sexta-feira, julho 11

Eu não ia!


Se tiver um acidente grave vai a um Hospital Privado?
Responderam nâo : 146 (83%)
Reponderam sim: 30 (17%)

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3 Comments:

Blogger Joaopedro said...

A saúde privada em Portugal actua na margem/saprofitamente face ao SNS, sabendo-se que a quase totalidade dos casos complexos e graves são desenvolvidos no SNS, que é onde se encontra a verdadeira qualidade dos actos e segurança clínica. Ainda assim o que vemos na saúde privada? Preços elevadíssimos, acima da média da EU.
contra corrente

9:54 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Enfrentar o futuro

Num país onde algumas áreas públicas fulcrais para o desenvolvimento da democracia se distinguem por uma permanente disfunção, como as da Justiça e da Educação, a da Saúde, com todos os percalços e dificuldades conhecidas, desempenha-se honestamente da sua missão. Tem vindo a ser assim, ao longo dos anos, como gosta de repetir a presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Maria de Belém Roseira, lamentando, e bem, que esta realidade não seja interiorizada pelos portugueses.
Não significa isto, porém, evidentemente, que se possa adoptar uma atitude contemplativa dos êxitos alcançados, pois os problemas a resolver são inúmeros e difíceis. Aludimos, nesta edição, a dois deles, animados pela reiterada disposição da ministra Ana Jorge de defender o SNS.
O do transporte inter-hospitalar de doentes (pág. 12) é um desses desafios, de magna importância, como salienta Rui Ferreira, coordenador Nacional para as Doenças Cardiovasculares: «Uma grande problemática que vai ter de ser encarada de frente.» De facto, a optimização dos cuidados a doentes cardiovasculares pressupõe o acesso rápido a unidades apropriadas, também entre hospitais.
A fixação de médicos no SNS é outro desafio a vencer — com bom senso. Rui Guimarães, presidente do CNMI (pág. 2), exprimindo a sensibilidade dos jovens clínicos, traça um quadro de referência para o sucesso da iniciativa, que a responsável da tutela tomará certamente em consideração: «Qualquer convite para trabalhar no SNS, por parte do Ministério da Saúde, é muito bem-vindo por parte dos jovens médicos.» Convite, não convocação.
O SNS tem de continuar a ser aperfeiçoado, sem constrangimentos, com realismo, com determinação. Os problemas que se perfilam são complexos, serão cada vez mais complexos; o que se espera é que essa complexidade não faça esmorecer o ânimo de quem tem a responsabilidade de modernizar e tornar sempre mais eficiente uma das mais emblemáticas realizações da democracia em Portugal.

TEMPO MEDICINA, 2008.07.14

4:23 da tarde  
Blogger Economico said...

Embora concorde com o facto de estarem nos hospitais públicos os melhores meios técnicos ao dispor dos médicos existe algo que me preocupa de sobre maneira. Trata-se do facto de nos hospitais publicos não existir um único especialista depois das 16:00. O que me leva a concluir que todos os casos complexos são tratados nos hospitais públicos e os graves só serão os que têm custos elevados. Quem gostaria de arriscar uma infecção nosoconial no Hospital da Estefânia como já aconteceu a uma criança da minha familia? O Prof. Dr. Paulo K. Moreira não tem razão em tudo mas se pensar-mos nas condições de higiene e segurança de alguns dos nossos hospitais não há Kings Fund nem JACO que os acredite.

5:12 da tarde  

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