sábado, dezembro 1

Maldades do Sócrates


Lá tivemos direito a mais um torneio de números, sobre os níveis de adesão à greve, entre o Governo e os Sindicatos.link

Pergunto-me se este repetitivo "jogo" já não poderia ter dado origem a uma nova fonte de rendimentos da Sta Casa da Misericórdia de Lisboa, através de um concurso de apostas múltiplas.

Independentemente destas guerras de alecrim e manjerona e destes floreados, as declarações de Sócrates, hoje, lá longe, na India, afirmando: "...que os esforços que têm sido pedidos aos funcionários públicos "nos últimos 5 anos" só produziram resultados nesta legislatura.", mostram a infinita hipocrisia como, neste País (melhor seria dizer neste Mundo), se governa por "timmings".

No meio desta hipocrisia, hoje, muitos trabalhadores da AP (peço desculpa ao Dr. João Figueiredo pelo meu atrevimento) fizeram greve e, no próximo mês, vão deixar de receber uma parcela, com muita probabilidade, de um exígua remuneração.

As declarações de José Sócrates, na India (não quis falar sobre números...), e o eco assumido por João Figueiredo, em Portugal, sobre esta greve, fizeram-me lembrar Voltaire, um distinto iluminista, que afirmava ser a dissimulação uma virtude de reis e das camareiras.

Esta a maldade a que, no fim deste dia, julgo ter direito!

Com a devida vénia e solicitação da benevolência de dispensa de direitos de autor ao Prof. Santos Silva...
É-Pá

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1 Comments:

Blogger Hospitaisepe said...

E AS MALDADES do ANÍBAL

O Presidente da República, perante a crescente contestação que a nova Lei dos Vínculos Carreiras e Remunerações da função pública, que culminou nas últimas semanas com as críticas dos magistrados, optou por entregar a lei ao Tribunal Constitucional para esclarecer todas as dúvidas que o documento lhe suscitou. Na realidade, o Chefe de Estado não pôs em causa o essencial da lei – a passagem em bloco da maioria dos funcionários públicos do actual vínculo vitalício para o novo regime de contrato de trabalho, semelhante ao do sector privado – o que poderia ser lido como um braço de ferro com o Executivo. Mas a verdade é que o Governo de José Sócrates também não poderá levar a sua avante sem passar primeiro pela chancela do Tribunal Constitucional. A lei até poderá ficar exactamente na mesma. Mas uma coisa é certa. A progressão na carreira dos funcionários públicos não será possível em Janeiro de 2008 tal como o Executivo prometeu. Mais uma queixa a juntar à lista do descontentamento que leva hoje a função pública à greve.
DE 30.11.09

5:07 da tarde  

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