quarta-feira, maio 19

Algumas medidas de moralização

e de contenção de despesas na Saúde

1.º Cortar no n.º de membros dos Conselhos de Administração: Os CA apenas devem ter, no máximo, 3 elementos. O Presidente do CA (PCA) deve ser obrigatoriamente um gestor (com CV comprovado e préviamente visado por uma entidade independente), nomeado pela Ministra, mais o Director Clínico e o Enfermeiro Director nomeados pelo PCA. Os restantes elementos são apenas boys, são verbo de encher...cadafalso com eles!

2.º Fazer cessar todas as contratações e nomeações feitas à margem de critérios legais nínimos (respeito pelo principio da pulblicidade, da transparência e da igualdade, pelo menos). Todos os elementos admitidos nestas situações devem pura e simplesmente ir para o olho da rua. São milhares os boys admitidos nestas circunstâncias. Num hospital do Porto o próprio PCA afirmou recentemente, em público, gabando-se do feito, que só nos últimos 5 anos, entraram 1.000 novos elementos (será possível?!!!). No mesmo hospital há diversos quadros de valor na prateleira e continuam a admitir-se boys atrás de boys, alguns récem-formados em Administração Hospitalar que, sem critério, foram nomeados para lugares de Direcção ultrapassando tudo e todos, a ganhar como Administradores de 1.ª classe com um subsídio acrescido de 750 euros mensais.

Fazer cessar todas estas ilegalidades trará uma enorme poupança, tanto mais que todos estes elementos não fazem falta aos hospitais pois apenas vieram roubar trabalho a quem estava a trabalhar e gostaria de continuar a trabalhar.

3.º Auditar e fazer cessar as remunerações principescas que alguns hospitais teimam em continuar a pagar, apesar da crise. Em outro hospital do Porto foi nomeado, por livre escolha, recentemente, um técnico superior como Director do Serviço ao qual pertencia, passando a ganhar de cerca de 1700 euros para 5000 euros por mês, dezasseis meses por ano.

4.º Auditar, fazer cessar e responsabilizar por elas, todas as práticas de sobrefacturação/facturação indevida ao SNS;

5.º Auditar os gastos e os erros de gestão que se tenham/estejam a traduzir em desperdícios financeiros e responsabilzar por eles os gestores, se necessário com reposição das verbas indevidamente realizadas;

6.º Fazer cessar, de imediato, a nomeação de todos os Directores Executivos dos ACES (73) e dos Directores das Unidades Operacionais de Gestão (73) nos casos em estes representem novas admissões. São novos boys a provocar um aumento de despesas desnecessário ao sistema. Há nos serviços de saúde profissionais preparados (com mestrados, cursos de pósdgraduação em gestão de saúde) para exercer essas funções.

Gestão rasca

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