PIO
Lançamento em Beja (CHBA)
José Sócrates quer listas de espera ao nível das boas práticas internacionais de forma a reduzir para “quase” quatro meses a espera das cataratas. link link
Ora, segundo dados do SIGIC “Resumo de indicadores sobre a LIC referentes ao ano 2007” link em 31.12.2007 existiam em lista de espera cirúrgica (LIC) de oftalmologia, 30.199 doentes , sendo a mediana de tempo de espera em LIC de 3,93 meses e o número de doentes operados de 56.529.
Ora, segundo dados do SIGIC “Resumo de indicadores sobre a LIC referentes ao ano 2007” link em 31.12.2007 existiam em lista de espera cirúrgica (LIC) de oftalmologia, 30.199 doentes , sendo a mediana de tempo de espera em LIC de 3,93 meses e o número de doentes operados de 56.529.
Não existem dados oficiais sobre o tempo de espera para as primeiras consultas de Oftalmologia. Há quem estime o número de doentes em lista de espera de oftalmologia em 116.000 (incluindo certamente os doentes em espera por primeiras consultas).
Com o Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO), o ministério da Saúde pretende contratualizar 75 mil primeiras consultas e 30 mil cirurgias, a acrescentar à produção "normal" dos HHs do SNS, até 30 de Junho de 2009. Tudo a custar cerca de 28 milhões de euros.
São várias as vozes críticas acerca da utilidade deste tipo de programas. Segundo Carlos da Silva Santos: «As tentativas de atacar as listas de espera com incentivos à produção extraordinária nos serviços, premiando os responsáveis pelos atrasos, mostra o passado recente, nem sempre deram o resultado esperado e só desorganizaram a produção regular.» linkTM 30.06.08
Etiquetas: Sigic
10 Comments:
As causas de ruptura dos cuidados públicos de Oftalmologia são várias e radicam nos problemas existentes noutras áreas da prestação de cuidados do SNS, como muito bem refere o dr. Carlos Silva Santos. Como sejam a vigilância da visão à população de mais de 300 000 mil diabéticos, a vigilância da visão na escola e no trabalho, na sua fase de abordagem primária.
Afinal para que serve o Plano Nacional de Saúde e as suas orientações estratégicas?
Como resultado desta prestação ineficiente de vários serviços públicos, temos o senhor primeiro ministro a lançar 28 milhões de euros numa tentativa de remendar o problema da prestação de cuidados de oftalmologia.
E por onde anda a senhora Alta Comissária que nunca se ouve falar destes e doutros problemas que afectam a saúde dos portugueses?
O Plano Especial para Acesso a Cirurgia Oftalmológica, apresentado pela Sra. Ministra da Saúde no dia 16 de Maio 2008, tendo como objectivo melhorar o acesso do cidadão aos cuidados oftalmológicos no Serviço Nacional de Saúde, já se iniciou no Algarve nos primeiros dias do mês Junho de 2008.
O Plano apesar de decorrer formalmente de 1 de Julho de 2008 a 30 de Junho de 2009, tendo como objectivo efectuar no Algarve 4.000 cirurgias de cataratas e 10.000 novas consultas de oftalmologia, foi antecipado pelo Hospital Central de Faro, iniciando-se no mês de Junho com a entrada em funcionamento de mais duas equipas de oftalmologistas que vieram a colaborar na recuperação das listas de espera e com o reforço de mais um elemento contratado para o serviço de oftalmologia de Faro, que passa assim a contar com três oftalmologistas.
O esforço conjunto realizado pelos dois Hospitais do Algarve, permitiu reduzir a lista de espera para cirurgia de oftalmologia de Dezembro de 2007 a Maio de 2007 em 13% passando de 1.086 casos para 944 casos, com uma espera média de apenas 2 meses.
Assim e desde o início do mês de Junho de 2008 no caso do Hospital de Faro, já foram efectuadas 132 cirurgias e 1.173 consultas, 535 das quais foram primeiras consultas, estando previstas até final do mês de Agosto a realização de um total de 450 intervenções cirúrgicas e 1.315 primeiras consultas.
