Reviving ...
As declarações, em cima do acontecimento, da ministra da Saúde, que tentou pegar nas partes menos "fustigantes" do relatório do OPSS, i.e., CPS e CCI, têm, para os médicos, uma enorme novidade.
Abordou, frontalmente, um assunto que, os gestores da área da Saúde, desde o tempo de LFP (dos HH' SA) faziam tabu: As carreiras médicas!
Reconheceu, com veemência, a necessidade, a enorme importância da sua reestrutururação funcional e o seu contributo na motivação dos médicos que trabalham no SNS.
Pôs em questão a política de CIT que transforma o médico num técnico desinserido, desgarrado da estrutura clínica dos HH's.
Abordou, frontalmente, um assunto que, os gestores da área da Saúde, desde o tempo de LFP (dos HH' SA) faziam tabu: As carreiras médicas!
Reconheceu, com veemência, a necessidade, a enorme importância da sua reestrutururação funcional e o seu contributo na motivação dos médicos que trabalham no SNS.
Pôs em questão a política de CIT que transforma o médico num técnico desinserido, desgarrado da estrutura clínica dos HH's.
As carreiras médicas foram abafadas, silenciadas. Fizeram-se uns concursos de provimento, aqui e acolá, que tinham a ver com questões de direcção de Serviços.
De resto, não se acabou (formalmente) com as carreiras, mas passou ignorar-se a sua existência.
Segundo esta onda, o mercado de trabalho passaria a ser regulado (regido e controlado) pelos CIT'S. Sem tomar em linha de conta, no entanto, os Grupos Privados.
Agora, perante as graves carências de recursos humanos, que o relatório do OPSS (que estou a ler às partes) expõe, vamos andar com os médicos ao colo?
O que estava previsto desde as alterações iniciadas nos SA e continuadas nos EPE's, para o pessoal médico, era a sua transformação em Health Technician, type "stick for the whole spoon", outros, ainda, com menos poder negocial, em LHT (lumpen Health Techinician).
E, entretanto, passaram-se, mais de 5 anos na mesma "casa", neste ambiente "envenenado".
De vez em quanto, atiraram-se foguetes para o ar, do tipo, não há SNS sem médicos, etc.
Na verdade, andamos silenciosamente a tentar "épater le bourgeois", entalar os "decadentes" ou "shock" the person (what we wanted to weaken).
Entretanto, com este ambiente humano envolvente, com este tipo de gestão de recursos humanos, não há empresa que aguente. Nem EPE.
Andamos a trabalhar com uma comissão de avaliação dos CA dos HH's EPE's. Imaginem! A construir o edifício pelo telhado.
A Ministra deve ter-se apercebido do desvario, para não chamar iniquidade.
De resto, não se acabou (formalmente) com as carreiras, mas passou ignorar-se a sua existência.
Segundo esta onda, o mercado de trabalho passaria a ser regulado (regido e controlado) pelos CIT'S. Sem tomar em linha de conta, no entanto, os Grupos Privados.
Agora, perante as graves carências de recursos humanos, que o relatório do OPSS (que estou a ler às partes) expõe, vamos andar com os médicos ao colo?
O que estava previsto desde as alterações iniciadas nos SA e continuadas nos EPE's, para o pessoal médico, era a sua transformação em Health Technician, type "stick for the whole spoon", outros, ainda, com menos poder negocial, em LHT (lumpen Health Techinician).
E, entretanto, passaram-se, mais de 5 anos na mesma "casa", neste ambiente "envenenado".
De vez em quanto, atiraram-se foguetes para o ar, do tipo, não há SNS sem médicos, etc.
Na verdade, andamos silenciosamente a tentar "épater le bourgeois", entalar os "decadentes" ou "shock" the person (what we wanted to weaken).
Entretanto, com este ambiente humano envolvente, com este tipo de gestão de recursos humanos, não há empresa que aguente. Nem EPE.
Andamos a trabalhar com uma comissão de avaliação dos CA dos HH's EPE's. Imaginem! A construir o edifício pelo telhado.
A Ministra deve ter-se apercebido do desvario, para não chamar iniquidade.
e-pá!
Etiquetas: E-Pá
1 Comments:
Concordo completamente com e-pá!. Creio ser consensual a importância e necessidade da avaliação de desempenho dos CA dos HHs EPEs (e não só!). Mas, de facto, está a iniciar-se a construção do edifício pelo telhado.
A situação que se vive, no que toca à gestão de recursos humanos, não permite eficácia na adopção de modelos de gestão adequados à obtenção de resultados.
A generalidade dos CA "navegam à vista", sem um verdadeiro planeamento estratégico, sem efectiva contratualização com os Serviços, sem responsabilização dos Directores de Serviço (DS). Entretanto, a maioria dos DS optam por não se incomodarem com os profissionais que dirigem, mesmo quanto constatam a evidência das diferenças de desempenho (há quem chame a essas diferenças de desempenho "auto regulação das equipas de profissionais"....).
Contrariamente ao que alguns parecem pensar, sem "ferramentas" que contribuam para alterar esta realidade, nunca se irá a lado nenhum. E a avaliação dos CA será um "faz de conta". Como tantas outras coisas neste país...
É difícil de compreender como é que os decisores sobre esta matéria e a comissão que tem estado a trabalhar os "critérios de avaliação" estão tão desfasados da realidade.
Ou então têm um entendimento sobre os modelos de gestão a adoptar pelos CA sobre os quais devem reflectir urgentemente.
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