terça-feira, fevereiro 12

Conservadorismo de esquerda


Por conseguinte, enganam-se deliberadamente os que não querem ver que a alternativa à política de modernização e racionalização dos serviços sociais públicos não consiste em insistir no modelo tradicional (e caminhar para o seu inevitável colapso a médio prazo), como quer a esquerda conservadora, mas sim em seguir as receitas da direita, suprimindo a responsabilidade colectiva por serviços públicos universais e substituindo-a, quando muito, pela garantia supletiva de "serviços mínimos" para quem não possa pagar a sua prestação privada. A opção (de esquerda) devia ser óbvia.link
vital moreira, JP 12.02.08

2 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

... e depois há as opções do nada, da baixa auto-estima e de desprezível vaidade. Francisco George, veio, em tempos, mostrar-se ofendido com o9 incumprimento da Lei do Tabaco, ameaçando demitir-se. Isso, foi em tempos. Hoje, ... bem, hoje, contenta-se em clamar (não reclamar!") publicamente, que há quem, troque os dísticos à noite - de vermelho para azul.

10:22 da tarde  
Blogger e-pá! said...

OH!
BLOODY MARIE
(without cholesterol & saturated fat)

Como foi possível a Vital peorar tanto sobre sobre a iniquidade daqueles que em cada esquina anunciam a destruição do estado Social e, em cima do acontecimento, passar ao lado da maior taxa de desemprego, nos últimos 21 anos?

Finalmente, compreendi - depois de ler & reler Vital Moreira com os repetitivos remoques "Mais uma prova da destruição do Estado social", a asserção de José Socrates numa cimeira de Bruxelas em 2006 na presidência austriaca:
"importa desfazer um mito: o de que elevados níveis de protecção social provocam maior desemprego".

Está encontrado, o indetectado mal a que Vital virou as costas.
O Melhor será começar a destruir o Estado Social - e lá conseguirmos os tais 150.000 empregos que Socrates prometeu para os 4 anos de legislatura.

Ah! Vital. Les temps changent...

"Au temps des jupes-culottes, j'étais cool à l'école
Mangeais à la cantine, y avait pas de vache folle
A la télé, j'étais fana d'Ayato
Dans la rue, c'était l'aiguiseur de couteaux
Le must à l'époque était le pat d'Eph
Folon, Gilles Villeneuve et Michel Polnareff
Créateur d'avant-garde avant Gaultier
Je choquais, mes blue-jeans avaient quatre ourlets
Tu peux me nommer rappeur nostalgique
Néo-romantique aux actions bucoliques
Avant pour les gosses les grands étaient des mythes
Regarde, maintenant c'est les parents qui flippent

Les temps changent
...."

4:14 da tarde  

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