sábado, julho 12

Coitado do crocodilo


PKM, saiu de novo em defesa dos “Privados na Saúde” link

... c) Os privados sobrevivem à custa do Estado? Este argumento é completamente falso e demonstra apenas alguma, notável, ignorância. Por isso, deve ser discretamente perdoado. Convém notar, porém, que a preocupação para as políticas de saúde deve incidir na elevada dependência dos prestadores privados nos seguros de saúde e nas pressões negociais de preços baixos e esmagamento de margens a que estão a ser submetidos. Estas são preocupações para uma Entidade Reguladora da Saúde ao serviço do melhor interesse público o que, infelizmente, está distante da actual realidade nacional de subjugação da intervenção de regulação na saúde à agenda eleitoral do partido do governo.
d) Os prestadores privados não promovem qualidade no SNS? Não tivesse sido o 1º hospital português com acreditação total de qualidade o único hospital público com gestão privada, esta seria uma premissa difícil de comentar. Ou seja, quem consegue explicar porque é que tão poucos hospitais públicos têm condições para obter a acreditação total de qualidade? Se a regulação exigisse a acreditação total como critério fundamental para se obterem contratos de prestação de cuidados de saúde com o Estado, uma grande parte dos hospitais públicos ficaria excluído. Quem quer discutir políticas de qualidade em saúde a sério? Ou preferem desinformar discutindo uns casos seleccionados para a propaganda eleitoral? PKM DE 10.07.08

Qualidade dos hospitais privados
O professor Kuteev escreve como se todos as unidades privadas, fossem "hospitais da luz" . Mas a realidade da exploração privada de cuidados no nosso país é bem diversa. Há por aí muita chafarica a funcionar só para fazer dinheiro.

Em Lisboa, se um filho meu tiver um problema grave de saúde prefiro levá-lo à urgência de São José ou de Santa Maria. Porque estes hospitais dispensam os melhores cuidados de saúde. Os privados, apesar do salto qualitativo recente, ainda lhes falta muito trabalho e investimento para atingirem a qualidade do sector público.
Quanto à acreditação total de qualidade, qualquer hospital de nível médio pode obtê-la desde que tenha dinheiro é esteja disposto a pagar o dispendioso serviço.

Partilho a apreensão do visto: " Preocupa-me que surjam tantas denúncias relativamente ao que se passa no público e se seja tão tolerante quanto à qualidade do privado. O Público tem que cumprir escrupulosamente as boas práticas definidas pelos Colégios de Especialidade da Ordem, enquanto que os privados definem e praticam as regras para si estabelecidas.Pergunto, quantos unidades privadas no País mantêm há anos uma urgência aberta estando todas as especialidades de chamada? Quantas parturientes não são admitidas e atendidas pela Enfermeira Parteira de serviço sendo o Obstetra, sim o Obstetra, porque na maioria dos casos não se trata de uma equipe médica, chamado na hora? Quantas crianças nascem nestas condições sem ter um Pediatra a assisti-las. A Ordem dos Médicos tem tido a preocupação de verificar a idoneidade das unidades privadas ou só actua mediante denúncias?"

Se os privados sobrevivem à custa do Estado?
Basta consultar a extensa lista de hospitais e clínicas privadas convencionados para as cirurgias do Sigic link : British Hospital, Casa de Saúde da Boavista, Casa de Saúde de Guimarães, Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade, Clínica Europa, Clínica Particular de Barcelos, Clínica de Montes Claros, Clínica Central de Oiã, CLINIGRANDE - Clínica da Marinha Grande, Fundação Nossa Senhora da Guia, - Hospital de Avelar, Hospital Arrábida, Gaia , Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, Hospital da Misericórdia de Évora, Hospital da Ordem Terceira de São Francisco da Cidade, Hospital de São Louis, Hospital de Valpaços, Hospital Particular de Viana do Castelo, Hospital Particular do Algarve, Hospital Privado São Gonçalo de Lagos, Hospital Privado Santa Maria de Faro, Hospital São João de Deus, HOSPOR - CLIPÓVOA HOSPOR, Hospital de Santiago INTERCIR, Centro Cirúrgico de Coimbra SANFIL, Casa de Saúde de Santa Filomena, SURGIMED - Centro Médico Cirúrgico de Santarém.

