quarta-feira, agosto 27

Legislativas 2009


As próximas eleições legislativas devem ter lugar entre 14 de Set e 14 de Out 2009, conforme decisão do PR, Aníbal Cavaco Silva.
A pré-campanha, segundo as "más línguas", terá começado no início do ano com a substituição de CC. Interrompida a espaços pela crise internacional dos preços de crude e bens alimentares.
A um ano de distância não falta quem faça conta aos votos. Um dos estudos mais recentes (Julho), conclui como altamente improvável o PS obter nova maioria absoluta
link
A complicar os prognósticos, as últimas boas notícias da Governação.
Segundo dados do INE, o PIB cresceu 0,4% em relação ao 1.º semestre e 0,9% em relação ao período homólogo de 2007. A tx de desemprego baixou e número de novos empregos atingiu os 133 mil desde o segundo trimestre de 2005.
Quanto à Saúde a pacificação do sector é um facto. A decisão de resgatar o Hospital Amadora Sintra para a gestão pública, um marco. De confiança numa politica de Saúde mais à PS. As contas, segundo dados do último Boletim da DGO (Julho 2008), estão bem e recomendam-se.
link Para correcção do desvio dos medicamentos, o Governo decretou a redução do preço dos genéricos.
As coisas, apesar da crise que vai por essa EU, e não só, parecem, pois, estar a melhorar.
Para afinar a política de Saúde falta, no entanto, tomar mais algumas decisões que, inequivocamente, façam os portugueses acreditar que o governo, liderado por José Sócrates, está empenhado em assumir o compromisso de manter e aperfeiçoar o SNS, universal e tendencialmente gratuito.
Será que nas próximas legislativas vai haver surpresas ? E o pessoal das projecções a desculpar-se com o falhanço dos modelos.

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6 Comments:

Blogger e-pá! said...

"Será que nas próximas legislativas vai haver surpresas ?"
Na verdade, existe uma forte possibilidade de tal acontecer!

O País real diverge do País mediático e em largos sectores invectiva e critica o País político (nomeadamente o partidário).

As reformas levadas a efeito pelo Governo de Sócrates não foram digeridas pela população, nomeadamnete, pela "classe média" (passe a pouca precisão do termo), que se sente o bombo de festa da penúria orçamental e a vítima inocente da crise económica e financeira internacional.

Portanto, em 2009, ou haverá uma grande abstenção, ou se houver uma reacção a este ciclo governativo, ela terá contornos de "um ajuste de contas", que é dirigida e atinge quem exerce o poder no momento.

Em 2009, se não se repetir a maioria absoluta, o que parece desenhar-se, o SNS será um dos "alvos" de possíveis acordos e alterações, na eventualidade, de o "centrão" vir a influenciar, directa ou indirectamente, o execício do poder.
Veremos, como sem maioria absoluta o PS, se "vira" para negociar o OGE...

Na realidade, em termos de "mercado", a área de negócio virtual coberta pelo SNS é demasiado grande para não ser desejada.
A pressão da Direita é constante e sustentada pelo grande capital financeiro e das seguradoras e, em meu entender, a Esquerda já revelou existirem brechas...

Assim, para além da eficiência de gestão e dos bons resultados em termos de cuidados, há, em relação ao SNS, uma vertente política que não pode ser, desde já, descurada.

11:16 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Cavaco quer alterações à política de combate ao crime

O Presidente da República mostrou-se, preocupado com a onda de assaltos que se tem verificado no país. Cavaco Silva disse que é preciso concentrar meios e desenhar uma estratégia adequado para enfrentar o problema.
TSF 27.08.08

O PR não perde oportunidade de fazer aquilo que sabe que lhe traz popularidade.
A oposição de Cavaco Silva ao Governo sobe de tom.

8:10 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Jornais dos Assaltos

As nossas TVs não têm descurado a missão de fazer ampliar a onde de assaltos que varre o país.
É o que está a dar depois das marchas e encerramentos das urgências, partos nas ambulâncias, aumento dos combustíveis e a guerra da Ossétia.

Acabo de ver o relato de um assalto a uma agência funerária frustado por uma funcionária que conseguiu afugentar o assaltante indigente com uma pedra que serve para ornamentar o presépio.
Ao que isto chegou.
A turba ignara quer mais fuzilamentos. Mais sangue.
Oportunidade para o presidente Aníbal puxar dos galões.
Triste país.

