Acesso aos cuidados
Nos EUA 47 milhões de cidadãos, 1/6 da sua população, não tem qualquer cobertura de saúde. Esta situação é desastrosa não só do ponto de vista social como também económico. Poucos cuidados preventivos obrigam a um maior consumo de cuidados curativos (os cidadãos s/cobertura têm direito a cuidados de emergência gratuitos) e consequentemente a um crescimento dos custos em saúde (e dos prémios de seguro).
A situação parece estar a mudar graças ao chamado efeito Romney, o ex governador do estado de Massachusetts, que em Abril de 2006 lançou um plano de saúde universal que permite a todos os habitantes deste estado a aquisição de seguros de saúde (até Julho 2007).
Recentemente, Schwarzenegger lançou um sistema de cobertura universal semelhante, baseado em seguros obrigatórios para os habitantes do estado da California: “If you can't afford it, the state will help you buy it, but you must be insured.” link
Também a senadora Hillary Rodham Clinton abriu a sua campanha presidencial na semana passada com o anúncio da criação de legislação que prevê o alargamento do programa federal de saúde universal aos jovens com menos 18 anos.link
Pese embora algumas boas notícias, os cidadãos americanos continuam decepcionados com o seu sistema de saúde devido aos elevados custos e baixo desempenho. Os EUA gastam o dobro per capita em cuidados de saúde relativamente aos países europeus e os seus resultados como a mortalidade infantil e a esperança de vida, estão alinhadas com a média europeia.link
A situação parece estar a mudar graças ao chamado efeito Romney, o ex governador do estado de Massachusetts, que em Abril de 2006 lançou um plano de saúde universal que permite a todos os habitantes deste estado a aquisição de seguros de saúde (até Julho 2007).
Recentemente, Schwarzenegger lançou um sistema de cobertura universal semelhante, baseado em seguros obrigatórios para os habitantes do estado da California: “If you can't afford it, the state will help you buy it, but you must be insured.” link
Também a senadora Hillary Rodham Clinton abriu a sua campanha presidencial na semana passada com o anúncio da criação de legislação que prevê o alargamento do programa federal de saúde universal aos jovens com menos 18 anos.link
Pese embora algumas boas notícias, os cidadãos americanos continuam decepcionados com o seu sistema de saúde devido aos elevados custos e baixo desempenho. Os EUA gastam o dobro per capita em cuidados de saúde relativamente aos países europeus e os seus resultados como a mortalidade infantil e a esperança de vida, estão alinhadas com a média europeia.link
Os maus resultados do sistema de saúde dos EUA são explicados pela maioria dos autores devido a problemas em relação à competitividade: «Competition in health care takes place along the wrong dimensions. Today, competition is structured to shift costs, to leverage purchasing power, and to restrict choice and services — none of which are designed to increase the value of the health care that we purchase.»
Alguns indicadores surpreendentes do sistema de saúde dos EUA: 44 a 98 mil mortes anuais devido a erro médico; 90 mil mortes anuais devido a infecções hospitalares; Infecções adquiridas por transfusões de sangue, constitui a oitava maior causa de morte; tempos de espera das urgências elevados, traduzidos em penoso sofrimento para os utentes devido ao atraso registado na efectuação do diagnóstico e tratamento.
Alguns indicadores surpreendentes do sistema de saúde dos EUA: 44 a 98 mil mortes anuais devido a erro médico; 90 mil mortes anuais devido a infecções hospitalares; Infecções adquiridas por transfusões de sangue, constitui a oitava maior causa de morte; tempos de espera das urgências elevados, traduzidos em penoso sofrimento para os utentes devido ao atraso registado na efectuação do diagnóstico e tratamento.
Entre nós, as recentes medidas como a criação de taxas de utilização, redução progressiva da comparticipação de medicamentos; outras medidas que estão em estudo, como a actualização das taxas moderadoras acima da inflação, criação de seguros voluntários, poderão vir a constituir sérios obstáculos ao acesso dos portugueses aos cuidados de saúde.
2 Comments:
Nós por cá, nada sabemos.
Quantos mortos por erro médico?
E por infecções hospitalares?
E por infecções adquiridas em transfusões?
E qual é o nosso tempo de espera na urgência?
E como vai o SIGIC?
Será que os nossos indicadores, caso existissem(?) não nos deixariam envergonhados?
Quantos mortos por erro médico?
- É ver, assiduamente, a TVI às 8 horas. E depois fazer o "annual accounts"!
E por infecções hospitalares?
- desde que o ministro deu aquela palestra sobre a lavagem das mãos, caíram em flecha. A "sindrome de Pilatos"!
E por infecções adquiridas em transfusões?
- desde Leonor Beleza que isso não existe!
E qual é o nosso tempo de espera na urgência?
- desde que chegou o protocolo de Manchester não há tempos - só cartões... com cores para todos os gostos!
E como vai o SIGIC?
- vai bem. Tem aumentado o TE mas os cirurgiões e as unidades cirurgicas funcionais, já estão controladas. Agora é só apelar à paciência dos pacientes!
Como vê não ficamos envergonhados.
Estamos divertidos!
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