segunda-feira, fevereiro 18

Space Shuttle Mission


IN HOSPITALS...

O volume do negócio consolida-se e já vamos nos 100 Milhões de euros!

Em 24-07-2006 O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses pediu ao então ministro da Saúde "medidas excepcionais" para resolver o problema do transporte de doentes e avisou que este serviço pode "paralisar" por falta de recursos financeiros.
Em declarações à Agência Lusa, Duarte Caldeira afirmou que o custo da prestação deste serviço está estimado em 58 cêntimos por quilómetro, mas o Ministério da Saúde paga apenas 37 cêntimos.
A 37 centimos/Km , fizeram-se várias idas e voltas à lua!
Podemos transformar os Bombeiros na Space Shuttle mission.

As licenças para o transporte de doentes para tratamento em diversas especialidades hospitalares e em centros de saúde estão a gerar uma "guerra" entre bombeiros, empresas privadas e taxistas.
Pudera, são 100 milhões de euros!

E o negócio tem nuances...
1 ambulancia de socorro transporta vários doentes na arrumação típica do "taxí indiano", polivalente, onde entram e se apeiam passageiros (doentes), pelo caminho, de acordo com as diferentes localizações das instituições. Ao fim da manhã o processo inverso de recolha.
Pelo meio a regra: 1 doente paga 1 ambulância.

Em minha opinião a IGAS chegará rapidamente à conclusão de que o nº de ambulâncias mobilizadas diáriamente para levar doentes a tratamentos, consultas, urgências, excede largamente o imenso parque móvel das ambulâncias disponíveis pelas corporações, acrescido pelas ambulâncias privadas e deslocções em automoveis de aluguer.
Donde, facilmente se conclui existir uma rede de exploração de serviços de socorro pré-hospitalar.

Sendo o custo estimado em 58 cêntimos/Km e pago a 37 cêntimos/Km como pode dar lucro?

A IGAS, encontrará rapidamente a resposta que, Duarte Caldeira, anda, há anos, a tentar esconder.
É-Pá

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2 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

Caro È-pá:
Será assim tão simples?
E as "instituições de acolhimento" (hospitais, C.S, Clínicas Convencionadas and so one) têm registos dos doentes recebidos alocados a ambulância X ou Y? Ou antes, recebem por ex. indivíduos, provenientes do exterior transportados por ambulância de socorro, para jantar nas suas instalações?
E... quantas réplicas deste caso existirão sem que possa fazer-se tal imputação?

12:50 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Caro naoseiquenome usar:

Estou plenamente convencido de que não será tão simples.

Do que estou convencido é que se a IGAS levar até às últimas consequências, a investigação em curso, vamos aprender algo.

100 milhões de euros, é um bom orçamento!

Se calhar até vamos compreender a guerrilha que se arrasta há anos com o INEM...

De repente, sou possuído por indefinidos e pouco claros receios e terrores (provavelmente miragens...) que a Saúde possa transformar-se num local mal frequentado.

Será porque alguns entenderem que poderá ser o melhor negócio a seguir ao das armas?

11:26 da manhã  

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