“Agentes da desinformação”
Caro professor, com esta sua tirada fez-me lembrar a anedota do crocodilo, que face à ameaça de liquidação dos animais da floresta com bocas de grande porte, exclamava condoído: “Coitadinho do hipopótamo!”.
As suas crónicas, o professor sabe-o, não nos inspiram confiança. Não por qualquer questão ideológica ou diferença de pontos de vista. Mas pela qualidade intrínseca das mesmas . O professor não discorre, não analisa os temas que lança na praça pública. Limita-se a debitar material avulso, colado a custo, em prol da sua campanha de marketing em defesa do investimento das empresas privadas que actuam no sector da saúde.
hospitalepe

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6 Comments:

Blogger Tá visto said...

No seu artigo “Os Privados na Saúde” PKM brinda-nos, uma vez mais, com algumas ideias boas e outras originais. Pena é que as originais não sejam boas e as boas não sejam originais. No seu afã de defender os privados a todo o custo, nalgumas das suas crónicas PKM põe a nu o seu desígnio indo ao ponto de se contradizer.

Atente-se numa dessas ideias:

PKM >>Ainda assim, importa referir que não há evidência de que as PPP sejam uma mais valia para o Estado do ponto de vista da gestão de cuidados de Saúde. Pelo contrário. O sector privado tem enormes dificuldades em gerir e rentabilizar, como é seu objectivo natural, hospitais generalistas. Assim, recomenda-se a concentração do seu papel nas estruturas e nas tecnologias de diagnóstico no sentido de libertar recursos no lado do Estado. Este é um caminho para a sustentabilidade.<<

O que PKM nos vem dizer é que em Saúde os Privados não têm vocação para gerir o que dá despesa sendo exímios administradores do que dá lucro - La Palice não diria melhor. Dito de outra forma, deixem-se os hospitais generalistas, com os seus doentes idosos, crónicos, com patologias pesadas, ao cuidado da gestão pública e entregue-se aos privados a “carne limpa da saúde” que são as especialidades médicas e cirúrgicas com forte componente de técnicas de imagem.
É, que se queira quer não, esta a filosofia do Sector Privado no nosso País, sempre mais preocupado em investir no que é rentável que em dar resposta às necessidades de Saúde Pública. Tal não significa porém que não tenham um papel a desempenhar particularmente na área do ambulatório, onde é preciso aproveitar a sua vocação para tratar patologias simples que exigem procedimentos de fácil reprodução, numa perspectiva de complementaridade ao SNS.
Não se trata pois de uma questão de preconceitos em relação aos Privados, é o próprio PKM a reconhecer que não lhes está na massa do sangue gerir e rentabilizar hospitais generalistas, que é o que são a grande maioria das unidades do SNS. Parece-me pois que mais importante que invocar em defesa dos privados modelos de saúde de outros países é atentar na realidade do País que somos e discutir medidas para melhorar o SNS que temos.

10:02 da manhã  
Blogger xavier said...

Temos de desdramatizar esta "guerra", promovida por alguns agentes que dela tiram proveito.

Estou plenamente de acordo com a ministra da Saúde quando defende:

"Não temos nada contra o privado, temos é que desenvolver o público para que ele possa ser forte e competir com o privado".

"É importante que possamos desenvolver os serviços do SNS para que eles possam reter os seus profissionais".

2:44 da tarde  
Blogger e-pá! said...

O artigo de PKM é, passe o exagero, o "must" do seu pensamento político.
Nada, ou quase nada, Manuela Ferreira Leite pode acrescentar a tão rebuscada e ardilosa argumentação.
Felizmente, o autor, começa a clarificar o seu posicionamento ideológico, depois de um inglório esforço para escondê-lo.
O seu posicionamento de sempre foi "gato escondido com o rabo de fora", mas agora, descarnaram-lhe a toca onde se acoitou durante muito tempo.

