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3 Comments:
Caro Xavier:
Sem querer "quebrar" o seu entusiasmo pelas USF's, que compartilho, acho necessário, em nome do rigor, introduzir nas contas que sintetiza (em quadro) um indice de correcção.
No seu quadro há um "ganho de cobertura" de cerca 190.000 utentes o que corresponde a um aumento de 12% de novos (ou velhos) utilizadores com médico de família.
Óptimo!
Todavia, não podemos ignorar a quantidade de médicos espanhóis que regressaram ao seu País, facto que alterará todas estas contas.
Se calcularmos em 100 médicos (*) que rescindiram contratos com os CS, e se cada médico tinha inscrito na sua "lista" 1200 utentes, verifica-se que a par do ganho de mais 190.000 utentes há "perdas" de cerca de 120.000... o que faz "cair a pique" a % de ganhos.
A constituição de USF's merece todo o apoio (...embora subsistam problemas), mas a manta continua curta.
(*) - Penso que ninguém divulgou, com exactidão, o nº. de médicos espanhóis (ou de outras nacionalidades) - essencialmente sediados nas zonas raianas - que regressaram à origem.
Caso E-Pá!
Este é o ponto de situação a 01.09.08.
Trata-se de doentes potenciais.
Penso que a saída de médicos espanhóis não teve repercussões graves no funcionamento das USF.
Hoje as USF fazem dois anos de idade.
Este é o projecto de ou tudo ou nada. É necessária uma forcinha, apesar das decepções.
Caro Xavier:
Penso que há um amplo acordo em relação às actuais USF's.
Quando chegarem as de "3ª. geração", com gestão "não-pública", será mais complicado...
O regresso dos médicos espanhóis (100 é também um nº. virtual) não afectou as USF's, mas a cobertura global do País quanto a cuidados primários.
Não devemos embarcar na dualidade de marketing "socrática":
- os 150.000 novos postos de trabalho, em 4 anos, quando ninguém consegue contabilizar quantos postos se perderam (por encerramentos, falências, translocações, etc.) no mesmo período de tempo.
De qualquer maneira se estivesse em Rio Tinto teria erguido e bebido a taça de champanhe... aos 2 anos de existência e ao futuro.
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