A terminar recordamos que o Plano Especial para Acesso a Cirurgia Oftalmológica no Algarve, permitirá contratualizar num período de 12 meses 4.000 cirurgias de cataratas, 10.000 primeiras consultas, que serão realizadas pelos Hospitais da região e pelo Centro de Elevado Desempenho do Hospital de Santa Maria, integrado no Centro Hospitalar Lisboa Norte, que fará deslocar a partir do mês de Setembro, periodicamente, à região uma equipa de Oftalmologistas para realizar cerca de 1.000 cirurgias.
HFaro e Hospital de Santa Maria celebram Protocolo para redução das listas de espera de Oftalmologia
ARS Algarve
Comentário: foi necessária a iniciativa de um autarca da região para pôr toda esta gente a pensar em busca de soluções.
O Presidente do Conselho Directivo da ARS Algarve, Dr. Rui Lourenço, os presidentes dos Conselhos de Administração do Hospital Central de Faro e do Hospital de Santa Maria (HSM), Dra, Ana Paula Gonçalves e Dr. Adalberto Campos Fernandes, e o Director de Serviço de Oftalmologia do HSM, Prof. Doutor Manuel Monteiro Grilo, estiveram reunidos no passado dia 24 de Junho, em Faro para operacionalizar os termos em que se irá desenvolver o protocolo específico celebrado entre as duas instituições no âmbito do Programa de Intervenção em Oftalmologia, apresentado recentemente pelo Ministério da Saúde com o objectivo de melhorar o acesso do cidadão aos cuidados oftalmológicos no Serviço Nacional de Saúde.
O protocolo celebrado com o Centro de Elevado Desempenho do Hospital de Santa Maria, integrado no Centro Hospitalar Lisboa Norte, prevê a contratualização de níveis de produção daquele Centro para o acesso dos utentes da área de atracção do Hospital de Faro à primeira consulta e o tratamento cirúrgico das cataratas, complementando a actividade assegurada pelo Hospital e contribuindo para a redução das listas de espera.
Ficou também protocolado que as primeiras consultas e cirurgias contratadas com o Centro de Elevado Desempenho decorrerão no Hospital Central de Faro, garantindo desta forma uma maior proximidade e evitando a deslocação dos utentes a Lisboa.
As actividades protocoladas terão início na segunda quinzena de Setembro.
Site HCF link
Mas onde estava toda esta gente antes da crise?
Vários estudos, realizados em Portugal, permitem-nos estimar que: link
a) cerca de metade da população sofra de alterações da visão, desde diminuição da acuidade visual até à cegueira;
b) cerca de 20% das crianças e metade da população adulta portuguesa sofram de erros refractivos significativos;
c) cerca de metade das pessoas com cegueira se encontre em plena idade produtiva;
d) mais de um terço dos diabéticos nunca tenha sido examinado ou não seja examinado regularmente por um oftalmologista;
e) a maioria dos casos de glaucoma ou de degenerescência macular ligada à idade recorra a cuidados oftalmológicos em situações tardias, quando já não é possível um tratamento eficaz;
f) as doenças da córnea, incluindo as doenças da conjuntiva que lhe é adjacente, sejam responsáveis por cerca de 210.000 casos de diminuição da visão e por cerca 1.300 casos de cegueira;
g) cerca de 170.000 pessoas sofram de catarata, sendo que 6 em cada 10 pessoas com mais de 60 anos apresentem sinais desta doença;
h) cerca de 200.000 pessoas apresentam hipertensão ocular, das quais 1/3 sofre de glaucoma;
i) cerca de 6.000 pessoas possam apresentar cegueira irreversível por glaucoma, sendo que esta doença tem uma evolução para a cegueira que pode, em muitos casos, ser prevenida através de assistência oftalmológica adequada;
j) cerca de 35.000 pessoas sofram de baixa de visão relacionada com doenças da retina e da coroideia, nomeadamente de degenerescência macular ligada à idade, que afectará 5% das pessoas com mais de 55 anos e uma em cada 10 pessoas com mais de 65 anos;
k) cerca de 15.000 diabéticos estarão em risco de cegar por retinopatia e maculopatia diabéticas, sendo que a maioria dos casos poderia ser prevenida ou tratada, através de fotocoagulação da retina por laser e/ou por vitrectomia;
l) cerca de 300.000 pessoas sofrerão de ambliopia e estrabismo, que poderão ocorrer separada ou conjuntamente.