As questões que coloca sobre a equidade do SNS depois da catalinária, absolutamente verrinosa, produzida pela Engª. Isabel Vaz, tentando justificar a diversidade dos tempos de espera dos beneficiários da ADSE perante os seus “cosmopolitan pocket fools”, que o Prof. PKM, em jeito malabarista de, certo modo, atabalhoadamente, retoma, para arremessar contra o sector público, as culpas da não resolução da equipade num sistema universal (não é só para os endinheirados) deixou-se intrigado, a pensar:
- Será que o insigne e preclaro professor da ENSP, considera, p. exº., os “offshores” serem a mesma coisa que instituições de solidariedade social, filantrópicas ou de beneficiência?

Não ficaria admirado!

3:40 da tarde  
Blogger Hospitaisepe said...

Vem a propósito desta discussão o excelente post do contra corrente:

Concorrência na saúde, a que preço?

O DE, volta e meia, brinda-nos com um jornalismo algo alinhado com o interesse dos Grupos Privados de saúde, exceptuam-se as peças escritas do genial Pita Barros (PPB) e pouco mais. Compreendemos porque o jornal dá mais audiência e voz aos que não se cansam de repetir os benefícios que a «concorrência» e a actividade daqueles, sempre «eficiente», trazem ao SNS. O que não é aceitável é a dualidade repetida: glorificação para aquelas posições (ideológicas), silêncio quando não manipulação, para os que defendem o desenvolvimento e o reforço da sustentabilidade do SNS.

Todos conhecemos as virtudes da concorrência quando actua plenamente: eficiência generalizada com redução de preços até ao limite da percepção do lucro normal, inovação na «indústria», melhor qualidade e serviço para o consumidor. Mas também sabemos que na saúde não existem as condições para a dita (perfeita) funcionar: consumidor não está informado, nem paga o que consome; não há publicitação dos melhores e piores prestadores; produto não é homogéneo; existe forte poder de monopólio (por exemplo nos hospitais); não existe tendência para o preço ser ajustado (para baixo), com mais prestadores. Este quadro agrava-se quando, como acontece em Portugal, o Estado se revela fraco na regulação, na organização e no controlo.

A saúde privada, com poucas e honrosas excepções, «concorre» com o Estado utilizando os trabalhadores daquele, quando não também a informação e o conhecimento dos doentes que naquele estão à espera – por vezes com os meios do Estado, como quando se faz circular o doente pelo SNS para fazer exames (dispendiosos) e depois ser operado no privado.
Os prestadores independentes e com quadro de pessoal próprio, não existem em Portugal. Seja aristocrata da medicina (barão), capitalista (banqueiro) ou provenha de “La Rue” todos procuram e assentam os seus hospitais e casas de saúde em convenções e contratos com o SNS. Como diz o Resingão «agora o diabo seria ver o H. Luz sem ADSE, CV sem contrato com a ARS, … ».
Em que sector de actividade isto seria admitido? Pois no DE vemos os grupos privados de saúde a defender este status quo com desenvoltura e à vontade, reivindicando para eles, e para a tal concorrência, a melhoria de eficiência dos hospitais públicos.
Afirmam também que a melhor opção para a população seria o Estado só regular e pagar. Esquecem-se de referir que a eficiência na saúde não pode ser medida pelo custo do acto (eficiência técnica), porque então o prestador que multiplique actos (por ex., faça consultas e exames desnecessários) pode apresentar custo baixo mas o custo para a sociedade será elevado. A nível macroeconómico temos o exemplo dos EUA – em que a prestação é privada, ainda que na esmagadora maioria, não lucrativa –, com um sistema reconhecido como ineficiente, iníquo (48 milhões sem acesso) e com sustentabilidade duvidosa, apesar de ser o país mais rico do mundo.

