HH EPE, relatórios contas 2007 (2)
Desde o último reparo, link foram colocados “on line” mais três “Relatórios e Contas Hospitais EPE de 2007”: Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE; Hospital São João, EPE e IPOFG Coimbra, EPE. link Continuam em falta os relatórios do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE; Centro Hospitalar Baixo Alentejo, EPE e HNSR , EPE.
Transcrevo a seguir os apontamentos que registei durante uma leitura rápida ao relatório do Hospital de São João, EPE: link
Actividade assistencial: aumento da produção de GDH’s cirúrgicos e diminuição da produção de GDH’s médicos ; + sessões de hospital de dia; aumento em 19% do número de consultas médicas (essencialmente de primeiras consultas, melhoria da tx acesso em 2% - dois anos).
Transcrevo a seguir os apontamentos que registei durante uma leitura rápida ao relatório do Hospital de São João, EPE: link
Actividade assistencial: aumento da produção de GDH’s cirúrgicos e diminuição da produção de GDH’s médicos ; + sessões de hospital de dia; aumento em 19% do número de consultas médicas (essencialmente de primeiras consultas, melhoria da tx acesso em 2% - dois anos).
Nota: Faltam quadros sobre a actividade assistencial de fácil consulta, com dados numéricos rigorosos e completos. Os gráficos que constam do relatório cumprem a sua função de ilustrar mas não nos dão dados precisos sobre a actividade assistencial deste hospital.
Avaliação económica financeira: Resultado liquido positivo de 713.527 euros (-5.641.357 euros em 2006); aumento da facturação pela produção em 76 M de euros (205 M para 281 M), poupança com a aquisição de medicamentos ( 79.344.731 euros, custos 2007) em cerca de 20 M de euros (tendo por base uma projecção da evolução dos custos a partir de 2005). Não consegui apurar a evolução destes custos face ao ano anterior. Despesa com pessoal, da responsabilidade do hospital, manteve-se estável .
O H.S. João beneficiou do apoio do subsídio de convergência (55 M euros em 2006 e 21,3 M euros em 2007) o que não aconteceu no corrente ano.
O H.S. João está a desenvolver um notável esforço de remodelação das suas infraestruturas .
Projecções para 2008:
i) Manutenção dos valores de produção, ao nível do realizado em 2007. Destaca-se, no entanto, o reforço da produção ambulatória, especialmente cirúrgica, com previsão de crescimento de 23% na cirurgia do ambulatório;
ii) Decréscimo dos Proveitos em 2,2%, relativamente a 2007, em resultado do desaparecimento do valor de convergência em 2008. Se retirarmos o efeito do valor de convergência os proveitos terão um acréscimo efectivo de 5,1%. De referir ainda, que em 2008 o SNS procederá ao pagamento de novas linhas de produção – Hemodiálise, Diálise Peritonial, Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório.
iii) Acréscimo doa custos de 2,0%, comparativamente a 2007, tendo sido cumpridas as metas de crescimento estabelecidas pelo Ministério da Saúde – 4% consumos e fornecimentos e serviços. Os custos com pessoal têm uma previsão de acréscimo de 2,1%, tendo em conta a actualização salarial (2,1%), aumento de efectivos (+1,8% essencialmente médicos e enfermeiros) e o decréscimo de 2% no encargo com horas extraordinárias.
iv) Resultado liquido negativo no valor de 12.090.606 €.
v) Continuação do esforço de investimento na remodelação das infraestruturas do hospital, que implicará um encargo de 24.114.500 €, que se espera seja financiado em grande parte por fundos comunitários.
Avaliação económica financeira: Resultado liquido positivo de 713.527 euros (-5.641.357 euros em 2006); aumento da facturação pela produção em 76 M de euros (205 M para 281 M), poupança com a aquisição de medicamentos ( 79.344.731 euros, custos 2007) em cerca de 20 M de euros (tendo por base uma projecção da evolução dos custos a partir de 2005). Não consegui apurar a evolução destes custos face ao ano anterior. Despesa com pessoal, da responsabilidade do hospital, manteve-se estável .
O H.S. João beneficiou do apoio do subsídio de convergência (55 M euros em 2006 e 21,3 M euros em 2007) o que não aconteceu no corrente ano.
O H.S. João está a desenvolver um notável esforço de remodelação das suas infraestruturas .
Projecções para 2008:
i) Manutenção dos valores de produção, ao nível do realizado em 2007. Destaca-se, no entanto, o reforço da produção ambulatória, especialmente cirúrgica, com previsão de crescimento de 23% na cirurgia do ambulatório;
ii) Decréscimo dos Proveitos em 2,2%, relativamente a 2007, em resultado do desaparecimento do valor de convergência em 2008. Se retirarmos o efeito do valor de convergência os proveitos terão um acréscimo efectivo de 5,1%. De referir ainda, que em 2008 o SNS procederá ao pagamento de novas linhas de produção – Hemodiálise, Diálise Peritonial, Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório.
iii) Acréscimo doa custos de 2,0%, comparativamente a 2007, tendo sido cumpridas as metas de crescimento estabelecidas pelo Ministério da Saúde – 4% consumos e fornecimentos e serviços. Os custos com pessoal têm uma previsão de acréscimo de 2,1%, tendo em conta a actualização salarial (2,1%), aumento de efectivos (+1,8% essencialmente médicos e enfermeiros) e o decréscimo de 2% no encargo com horas extraordinárias.
iv) Resultado liquido negativo no valor de 12.090.606 €.
v) Continuação do esforço de investimento na remodelação das infraestruturas do hospital, que implicará um encargo de 24.114.500 €, que se espera seja financiado em grande parte por fundos comunitários.
Nota: Se os resultados são bons (que é o que interessa), a apresentação dos dados é apenas sofrível. Dando-nos a sensação de tratar-se de um relatório sintese. Prometo voltar a esta matéria.
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4 Comments:
Vale a pena apostar no SNS
«O HCF conseguiu este ano triplicar o número de cirurgias aos olhos - passando de 246 intervenções no primeiro semestre de 2007 para 788 este ano - e quadriplicar o número das primeiras consultas oftalmológicas.»
DN 30.08.08
As auditorias à gestão dos Hospitais de S. João (Porto), S. Teotónio (Viseu) e Distrital do Montijo indicaram desactualização da lista de espera para consultas externas, elevado aumento sistemático do volume de reclamações, designadamente por atitudes e comportamentos, e falta de fiabilidade da informação financeira.
Houve também registo de inventários inexistentes ou desactualizados, insuficiência de capitais próprios e no caso da unidade de Viseu endividamento elevado, que também não tinha central de compras e apresentava excessiva autonomia dos serviços farmacêuticos. link
DD 27.08.08
Perante a informação a que temos acesso, tendo por fonte diversos orgãos oficiais (ACSS, TC, IGAS,ARSs,MS,MF, etc.) somos forçados a concluir que, lamentavelmente, estamos muito longe de dispor de informação fiável, qualquer que ela seja...
Manipulação, incompetência, displicência?...
Para quando o rigor e transparência?!...
O relatório e contas do H. São João, não contém informação essencial da actividade de 2007:
doentes saídos, dias de internamento, demora média, tx de ocupação, lotação, n.º de consultas (1.as e subsequentes), cirurgia programada, urgente, e ambulatório, MCDTS.
Trata-se de um documento feito à pressa.
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