O País encontra-se, portanto, perante um problema de saúde pública que urge combater e cuja magnitude requer medidas planeadas a nível nacional, que atravessem todo o sistema prestador de cuidados de saúde.
O Programa Nacional Para a Saúde da Visão tem por finalidade última, evitar a cegueira evitável, preservando e restaurando a melhor visão possível da população. Para tal, define as entidades nosológicas mais frequentes e susceptíveis de provocar cegueira ou mortalidade visual, bem como as estratégias possíveis para as evitar, tratar e recuperar.
Objectivos
O Programa Nacional Para a Saúde da Visão visa, como objectivos gerais:
1. Reduzir a incidência e a prevalência previsíveis de cegueira legal e de casos de perda de visão associados a patologias acessíveis a tratamento.
2. Reduzir a proporção de problemas de saúde da visão não diagnosticados, nas crianças, nos jovens e na população adulta.
3. Reduzir a proporção de problemas de saúde da visão determinantes de perda de funcionalidade e independência nas pessoas com 55 e mais anos.
Para atingir estes objectivos gerais, considera-se fundamental que o Programa Nacional Para a Saúde da Visão atinja os seguintes objectivos específicos:
1. Reduzir a incidência de ambliopia/perda de visão em recém nascidos, crianças e adolescentes.
2. Reduzir a proporção de baixa visão, igual ou inferior a 5/10, por erros de refracção não corrigidos.
3. Reduzir a incidência de perda de visão/cegueira legal por glaucoma.
4. Reduzir a incidência de perda de visão/cegueira legal por retinopatia/maculopatia diabética.
5. Reduzir a incidência de perda de visão/cegueira legal por degenerescência macular relacionada com a idade.
6. Reduzir a incidência da perda de visão/cegueira legal por catarata não tratada.
População Alvo
Sem prejuízo de uma atenção especialmente dedicada aos portadores de factores de risco ou de história pessoal ou familiar de doença da visão, deve considerar-se a população geral como alvo a atingir pela acção do Programa Nacional Para a Saúde da Visão.
Programa Nacional para a Saúde da Visão Nº: 02/DGCG
DATA: 17/03/05
Comentário:
O que é que foi feito no âmbito da execução deste programa?
Que monitorização foi efectuada deste programa e com que resultados?
Quem são os responsáveis pela situação de ruptura que se vive nos nossos cuidados de saúde oftalmológicos?
Os dados do quadro acima sobre "NHS INPATIENT WAITING TIMES" é bem demonstrativo da distância que nos separa das razoáveis práticas.
A mediana do TE em LIC do NHS é de 4,2 semanas, enquanto a nossa é de 4,4 meses.
Mais grave é o elevado número de cidadãos que espera à porta do SNS por uma primeira consulta, num cenário de verdadeira falência da nossa rede pública de cuidados.
A verdade é que o SNS descurou a prestação de cuidados para os quais deveria estar especialmente vocacionado.
O sistema tem cuidado melhor dos seus profissionais do que dos doentes.(esta e a verdade sobre a criação do dr. Arnaut)
O problema do acesso das populações ao SNS está muito mal estudado. As dificuldades são bem maiores do que os dados oficiais fazem transparecer.
Apesar de ter havido evolução, o escrutínio sobre o acesso e a qualidade dos cuidados deixam ainda muito a desejar no nosso país.
E não é preciso ir para o interior.
O acesso às consultas e tratamentos nas grandes unidades hospitalares do país só se processa com alguma eficácia através de cunhas.