Há estudiosos que concluíram que o mercado na saúde não racionaliza, não garante equidade nem eficiência (controlo de custos). Por exemplo J. White (The Milbank Quarterly, vol. 85, nº 3, 2007):
• «any kind of equitable guarantee of access requires the strong hand of government to mandate the necessary redistribution».
• «any form of cost control requires effective limits on prices, and that will work better through some sort of coordinate payment system than relying on selecting contracting by multiple purchasers».
• «the failure to rationalize the medical care system through the market is not accidental».

A saúde privada em Portugal actua na margem/saprofitamente face ao SNS, sabendo-se que a quase totalidade dos casos complexos e graves são desenvolvidos no SNS, que é onde se encontra a verdadeira qualidade dos actos e segurança clínica. Ainda assim o que vemos na saúde privada? Preços elevadíssimos, acima da média da EU.

Por isso um doente que paga milhares de contos por uma operação privada ou vinte contos por uma consulta dificilmente anteciparia, com satisfação, a saúde que resultaria da generalização daquela prática, em que ninguém se iria vangloriar da eficiência da «privada» (salvo os prestadores e as «sereias» do DE).
Assim não sobra alternativa que não seja defenderem que o Estado tudo deve pagar, o que nos remeteria ou para um sistema do tipo dos EUA (com custos elevados e problemas de equidade) ou para grandes aumentos da despesa pública. Estes aumentos resultariam em maior carga fiscal, que ninguém deseja nem defende – daí ser pura e simplesmente escamoteada pelos defensores de um Estado só regulador e pagador.

Não é defensável substituir o SNS por sistema assente na generalização da convenção com privados, por exemplo do tipo da praticada pela ADSE. Nesse sistema não há gestão da procura nem coordenação de cuidados, e o doente, dada a ignorância do que precisa, pode ser conduzido ao consumo de actos (exames, consultas, medicamentos) de necessidade e justificação nem sempre fácil. Deste sistema resultaria utilização excessiva de serviços de saúde pelo doente, tanto mais que a grande maioria da factura é paga por outrem (contribuinte).

A experiência Portuguesa nesta área tem sido negativa, verificando-se:
• Ausência de gatekeeping, de coordenação de cuidados, de revisão de utilização e auditorias clínicas;
• Resultados fracos na gestão da contratação – seleccionar, fixar o preço, limitar o volume, avaliar prestadores;
• Ineficácia no controlo de facturas e no combate à fraude.

A sua generalização seria, no mínimo, precipitada podendo raiar a irresponsabilidade económica e orçamental. Seria um desperdício global que a população e a economia (competitividade) iriam depois pagar caro. É que, como se dizia num editorial do DE:
• «o principal problema da saúde são os grupos parasitários … sejam grupos privados que fornecem todo o tipo de serviços e produtos quase sem controlo, sejam grupos de funcionários …. ».

Em Portugal, como diz PPB, «… os mesmos actores têm capacidade de criar lista de espera, seja por alteração da indicação clínica para operação seja por redução da capacidade no próprio sector público» e resolvê-la onde der mais jeito (privado), daí a conclusão do ilustre professor «o pagamento ao sector privado para resolver listas de espera … no privado é a forma mais rápida de introduzir efeitos perversos nos sistema». Daí a recomendação para «…uma melhor organização da capacidade disponível» e para procurar «… soluções de como fazer mais e melhor com os recursos existentes…».

Todos sabemos que a reforma do SNS, aí incluindo a melhoria da sua gestão, é vital para a sua sobrevivência e eficácia (futuras). Por isso termino dando-lhe voz: organizem-me, porra!
Contra corrente

O texto acima é o exemplo de uma análise cuidada, conhecedora, intelectualmente honesta sobre o debate Público/Privado da Saúde. Não se limitando a lançar ideias mal digeridas a servir de achas para alimentar polémica.

Não há concorrência com o sector privado a quem cabe um papel de complementariedade. Em Saúde a concorrência traduz-se sempre em prejuízo dos doentes e favorecimento dos interesses de quem faz da Saúde um negócio altamente lucrativo.

