A trama do Marcelo
É preciso não alienar a ideia de que uma clamorosa derrota de MFL nas próximas legislativas, como a sua má performance política começa a desenhar, será também o enterro das pretensões de Cavaco Silva à reeleição.
Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa, relapso comentarista televisivo, "impoluto e imparcial", responsabilizará colectivamente a direcção do PSD e os seus mentores . Culpabilizará preferencialmente Cavaco e, para a fotografia, derramará lágrimas de crocodilo sobre a indigência política dos ditos sociais-democratas.
No seu íntimo, Marcelo, aguardará uma vaga de fundo no sentido de substituir Cavaco.
Pode esperar sentado!
Neste quadro político, é minha convicção, que o SNS poderá manter-se tranquilo se continuar a melhorar a eficiência. Sobreviverá incólume, mais uns anos, à saga privatizadora neo-liberal, em que tropeçamos quotidianamente.
Ah! A "esquerda fóssil" poderá respirar..., durante mais um mandato, quanto ao SNS, CGD, Aeroporto de Pedras Rubras (Porto), Matas Nacionais, Estabelecimentos Penais, etc.
As malhas que a inépcia tece ...
Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa, relapso comentarista televisivo, "impoluto e imparcial", responsabilizará colectivamente a direcção do PSD e os seus mentores . Culpabilizará preferencialmente Cavaco e, para a fotografia, derramará lágrimas de crocodilo sobre a indigência política dos ditos sociais-democratas.
No seu íntimo, Marcelo, aguardará uma vaga de fundo no sentido de substituir Cavaco.
Pode esperar sentado!
Neste quadro político, é minha convicção, que o SNS poderá manter-se tranquilo se continuar a melhorar a eficiência. Sobreviverá incólume, mais uns anos, à saga privatizadora neo-liberal, em que tropeçamos quotidianamente.
Ah! A "esquerda fóssil" poderá respirar..., durante mais um mandato, quanto ao SNS, CGD, Aeroporto de Pedras Rubras (Porto), Matas Nacionais, Estabelecimentos Penais, etc.
As malhas que a inépcia tece ...
E-pá
Etiquetas: E-Pá
5 Comments:
Com este quadro político não admira que o PKM tenha emigrado.
“Governo vai fazer tudo pela maioria absoluta”
Quais principais desafios que se colocam neste ano político?
Há dois tipos, os que vieram do passado, como a crise económica e social, e os internos, que são exactamente os que existiam, nada mudou durante o Verão. A isto soma-se -se um ano com quatro eleições, ou seja, a somar à crise económica e social temos um intenso debate político.
Em que medida pode a crise marcar as campanhas eleitorais?
Na crise internacional ninguém pode antever exactamente que situação existirá na Primavera do ano que vem. Provavelmente não é melhor do que a que existe hoje – e até pode ser pior. E essa é a altura em que começam as campanhas. Depois, dependerá também da forma como, internamente, o Governo gerir a situação económica e financeira. A crise internacional não dá muito espaço de manobra aos governos, mas dá algum. O Orçamento do Estado servirá para ver se o Governo terá muito ou pouco espaço para fazer campanha eleitoral e se a oposição tem muito ou pouco espaço de manobra para prometer coisas.
E o Governo pode utilizar a crise para justificar opções orçamentais?
O Governo não tem seguido essa linha, mas a de minimizar a crise. Portanto, o que tem aparecido em matéria de Orçamento é sempre muito optimista: há margem, há algum espaço, isto está a melhorar. Vamos ver se esse vai ser o discurso oficial do Governo no Orçamento.
É de esperar que se mantenham os objectivos do défice indicados para 2009?
Sócrates nunca vai falar de crise, acha que dá azar e que não é positivo. Gosta de negar até ao fim. Pode seguir um caminho mais rigoroso ou outro mais eleitoralista, sem nenhum deles ser muito extremado. Agora pode haver um sacrifício relativo do ritmo, da intensidade e da forma da redução do défice em benefício do eleitoralismo. Ou manter-se uma linha mais rigorosa, reduzindo o eleitoralismo. Vai depender das sondagens. O Governo vai jogar o tudo por tudo pela maioria absoluta e se perceber que está muito longe dela, o eleitoralismo será muito maior. O Orçamento vai suportar essa margem, vai ser suficientemente flexível.
Qual o espaço de manobra para a líder maior partido da oposição?
Depende do agravamento da crise. Tudo o que correr mal ao Governo corre bem à oposição. O mesmo com a crise social. Mas para a oposição poder ganhar, depende do que ela própria prometer. Se a oposição se resignar a tirar a maioria absoluta, precisa de falar muito e fazer menos. Deixar os acontecimentos falarem por si e tirar proveito. Se quiser ganhar tem que fazer mais um bocadinho e expor-se mais um bocadinho, progressivamente.
Onde deve Manuela Ferreira Leite pôr a fasquia?
O mais alto possível. Ferreira Leite está a colocar a fasquia baixa e devia colocá-la mais alta. Mesmo quando se coloca muito alto, normalmente fica-se aquém dela. O PSD está há muito tempo fora do Governo, precisa de ser mobilizado e unido. E para isso e para afirmar o PSD perante o país, uma fasquia muito baixa de objectivos torna-se curta, sobretudo se a crise se agravar. Havendo hipóteses de ganhar – e há, sobretudo se a crise se agravar – o PSD pode apontar já para uma meta de vitória. O que é facto é que líderes do PSD que chegaram lá apontaram para metas muito elevadas.
DE 01.09.08
O professor martelo não consegue ir além do óbvio!
Quando não inventa limita-se a repetir lugares comuns.
Afinal ...
«Marcelo Rebelo de Sousa afirmou hoje, no Porto, que o silêncio do PSD nos últimos dois meses "é mau, mas tem mais vantagens que inconvenientes".»
Um verdadeiro artista da TV, video e cassete pirata.
O filme está demasiado rápido para o "comentador" e político Marcelo. Que Cavaco Silva está em campanha eleitoral e com má cara, a esta distância de eleições é sinal que tem "sinais" que a sua performance está afastada daquilo que os portugueses gostariam. E que já no final do primeiro mandato, ao contrário dos anteriores PRs poderá ter candidatos ganhadores.
Depois de ter planeado laboriosamente, passo a passo, com enexcedível paciência e premeditação, toda a sua carreira política (sem esquecer a frieza do seu contributo para a eliminação de Santana Lopes), as coisas não estão a correr nada bem para Cavaco Silva.
Se as coisas continuarem assim, o Aníbal vai chumbar nas próximas eleições. O que só será um bem para a Democracia portuguesa.
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