É evidente que muitos dos habituais comentadores deste blogue vão dizer que eu estou a exagerar!
Porque será?
Um dos “handicap” dos modelos de tipo Beveridge é precisamente o de tempo de espera para primeiras consultas. Pelos vistos os Ingleses têm sido melhor sucedidos do que nós na resolução deste problema que, em meu entender, é multifatorial. Se na Medicina Familiar se pode compreender, tendo em conta a falta de médicos desta área, nas especialidades hospitalares é bem mais difícil de entender, particularmente nos grandes centros urbanos onde o excesso de especialistas escandaliza.
Uma das principais razões para esta situação é a falta de articulação entre níveis de cuidados, tal faz com que os médicos de família não tenham linhas céleres de contacto com os colegas hospitalares e vice-versa. Daí resulta que não seja fácil marcar uma consulta num hospital como também é verdade o contrário, conseguir-se o seguimento por medicina familiar de um doente admitido num hospital. A informática poderia dar especial ajuda neste processo de integração mas, também aqui, parece que o negócio se tem sobreposto ao interesse público. Em vez de se ter apostado no desenvolvimento do SAM como sistema informático integrador, não senhor, optou-se pela solução Alert P1, programa que tem sido alvo de diversas críticas. Lamentavelmente, também nada se tem avançado com o desenvolvimento dos Sistemas Locais de Saúde, apesar dos apregoados bons resultados conseguidos em Vila da Feira e Matosinhos. Quem decide montou o modelo a título experimental, entretanto ninguém se deu ao cuidado de ver se provou e é para replicar ou, pelo contrário, se é para por de parte.
O que se passa ao nível da Convenção é também incompreensível. O valor irrisório de uma consulta de especialidade quando comparado com o que se paga por um meio complementar de diagnóstico, faz com que poucos especialistas aceitem convencionar-se em consultas. E, quando o fazem, é porque a consulta arrasta consigo os ditos exames. Como é que se entende que a observação e seguimento de um doente, com tudo o que isso implica de disponibilidade, possa valer menos que a execução e interpretação de uma técnica? É por isso que frequentemente nos chegam às mãos doentes com sacas de exames sem que tenham um médico de família ou um médico hospitalar como âncora.
Tudo isto parecem ser e são-no em grande medida, questões de lana caprina. Não tenho a pretensão de ter descoberto a pólvora seca, no entanto os ministros sucedem-se e os vícios do sistema permanecem. Não deixa de ter alguma razão o ochoa quando diz que “O sistema tem cuidado melhor dos seus profissionais do que dos doentes” mas a grande responsabilidade de tal suceder radica mais na incompetência de quem nos vem governando do que no nosso modelo de saúde.
Australia
Median national waiting time for all patients admitted for surgery from waiting lists was 29 days in 2004–05, up from 27 days in 2000–01
Canada
Median self-reported waiting times were about:
Four weeks for a specialist visit for a new illness or condition in 2003 and 2005
Three weeks for a selected nonemergency diagnostic tests (angiography, MRI, and CT scans) in 2003 and 2005
Four weeks for nonemergency surgery in 2001, 2003, and 2005
New Zealand
Numbers of long-waiting patients have declined:
First specialist assessment: number waiting over 6 months fell from about 45,000 in 2000 to about 24,000 in 2005
Treatment: number waiting over 6 months fell from about 30,000 in 2000 to about 6,000 in 2005
Wales
Number of long-waiting patients was:
Outpatients: number waiting over 6 months fell from 83,878 patients in October 2002 to 68,845 patients in March 2004
Outpatients: number waiting over 18months fell from 16,641 in October 2002 to 6,204 in March 2004
Inpatients: number waiting over 18 months fell from 5,964 in September 2003 to 1,401 in March 2004
O nosso primeiro ministro pensa que ter esperas cirúgicas como as boas práticas internacionais recomendam estão ali ao virar da esquina para aquisição com mais ou menos milhões.
A boa organização dos serviços de Saúde não depende só do dinheiro mas essencialmente da correcção e persistencia das políticas de saúde.