3:45 da tarde  
Blogger Clara said...

Manuel Delgado e a convergência de modelos de gestão pública e privado da Saúde.

Segundo MD, o modelo de gestão hospitalar público evoluiu do tradicional sector público administrativo (SPA) para o Sector Empresarial do Estado (SEE), primeiro através do modelo S.A e, depois, através do modelo actual, EPE (Entidade Pública Empresarial). Esta evolução traduziu-se numa aproximação entre modelos de gestão em duas áreas essenciais: compras de bens e serviços e recursos humanos.

Na primeira, a grande vantagem foi a introdução de regras mais flexíveis e expeditas e a possibilidade reforçada de negociação de preços e condições de fornecimento. Já no que toca aos recursos humanos, os benefícios assentam na introdução do contrato individual de trabalho e, consequentemente, com a possibilidade de individualizarmos remunerações e condições de trabalho.
De salientar também o facto de ser possível ao nível das ferramentas de gestão e dos modelos de controlo, aproximar a gestão pública da gestão privada .

No entanto, quanto à dimensão estratégica do negócio há diferenças substanciais, porventura dificilmente conciliáveis .

A perspectiva pública privilegia estratégias focadas nas necessidades prioritárias da população que servimos, ou seja, a carteira de serviços tem que contemplar, prioritariamente, as doenças dominantes e que provocam maiores riscos para a saúde e qualidade de vida das populações.

Já a perspectiva privada, privilegia estratégias focadas na rentabilidade dos investimentos, seleccionando devidamente os nichos de mercado em que nos vamos especializar, com o objectivo de criar margens de lucro que remunerem convenientemente o capital investido. Enquanto o sector público se preocupa, essencialmente, com os resultados em saúde e bem-estar para a população, o sector privado, assenta em pressupostos de gestão baseados na eficiência da prestação e na competitividade pelo binómio preço-qualidade (conforto), conferindo níveis de satisfação compensadores para os seus clientes.

Todavia, à medida que os modelos de financiamento evoluem para uma maior competição entre as diferentes formas de seguro, verifica-se uma maior aproximação entre a filosofia gestionária do sector público e do sector privado. No modelo público, a contratualização de serviços permite hoje explorar com sucesso tipos de prestação de cuidados mais custo-efectivos que dão sustentabilidade às contas dos hospitais, não só pelo controlo dos custos, mas também pela geração de novas receitas.

Já no modelo privado, a diversificação da oferta, mesmo para além do que é aparentemente mais rentável e isento de riscos, é absolutamente crucial para que as respostas a uma procura exigente e diversificada, sejam contínuas, permanentes e integradas. A ideia, ainda dominante, de que a oferta privada está concentrada em patologia cirúrgica frequente e menos sofisticada, está em vias de ser ultrapassada.

Nota: O optimismo de MD em relação àprestação de cuidados do sector privado será posto à prova nos próximos anos.
Eu não tenho dúvidas sobre qual será o seu desfecho.
Começam a ser conhecidos os primeiros factos a comprovar que efectivamente a exploração privada dificilmente consegue compatibilizar o seu objectivo de gerar lucros com um serviço de acesso equilibrado, dirigido à generalidade da população segurada.
Começam a aparecer os primeiros casos de cidadãos com seguros de primeira e de segunda. Em que o utente da ADSE consegue facilmente marcação para uma primeira consulta de oftalmologia para a seguir ter dificuldade na marcação das consultas subsequentes o que o leva a optar, nos casos em que tem disponibilidade financeira, por um seguro privado de saúde. O "opting out" da ADSE já começou a funcionar, fruto das novas regras de acesso (do mercado concorrêncial) aos cuidados de saúde.

5:01 da tarde  
Blogger Clara said...

O comentário do Tá visto é excelente. Digamos que apanhou o PKM em cheio.
Todos nós de vez enquando temos de improvisar. Há no entanto limites. O mínimo de rigor tem de estar presente, especialmente em quem tem pretensões de fazer doutrina.

9:34 da tarde  

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