Hospital de Braga
A merecer melhor sorte
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou em 19.03.08 a decisão referente ao Hospital Amadora-Sintra passar a Entidade Pública Empresarial (EPE) a partir de 2009. Quanto ao futuro das PPP, JS entendeu que "as parcerias público-privadas são úteis para a construção; a gestão hospitalar, essa, deve permanecer pública".
Pouco depois desta decisão do governo em afastar a gestão clínica das PPP, CC entendeu que era chegada a altura de dar a conhecer em entrevista ao DE, a sua angústia em relação à descida de preço da proposta (225 milhões) que permitiu ao grupo Mello ganhar o concurso do Hospital Universitário de Braga. link
Resolvida a angústia de CC (?), aliviadas as futuras PPP da gestão clínica, compreende-se mal que se tenha mantido a confiança do Estado no Grupo Mello, relativamente à Parceria Público Privada do Hospital de Braga, uma das maiores e mais importantes unidades do país.
Pouco depois desta decisão do governo em afastar a gestão clínica das PPP, CC entendeu que era chegada a altura de dar a conhecer em entrevista ao DE, a sua angústia em relação à descida de preço da proposta (225 milhões) que permitiu ao grupo Mello ganhar o concurso do Hospital Universitário de Braga. link
Resolvida a angústia de CC (?), aliviadas as futuras PPP da gestão clínica, compreende-se mal que se tenha mantido a confiança do Estado no Grupo Mello, relativamente à Parceria Público Privada do Hospital de Braga, uma das maiores e mais importantes unidades do país.
Etiquetas: PPP Hospital de Braga
4 Comments:
SETE CANDIDATOS À CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL DO ALGARVE.
"Há sete consórcios candidatos à construção do novo hospital central do Algarve em regime de parceria público-privada, anunciou ontem o Ministério da Saúde.
Este concurso integra-se na segunda vaga daquele tipo de parceria em saúde e o elevado número de candidaturas deita por terra a tese de que os privados deixariam de ter interesse no programa depois de as parcerias deixarem de incluir a gestão clínica dos hospitais.
Com 549 camas, o novo hospital central do Algarve deve estar a funcionar em pleno em 2013. À construção candidataram-se consórcios liderados pela Soares da Costa, Edifer Construções, Mota-Engil, Ramalho Rosa Cobetar, Ferrovial Servicios, Somague Itinere e Teixeira Duarte. Até Setembro, serão seleccionados os três candidatos finais. "
JP, 09.07.2008, Alexandra Campos
COMENTÁRIO:
O caos previsto , subsidiário do total desinteresse dos investidores, nomeadamente pelo sr. Salavdor, depois do Governo ter encerrado a inclusão da gestão clínica nas parcerias nos HH's é mais um erro de avaliação de um dos "patrões" do Sector privado da Saúde.
Aliás, é curioso fazer um exame detalhado aos concorrentes do HH de Faro e tirar as convenientes conclusões.
Ao fim e ao cabo, trata-se do Requiem ao projecto de controlo da actividade privada no País e do posterior ataque, concertado e "fabricado" ao SNS.
O insidioso apelo ao bocote com recurso a uma cartelização não funcionou!
Um concorrente que durante o processo de selecção faz uma redução de 225 milhões em relação ao valor inicial como é que se pode considerar esta proposta séria?!
Depois assistimos às declarações dos habituais papagaios de serviço a dizer que o Estado faz muitos e muitos milhões de poupança.
Só podem estar a gozar connosco!
Em relação aos trabalhadores dos Hospitais de Cascais PPP, Braga PPP e Vila Franca PPP deixo aqui uma sugestão:
A constituição de um site onde sejam abordados temas de interesse comum.
O pessoal destes três hospitais vai ser lançado, sem apelo nem agravo, no quadro de disponíveis.
...«Não direi que passei noites sem dormir, mas interroguei-me muito sobre isto. Como é que devia reagir? A lei das parcerias não me permitia desconfiar do súbito baixar de preço, até porque para desconfiar teria de estudar a proposta de fio a pavio, o que demora meses. Portanto não tinha possibilidade de saber se aquela baixa súbita no calor da disputa e da litigância entre ambos correspondia a ganhos de eficiência ou se havia um risco artificial. E mantenho a angústia. Como é possível baixar 20% de repente? Ou a primeira proposta foi muito mal calculada ou a segunda é muito generosa e tem algum vício redibitório, ou seja, alguma coisa que não se vê à primeira e que se pode virar contra o Estado. Isto é muito difícil de resolver. Podemos estar a deixar uma embrulhada para o sucessor...»
Quer dizer, Correia de Campos vem agora lamuriar-se no ombro amigo do jornalista do DE. E quando podia fazer algo, deixou correr.
O que se pode esperar de um concorrente que para ganhar comete semelhante irresponsabilidade?
Mas mais irresponsável foi o ex ministro da saúde que se diz agustiado.
Angustiados andamos todos nós com políticos assim.
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