma rigorosa reprogramação dos recursos humanos, uma vez que os médicos das novas equipas das USFs provêem de CS em actividade.
A visita de CC aos Centros de Saúde das Caldas da Rainha e Condeixa-a-Nova, link foi pretexto para a divulgação das habituais queixas junto dos media, como a de uma das médicas que vai para a USF de Tornada e deixa uma lista de 1500 pessoas noutra extensão. O mesmo acontecendo em relação à extensão de Salir do Porto.
É conhecida a grave carência de médicos de família. A entrada em funcionamento das 109 unidades até agora inscritas abrangerá 1.295.860 utentes, representando um ganho de 173.764 utentes, relativamente ao sistema anterior (1.763 utentes em média por médico). Tenta-se assim esticar a manta de molde a atenuar o défice de clínicos gerais.
O desenvolvimento deste complexo processo: mobilidade de médicos e utentes, coexistência de USFs e CSP a funcionarem nas mesmas instalações (segundo CC, os Centros de Saúde, depois dos SAP, podem ter os dias contados), reacção do poder autárquico PSD, que descobriu nesta forma de oposição um verdadeiro filão, requer um planeamento rigoroso e implementação cuidada.
Para assegurar o êxito deste projecto (recorro, uma vez mais, aos conselhos do Relatório da Primavera do OPSS), é necessário preencher um conjunto de requisitos prévios:
a) O estudo para a sua implantação deverá ser rigoroso, incorporando os dados demográficos, de tempo de deslocação e de necessidades em saúde;
b) Não deverão ser encerrados serviços sem que antes se tenham criado melhores alternativas para os cidadãos, mesmo que um pouco mais longe, mas ainda e sempre em proximidade e tecnicamente mais apetrechadas;
c) Todo o processo deverá ser escrupulosamente transparente, criando-se um necessário espaço de pedagogia e de discussão sobre as propostas a implementar, nunca esquecendo autarcas, políticos e outras lideranças locais.
A não ser cumprido este quadro de condições corremos o risco de uma vez mais sermos confrontados com uma intervenção política assente em soundbytes, propiciadora do reaparecimento cíclico de contra-respostas de teor regionalista e populista."
Até 05 de Julho 2006, entraram 109 candidaturas às USFs, envolvendo 2137 profissionais.
A abertura de novas unidades obriga a uma rigorosa reprogramação dos recursos humanos, uma vez que os médicos das novas equipas das USFs provêem de CS em actividade.
A visita de CC aos Centros de Saúde das Caldas da Rainha e Condeixa-a-Nova, link foi pretexto para a divulgação das habituais queixas junto dos media, como a de uma das médicas que vai para a USF de Tornada e deixa uma lista de 1500 pessoas noutra extensão. O mesmo acontecendo em relação à extensão de Salir do Porto.
É conhecida a grave carência de médicos de família. A entrada em funcionamento das 109 unidades até agora inscritas abrangerá 1.295.860 utentes, representando um ganho de 173.764 utentes, relativamente ao sistema anterior (1.763 utentes em média por médico). Tenta-se assim esticar a manta de molde a atenuar o défice de clínicos gerais.
O desenvolvimento deste complexo processo: mobilidade de médicos e utentes, coexistência de USFs e CSP a funcionarem nas mesmas instalações (segundo CC, os Centros de Saúde, depois dos SAP, podem ter os dias contados), reacção do poder autárquico PSD, que descobriu nesta forma de oposição um verdadeiro filão, requer um planeamento rigoroso e implementação cuidada.
Para assegurar o êxito deste projecto (recorro, uma vez mais, aos conselhos do Relatório da Primavera do OPSS), é necessário preencher um conjunto de requisitos prévios:
a) O estudo para a sua implantação deverá ser rigoroso, incorporando os dados demográficos, de tempo de deslocação e de necessidades em saúde;
b) Não deverão ser encerrados serviços sem que antes se tenham criado melhores alternativas para os cidadãos, mesmo que um pouco mais longe, mas ainda e sempre em proximidade e tecnicamente mais apetrechadas;
c) Todo o processo deverá ser escrupulosamente transparente, criando-se um necessário espaço de pedagogia e de discussão sobre as propostas a implementar, nunca esquecendo autarcas, políticos e outras lideranças locais.
A não ser cumprido este quadro de condições corremos o risco de uma vez mais sermos confrontados com uma intervenção política assente em soundbytes, propiciadora do reaparecimento cíclico de contra-respostas de teor regionalista e populista."
1 Comments:
Não se preocupe Xavier, as USF serão mais um flop ...
Daqui a um ano já ninguém se lembra delas.
Enviar um comentário
<< Home