Provavelmente seriam Genéricos de Marca
(seguros e não importados da Mauritânia…)
…”A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a investigar vários casos de fraude relacionados com a prescrição de medicamentos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde. As receitas eram aviadas a mais de cem quilómetros da residência dos doentes. Em causa estão situações em que os médicos passavam medicamentos em nome de doentes que nunca os chegavam a levantar. Contudo, as receitas eram aviadas em farmácias distantes da residência dos doentes e, posteriormente, cobradas ao Estado, noticia hoje o “Diário de Notícias”.
De acordo com o mesmo jornal, os casos estão também a ser investigados pelo Ministério Público e envolvem medicamentos que tinham 100 por cento de comparticipação para pensionistas. O Ministério da Saúde, perante o aumento da despesa com medicamentos, já veio anunciar que vai reforçar as acções inspectivas nesta área. Nos últimos anos terão sido investigadas mais de 12 situações relacionadas com o gasto com medicamentos. Pelo menos três envolvem médicos e uma mesma farmácia que registou um aumento súbito da facturação. No primeiro caso, o médico prescrevia as receitas em nome dos seus doentes ou familiares e estas eram sempre aviadas numa farmácia que ficava a mais de cem quilómetros das residências dos pacientes. No âmbito da investigação os doentes confirmaram que nunca tinham visto as receitas nem comprado os medicamentos que totalizavam perto de 89 mil euros.
O segundo caso relatado pelo “Diário de Notícias” ascende aos 55 mil euros e os doentes viviam ainda mais longe da farmácia que enviava as contas para o SNS. Na última situação o médico prescrevia medicamentos a doentes que nem eram seus. Ao todo os casos envolveram 119 receitas e ascenderam aos 200 mil euros relativos a medicamentos comparticipados a cem por cento – uma percentagem que só se aplica a pensionistas que recebam menos do que o ordenado mínimo ou a doentes com outro tipo de isenções”…
…”A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a investigar vários casos de fraude relacionados com a prescrição de medicamentos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde. As receitas eram aviadas a mais de cem quilómetros da residência dos doentes. Em causa estão situações em que os médicos passavam medicamentos em nome de doentes que nunca os chegavam a levantar. Contudo, as receitas eram aviadas em farmácias distantes da residência dos doentes e, posteriormente, cobradas ao Estado, noticia hoje o “Diário de Notícias”.
De acordo com o mesmo jornal, os casos estão também a ser investigados pelo Ministério Público e envolvem medicamentos que tinham 100 por cento de comparticipação para pensionistas. O Ministério da Saúde, perante o aumento da despesa com medicamentos, já veio anunciar que vai reforçar as acções inspectivas nesta área. Nos últimos anos terão sido investigadas mais de 12 situações relacionadas com o gasto com medicamentos. Pelo menos três envolvem médicos e uma mesma farmácia que registou um aumento súbito da facturação. No primeiro caso, o médico prescrevia as receitas em nome dos seus doentes ou familiares e estas eram sempre aviadas numa farmácia que ficava a mais de cem quilómetros das residências dos pacientes. No âmbito da investigação os doentes confirmaram que nunca tinham visto as receitas nem comprado os medicamentos que totalizavam perto de 89 mil euros.
O segundo caso relatado pelo “Diário de Notícias” ascende aos 55 mil euros e os doentes viviam ainda mais longe da farmácia que enviava as contas para o SNS. Na última situação o médico prescrevia medicamentos a doentes que nem eram seus. Ao todo os casos envolveram 119 receitas e ascenderam aos 200 mil euros relativos a medicamentos comparticipados a cem por cento – uma percentagem que só se aplica a pensionistas que recebam menos do que o ordenado mínimo ou a doentes com outro tipo de isenções”…
Adolfo
Etiquetas: Medicamento
2 Comments:
Não é aceitável - nem adequado no vasto quadro do combate à corrupção - misturar os problemas intrinsecos da área da saúde com meros casos de polícia [como indubitavelmente são estes casos].
Provavelmente, os medicamentos "prescritos" [ou melhor o dinheiro "surripiado" ao erário público - os medicamentos eram "virtuais"] seriam de marca...[julgo eu...]
Deste modo, os "saques" seriam mais aliciantes [para o bolso dos prevaricadores].
Todos devemos rejubilar-nos que a IGAS esteja em campo a cumprir o seu dever: os profissionais de saúde, os farmacêuticos e os utentes. Enfim, os contribuintes.
Porque estas fraudes podem vir a questionar - pelo disparar do consumo - excepções de natureza social nas comparticipações do Estado que, neste momento fazem todo o sentido. Estas fraudes além dos lucros ilícitos que proporcionam são, no meu entender, abjectas atitudes "anti-sociais".
Ironizar sobre um insuportável "ambiente" de fraudes económicas que - como os indícios sugerem - varre o País, é manifestamente despropositado, quando se marca passo neste candente problema - a corrupção [pequena, média ou grande - tanto faz!].
Essas falsas prescrições realizadas por médicos pouco honestos e facturadas por farmacêuticos com poucos escrúpulos são tema para um "Justiça SA" para um "Saúde SA".
A Bem da Nação
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