Mais uma das patranhas com que o(s) governo(s) procuram manter a ilusão dos cidadãos.
E nessa matéria sem dúvidas que Sócrates é exímio.
Recordemos o episódio de alguns dias atrás quando, depois de ter ouvido as chamadas de atenção/críticas de alto reponsável da OCDE, logo de imediato o "nosso" PM tirou um coelho da cartola, dizendo que o (seu) governo já estava a seguir as recomendações em causa pois tinha aprovado, excatamente nesse dia, o novo Código do Trabalho. E não terá faltado quem tenha enfiado o barrete, quando o que estava em causa eram questões bem mais profundas.
Esta da Oftalmologia e dos seus tempos de espera não passa de mais uma "promessa"; de jogar com os cifrões (euros) aos milhões para fazer acreditar o Zé Povinho de que o governo governa e os Administradores administram.
E nada como um CED do HSM para dar um grande contributo para a recuperação das listas de espera no Algarve.
E se fôssem todos para o "raio que os parta"?!
Como diz o Xavier, a triste realidade é que estamos a viver "num cenário de verdadeira falência da nossa rede pública de cuidados".
É claro que as Boas Notícias nunca são notícia, mesmo aqui no Saude SA. Os programas de recuperação de listas de espera cirúrgicas existem desde 1995, o SIGIC desde 2004, mas até aqui nunca se tinha resolvido o problema de acesso às primeiras consultas. O que sabemos do que está publicado, relatórios da IGAS, do TC e dos INS é que mais de metade das consultas da especialidade se fazem no privado, sem que as várias administrações, os vários administradores, alguns aqui comentadores, nada tivessem conseguido alterar, isto é se a porta das primeiras consultas continuásse fechada, com perfomances muito abaixo da capacidade instalada. Foi necessário vir alguém de fora do sistema para o desregular pela primeira vez a favor dos cidadãos e a favor do SNS, é óbvio que trás algum "populismo" à mistura, mas se não fosse uma entidade externa a colocar pressão sobre os ofltalmologistas tudo continuaria como sempre, isto é dispunhamos de um mecanismo de recuperação o SIGIC, mas os interessados continuavam a empurrar os doentes para o sector privado onde se cobram valores entre 1.500 a 2.000 euros por catarata, dependendo da região e do "artista". Foi necessário ao que sei, no caso de Faro que um desses se enchesse de brios e de sentimentos pelos seus conterrâneos, estava fora há muitos anos, para que se propusesse ao Hospital Faro, para recuperar a lista de espera dentro do Hospital a preços de SIGIC, mas com uma pequena "nuance" negociada em boa-hora pelo CA daquele Hospital é que por cada cirurgia, a equipa tinha que fazer uma primeira consulta, o que significa em números redondos 100 cirurgias por mês e mais 100 consultas. A pressão subsequente com mais idas a Cuba, com a vinda do Oftalmologista espanhol ao Barreiro, a chegada do acordo com os cubanos às portas de Lisboa, permitiu criar condições para o PIO, e para a aceitação por parte dos oftalmologistas de realizarem 2,5 primeiras consultas por cada cirurgia efectuada. No entanto há quem diga que estas não são boas notícias, que se premeia o infractor, é pena que continuemos a discutir as patranhas do Governo, as práticas internacionais, a falência do sistema (mas alguma vez foi diferente?, então o nosso sistema não foi sempre misto de financiamento e prestação, alguma vez as consultas da especialidade foram feitas na sua maioria no sistema público ) em vez de nos concentrarmo-nos nesta oportunidade e mantermos a pressão sobre o governo, as administrações e os médicos e exigirmos os mesmos planos por exemplo para a Ortopedia, e sobretudo não nos esquecermos das pessoas, no caso dos muitos milhares que passaram a ver. Esses não querem saber das patranhas do Governo, das boas práticas internacionais ou da falência do sistema, sabem que foram operados num Hospital público e serão aliadas para a defesa do SNS. Que os princípios não nos ceguem!
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