Gestão dos HHs do SNS
Da Intervenção do Secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, na sessão de abertura do Congresso Nacional dos Hospitais, respigámos o seguinte link :
a) Estratégia reformista
(…)Em suma, a estratégia para a saúde, aprovada pelos portugueses, indica que um SNS pesado, pouco ágil, desarticulado, relutante em acolher a inovação, presa fácil de interesses particulares, gastador e sem controlo, este SNS deve ser reformado no sentido do reforço da sua competência estratégica, da sua modernização, centrado nas prioridades, diversificado nos instrumentos de acção e controlo.
Posso pois afirmar categoricamente que hoje, em Portugal, temos uma estratégia política clara e inequívoca de mudança e de reforço do Serviço Nacional de Saúde, concretizada através de uma definição de prioridades assente na reforma dos cuidados de saúde primários, na correcção da grave carência do SNS nos cuidados a idosos e na rigorosa gestão orçamental, enquanto factor de credibilidade do SNS.
b) Defesa do modelo público
(…) A opção por um modelo público de hospital em Portugal merece o apoio da maioria dos portugueses. As decisões políticas são muito importantes para o seu sucesso. Mas não são suficientes. Existe espaço nas decisões que devem ser assumidas ao nível da administração de cada hospital. Refiro-me à responsabilidade de designação de direcções de serviços clínicos e não clínicos. O respeito pelo modelo de hospital público passa também por não aceitar, em cada um dos hospitais, o conflito de interesses inevitável da acumulação de funções de direcção, chefia, coordenação em unidades públicas e unidades privadas.
Cada um de nós deve assumir as responsabilidades que lhe competem.
Esta equipa governamental já demonstrou que quer estar próxima das administrações dos hospitais. Neste ano e meio, já realizámos mais de meia centena de reuniões de trabalho directamente com todos os conselhos de administração dos maiores hospitais do SNS, reuniões essas que serviram para clarificar objectivos, estabelecer compromissos e exigir responsabilidades
Os resultados obtidos são animadores. Pela primeira vez na história do SNS, em 2006, o Orçamento do SNS será respeitado, sem qualquer evidência de quebra em volumes de produção ou níveis de qualidade de serviço. Assim, o SNS ganha credibilidade e ganha o respeito dos portugueses
Cada um de nós deve assumir as responsabilidades que lhe competem.
Esta equipa governamental já demonstrou que quer estar próxima das administrações dos hospitais. Neste ano e meio, já realizámos mais de meia centena de reuniões de trabalho directamente com todos os conselhos de administração dos maiores hospitais do SNS, reuniões essas que serviram para clarificar objectivos, estabelecer compromissos e exigir responsabilidades
Os resultados obtidos são animadores. Pela primeira vez na história do SNS, em 2006, o Orçamento do SNS será respeitado, sem qualquer evidência de quebra em volumes de produção ou níveis de qualidade de serviço. Assim, o SNS ganha credibilidade e ganha o respeito dos portugueses
c) Gestão do Medicamento
A legislação sobre a avaliação prévia de medicamentos hospitalares representa o compromisso do Governo em ajudar de forma concreta as administrações hospitalares nas suas boas práticas de gestão rigorosa e atenta aos objectivos estabelecidos.
O lançamento de acções a nível nacional e regional, com o objectivo de promover uma nova cultura de gestão do medicamento na área hospitalar, nomeadamente através da divulgação de medidas que visam a utilização racional e a disseminação de boas práticas e ainda a apresentação de processos com êxito na implementação de medidas de inovação e racionalização na gestão e utilização do medicamento nos hospitais.
O lançamento de acções a nível nacional e regional, com o objectivo de promover uma nova cultura de gestão do medicamento na área hospitalar, nomeadamente através da divulgação de medidas que visam a utilização racional e a disseminação de boas práticas e ainda a apresentação de processos com êxito na implementação de medidas de inovação e racionalização na gestão e utilização do medicamento nos hospitais.
d) Modelo de Financiamento
(…) Li recentemente algumas notícias, reclamando mudanças no modelo de financiamento. Será certamente possível aperfeiçoar o modelo actual, torná-lo mais sensível e incentivador da boa gestão.
Mas o momento actual recomenda que o equilíbrio orçamental dos hospitais se faça do lado da despesa. Todos nós sabemos que persistem grandes desperdícios que devem ser combatidos.
5 Comments:
O post do Clark Ckente fez-me lembrar que o tonitosa anda outra vez desaparecido.
Que se passa?
Seja o que for, do fundo do coração digo-lhe que o Tonitosa faz-nos muita falta. É que são já muitos meses de cruzada e companheirismo.
Um beijo
O Tonitosa é simplesmente o mais trabalhador, o melhor comentador da saudesa.
Pode ter-se cansado. Está no seu direito.
Nós os seus companheiros de estrada merecíamos uma explicação.
Um abraço.
Tonitosa, dê lá notícias.
Sem si, esta coisa não tem graça.
Um abraço.
FR fez uma extensa análise de intenções e de algumas acções realizadas, chegando ao pormenor de referir o número de reuniões realizadas com os Conselhos de Administração dos Hospitais.
O que interessaria aos presentes no Congresso Nacional dos Hospitais é que tivesse feito antes uma análise dos resultados da Gestão Hospitalar.
Ficaram as boas intenções.
Caras e Caros colegas, amigos,
Não desertei, e felizmente não estive doente.
Algum tempo de dedicação a causas igualmente importantes e a necessidade de tratar de assuntos pessoais levaram-me uns dias a estar ausente do domicílio. E na verdade apesar do CHOQUE TECNOLÓGICO (o que será isto?!) usar a Internet via PDA ou telemóvel, não é acessível a quem tem que trabalhar para ganhar a vida. Apenas por isso estive ausente...na escrita, já que apenas para leitura acedi ailgumas vezes ao Saúde SA.
Agradeço as "mensagens" de todos e deixo-Vos o meu ABRAÇO.
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