A ANF promotora
O "consumismo farmacêutico" não pára de ser estimulado.
Atrevo-me a alvitrar que, para além destas facilidades de cartões e da subjacente estratégia de fidelização de clientes, promoções ao consumo, etc, poderão vir a caminho outras inovações.
Suspeito que poderá estar na calha um "onda de expansionismo" do negócio, onde entrarão segmentos de mercado relacionados, por exemplo, com sectores específicos de alimentação, para além de consolidar posições nos sectores de higiene, cosméticos, etc. Os bens de consumo sobre a mira implacável da expansão e diversificação dos negócios.
Tudo isto acompanhado de uma cultura de negócio suportada por por agressivas técnicas de marketing, uma rede de pontos de venda estrategicamente colocada e, agora, uma política de preços e promoções sedutora (os cartões são o menos).
Nada disto nos deve admirar. É o redimensionamento, nos tempos de globalização.
Tudo começou por exemplo pela venda de "águas minero-medicinais" (como Pedras Salgadas), fraldas descartáveis, leites de substituição maternos, condom´s, etc., nas Farmácias.
Depois promovem-se slogans do tipo:
"Tome Melhoral - não faz bem, nem faz mal!".
E assim por diante...
Trailler do (meu) filme: "A semana de JC"
2ª.f e 6ª. f - reivindicando, no MS, o papel de parceiro na Saúde.
3ª f e 5ª. f - ajustando estratégias no sector de distribuição e grande retalho;
4ª. feira - marketing e promoção;
Sábado - rede de informação.
E ao 7º. dia, como nos termos biblicos, Deus descansou...
É-Pá
Atrevo-me a alvitrar que, para além destas facilidades de cartões e da subjacente estratégia de fidelização de clientes, promoções ao consumo, etc, poderão vir a caminho outras inovações.
Suspeito que poderá estar na calha um "onda de expansionismo" do negócio, onde entrarão segmentos de mercado relacionados, por exemplo, com sectores específicos de alimentação, para além de consolidar posições nos sectores de higiene, cosméticos, etc. Os bens de consumo sobre a mira implacável da expansão e diversificação dos negócios.
Tudo isto acompanhado de uma cultura de negócio suportada por por agressivas técnicas de marketing, uma rede de pontos de venda estrategicamente colocada e, agora, uma política de preços e promoções sedutora (os cartões são o menos).
Nada disto nos deve admirar. É o redimensionamento, nos tempos de globalização.
Tudo começou por exemplo pela venda de "águas minero-medicinais" (como Pedras Salgadas), fraldas descartáveis, leites de substituição maternos, condom´s, etc., nas Farmácias.
Depois promovem-se slogans do tipo:
"Tome Melhoral - não faz bem, nem faz mal!".
E assim por diante...
Trailler do (meu) filme: "A semana de JC"
2ª.f e 6ª. f - reivindicando, no MS, o papel de parceiro na Saúde.
3ª f e 5ª. f - ajustando estratégias no sector de distribuição e grande retalho;
4ª. feira - marketing e promoção;
Sábado - rede de informação.
E ao 7º. dia, como nos termos biblicos, Deus descansou...
É-Pá
5 Comments:
O preço desta iniciativa é o marketing da ANF, sobre a qualidade do atendimento das farmácias, começar a soar a oco.
Mas não era isto - estimular a concorrência e deixar o mercado funcionar - que o É-Pá queria?
Estava à espera de quê?
Caro mário de sá peliteiro:
Se a concorrência de que se falou e discutiu na legislação sobre a propriedade das farmácias é isto, então estamos a confundir a estrada da Beira com a beira da estrada.
Todavia, existia um facto que tinha como certo.
Algum dia a máscara havia de cair.
Algum dia haveríamos de entender a substância da argumentação da ANF, defendendo que o modelo anteriormente vigente, que dava o exclusivo da propriedade das farmácias aos farmacêuticos, é o que "melhor serve os interesses dos doentes".
Demorou menos do que era esperado.
Mark Twain dizia:
"Há três espécies de mentiras: as mentiras, as mentiras sagradas e as estatísticas".
Desta trilogia de Twain, algo já caíu.
É só ver-se ao espelho.
Caro É-Pá,
Percebi, o É-Pá defendia uma concorrência nas farmácias do tipo Miguel, Rafael e Gabriel.
Por essas e por outras é que o Abel Mateus vai para a rua.
Este projecto da ANF dá-me vómitos e é profundamente lamentável sob o ponto de vista técnico.
No entanto, resulta de uma postura pragmática de quem se adapta à nova realidade legislativa do sector.
Não percebo como é que as mesmas pessoas que em tempos eram os maiores defensores do liberalismo no sector farmacêutico aparecem agora, quais virgens ofendidas, a reagir de forma comichosa a uma medida que é apenas o início da aplicação dos princípios que eles próprios sempre defenderam.
Neste aspecto, CC esteve bem ao encarar a situação de forma natural e a remeter a análise de eventuais problemas para as autoridades fiscalizadoras.
Eu, por mim, sou contra, tal como fui contra desde o princípio.
Em relação aos melindres que entretanto surgiram, volto a parafrasear Adriano Correia: é espantosa a capacidade que todos temos de nos surpreendermos com aquilo de que estávamos à espera...!
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