sábado, janeiro 27

À Borla

O Conselho de Administração do Maidstone and Tunbridge Wells NHS Trust, link grupo que registou no final do último ano um défice de £16.7m, enviou uma circular ao seu pessoal a solicitar a prestação de um dia de trabalho não pago (entre outras medidas: seis meses de licença s/vencimento; diferimento de cinco dias de férias para o ano seguinte) como contributo para o reequilíbrio das contas deste grupo hospitalar. (mais ou menos, a versão moderna (capitalista) dos sábados comunistas da revolução de abril) link

Desta medida não se lembrou a Comissão de peritos, encarregada por CC de estudar e propôr soluções destinadas à sustentabilidade do SNS
link , ainda por cima, sugerida (voluntariamente?) pelo pessoal hospitalar:
«Maidstone and Tunbridge Wells NHS Trust said staff were being asked to work a day unpaid on an entirely voluntary basis. Our staff have suggested this idea to help reduce agency use as part of plans to stay within our budgets. This informal request was extended to all staff, and we've had doctors offering to work extra hours for free. This is not about saving our PFI, but getting our finances right."
CC, tem aqui a solução para o problema do trabalho extraordinário das urgências: conseguir que os médicos concordem (voluntariamente) na prestação HE gratuitas. É o chamado verdadeiro espírito empresarial (EPE) a funcionar.

1 Comments:

Blogger saudepe said...

Falta apurar se a sociedade exploradora prescinde de lucros futuros quando os houver.

Outra fórmula: pagamento com juros dos dias de trabalho adiantados pelostrabalhadores, quando o trust tiver melhores resultados.

1:42 da tarde  

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