8:22 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Este é o "País mediático" que, paulatinamente, vai moldando os cidadãos.
Este é o "País virtual" que começa a ser construído para as eleições que se aproximam.

Tudo começou há algum tempo. Foi o célebre "arrastão" da Costa, continuou com a novela do caso Maddie e o nível de exploração mediática, ... até ao quotidiano "carjacking", às rixas étnicas em bairros periféricos ( bairro da Quinta da Fonte) de modelo francês, à criminalidade imanente da ausência de reinserção social dos deserdados, marginais e migrantes.

Difunde-se a ideia de um País de "brandos costumes" e, entretanto, a violência, nas áreas de diversão da noite, explode, um pouco por todo o lado.
É fundamentalmente a "demarcação de territórios” da droga e da prostituição e do proxenetismo.

Entretanto, vai entrando, de mansinho, no seio de uma sociedade debilitada, o crime organizado, profissionalizado, que se preocupa em ursupar, com violência, valores palpáveis, sonantes. Ora, estes encontram-se nos bancos, joalharias, veículos de transporte de valores, etc.

E assim é lançado aos bichos o tal Pais de "brandos costumes"…

Esta violência eminentemente doméstica (alguma terá sido importada pela emigração) vai ser o bordão, o pretexto, para a Direita clamar por segurança.
Do País dos "brandos costumes" passamos, num ápice, ao Brasil dos grandes centros metropolitanos, favelados, rodeados de miséria.
Neste trajecto, aparecem os "defensores da ordem" a qualquer preço, tomando qualquer comboio em andamento, nem que seja para chegar de Boliqueime a Lisboa.
Só que, no combate ao crime violento é preciso empenhar a máquina estatal, as polícias, promover novas políticas sociais, desenvolver o acompanhmento nos grupos de risco, etc.
Habitualmente, a Direita defende que a repressão brutal, severa, basta. Não chega e por si só é perigosa.
O passo seguinte são as restrições dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
É pela alteração destes valores, fundamentais para a democracia, que a Direita vai começar a "morder". Mais ordem como nos “velhos tempos”! Como se houvesse possibilidade de retrocessos históricos. Como se os tempos não fossem outros, novos.

Na realidade, o medo da insegurança é muito pior do que a própria insegurança.
É esse medo que nos próximos tempos vai ser explorado. Em meu entender, ignominiosamente.

Começou pela pior proveniência possível. Um orgão de soberania que iniciou o seu mandato por um espalhafatoso combate a exclusão já está enredado na segurança, da investigação judicial, etc.
Na verdade, a exclusão terá uma quota-parte na "onda de violência" que assalta o País e está a ser empolada, mediaticamente. Mas o que se pede aos responsáveis é serenidade, firmeza e que lhe sejam disponibilizados meios para actuarem dentro do quadro democrático vigente. Os responsáveis têm uma dificil missão: administrar as forças de que são temporários detentores com proporcionalidade (às situações).

E, maior contenção, aos venerandos ou veneráveis (à escolha) quando, inopinadamente, em qualquer esquina deste País, lhe estendem um microfone e o enquadram numa câmara...

12:31 da manhã  
Blogger tambemquero said...

A desculpa de CS para o exercício do seu oportunismo político.

«Conseguir iniciativa, tranquilizar os cidadãos e tentar acabar com o silêncio e com a desvalorização que o Governo estava a fazer em relação ao aumento da criminalidade em Portugal foi, segundo apurou o PÚBLICO, o principal objectivo de Cavaco Silva, quando, na quarta-feira, marcou o seu regresso de férias com sonoros e directos alertas ao executivo de José Sócrates sobre os crimes e a forma como estão a ser combatidos.
O Presidente da República fez questão de salientar que considera a situação "muito séria" e entendia que faltava que um alto responsável do Estado tivesse uma palavra de apoio aos cidadãos. Como o primeiro-ministro nada dizia (facto que tem sido criticado por quase todas as forças partidárias), o chefe de Estado entendeu que devia dizer ele.JP 29.08.08

10:34 da tarde  
Blogger Hospitaisepe said...

GDP in the OECD area rose by 0.2% in the second quarter of 2008.

In the United States GDP grew by 0.5% in the second quarter of 2008, higher than in the previous quarter. Japan's GDP declined by 0.6%, the largest quarterly decrease observed since the third quarter of 2001. GDP in the euro area declined by 0.2%, down from 0.7% in the previous quarter.
20.08.08

Há quem faça pior

12:47 da tarde  

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