sábado, abril 19

MCSP, clarificação precisa-se


Acta da Reunião nº 4/MCSP II

Local, data e horário: Sede; Lisboa – 7 de Abril, das 10,30 às 17,30 h.
Participantes: Luís Pisco; José Fragoeiro; João Moura Reis; Laura Marques; Arquiminio Eliseu; Horácio Covita (T); Cristina Correia; João Rodrigues; José Luís Nunes; Maria Manuela Branco; Maria do Carmo Ferreira; António Rodrigues; Carlos Nunes; António Jorge Barroso; Henrique Botelho; Lurdes Guerreiro; Armando Brito de Sá.
OT: • Convocada pelo Coordenador da Missão – Dr. Luís Pisco, sem Ordem de Trabalhos
previamente definida . (...)

A pretexto de pedidos de demissão, uns concretizados e outros não, na Missão dos Cuidados Primários de Saúde foi desencadeada uma campanha de mistificação e de deturpação intencional de factos ocorridos, tentando inventar razões para comportamentos de contornos pouco claros.
A justificação principal para as ameaças de demissão do coordenador da Missão, surgida nalguma imprensa, assenta em acusações caluniosas e ignóbeis de que algumas pessoas pertencentes a uma estrutura médica teriam exigido quotas de nomeações para futuros agrupamentos de centros de saúde e que teriam querido " tomar o poder" dentro daquela entidade, procurando afastar o seu coordenador.
A leitura da Acta da reunião da Missão em que o referido coordenador transmitiu a sua decisão de se demitir, mostra que as razões por ele apresentadas nada têm a ver com "quotas" ou com tentativas de tomada do poder.
E mais, como se pode ver a partir da 4ª página do anexo, os membros da Missão transmitiram a sua concordância com o conteúdo da ACTA.
Deste modo, estão á vista os princípios que regem o comportamento político e institucional de algumas pessoas.
Acusam uns de estarem a fazer um golpe para mais facilmente dissimularem que são eles que, de facto, estão a fazer o deles.
É uma vergonha .

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3 Comments:

Blogger e-pá! said...

Para mim pouco haverá a clarificar sobre os recentes acontecimentos relativos aos MCSP e que continuam a colocar no epicento da pungente questão o Dr. Luis Pisco.

O coordenador da MCSP tem capacidade, competencia e prestígio profissional para coordenar e levar a bom porto a RCM nº. 60/2007?

Em meu entender parece-me que não. Quantos mais documentos vão vendo a luz do dia sobre este assunto, maior é a convicção de que não!

E julgo que esta clarificação estará há muito tempo feita (não é necessário referendar...) na mente dos profissionais que, de momento, integram as USF's (médicos, enfermeiros e administrativos).

A clarificação que falta é outra. Quanto mais tempo durar o Dr. Pisco a coordenação da MCSP, menor são as possibilidades de haver qualquer reforma dos CSP.

Aliás, existe outra coisa que me espanta.
A MCSP parece-me um organismo corporativo, formado à boa velha maneira de reunir figuras avulso, com uma única, mas sagrada, condição: a fidelidade ao chefe.

De resto, tem por lá membros integrados pelas mais diversas razões. Uns porque exercem ofícios outros porque navegam em áreas correlativas.
Nem vale a pena esmiuçar.

O exemplo é triste, pobre.
A primeira e essencial clarificação é a seguinte:
A MCSP sendo um orgão colegial, como é regra nos regimes democráticos, a demissão do coordenador ou da maioria dos seus membros deveria levar obrigatóriamente à demissão de toda a Missão.
De resto, assistimos a um degradante espectáculço para o colectivo da MCSP que, por tabela, vai afectar a Ministra da Saúde.
Não pessoalmente. Os protagonistas sobreviventes não valem isso.
Vão afectar a Srª. Ministra na missão e incumbência de reformar os CSP, numa fase em que há graves problemas de recursos humamnos no seio da MGF.

Na minha modesta opinião a clarificação necessária passa pela vassourada...!

A clarificação suficiente, é um problema político, mais dificil mas ao alcance do MS.

Todos temos presentes as sábias palavras de François Chateubriand:
"Os acontecimentos fazem mais traidores do que as opiniões"...

5:35 da tarde  
Blogger PhysiaTriste said...

O Professor Machado Vaz escrevia, há dias,no Murcon:

“No Algarve, para falar a colegas de Clínica Geral. Com enorme prazer:). Nesta época de super-especialização desenfreada, eles tornam-se cada vez mais a base da Medicina que acolhe de braços abertos cada nova descoberta tecnológica, mas para a aplicar à relação médico-doente, às narrativas de vida, à visão holística da pessoa que sofre, e não à Doença que habita - por capricho:) - aquela pessoa azarada.”

Gostei tanto da descrição do Clínico Geral feita pelo Professor que anotei a frase, mal imaginando que, passado tão pouco tempo, teria motivos para a recordar.

Será que os Missionários estão a precisar de apoio dum Clínico Geral?

7:34 da tarde  
Blogger Unknown said...

A propósito de Actas envio transcrição de Pergunta colocada na Net de um Missionário não Demissionário - Aceitamos sugestões para descobrir o autor desta frase. - "Continuar em funções após 12 de Abril. Se assim for, a MCSP é reestruturada, passando as ERA para as ARS e a MCSP passa a ter uma pequena equipa com consultores para a área da implementação dos ACES, impondo uma determinada quota para a escolha directa de Directores executivos. provavelmente, mtos Missionárias e das ERAs deverão ser futuros DE indicados pela MCSP;

12:41 da manhã  

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