TEA PARTY
– cercando Obama e vilipendiando Luther King…
Ontem, em Washington, junto ao Lincoln Memorial, histórico monumento da capital americana, local onde o grande lutador pelos Direitos Cívicos, Martin Luther King, pronunciou a célebre frase “I have a dream”, o Tea Party [movimento ultraconservador norte-americano nascido no seguimento da eleição de Barack Obama] realizou-se uma “mega-manifestação” [meio milhão de manifestantes?] onde, foi possível observar o mais reaccionário revivalismo histórico, entremeado, com místicas súplicas a uma transcendental protecção divina em favor da América… link
Glenn Beck, conhecido comentador da Fox News, tristemente conhecido pelas suas posições ultraconservadoras, para dar um cariz “apartidário” à manifestação virou-se para o terreno divino. Disse: “we believe in Jesus Christ, and he is our savior!”.
Transformou uma manifestação dita “apartidária” [na realidade subsidiária do sector mais ultra do Partido Republicano – os conhecidos neocons) numa “cruzada apostólica” que, em última análise, tenta influenciar os resultados das eleições intercalares de Novembro próximo, para encurralar a Administração Obama.
O que tem isto a ver com Saúde?
Na verdade os apoiantes do Tea Party não são lúdicos consumidores de chá.
Por detrás deste movimento acoitam-se as organizações mais reaccionárias dos EUA. Aquelas que contestam o aborto, anatematizam a homossexualidade, perturbam as novas medidas no campo da Educação e, finalmente, opõem-se à reforma da Saúde…
Ah! Falta um pormenor. São a favor da redução dos impostos…
Na verdade um gigantesco meeting de “desiludidos da vida”. Aqueles que sendo os responsáveis políticos pelo desastre do Iraque querem exorcizar tudo o que inovador a última eleição presidencial trouxe a política americana.
O revanchismo político e social no seu esplendor. Mas também a enorme burla histórica com o abusivo aproveitamento da efeméride relativa a Martin Luther King, 47 anos depois, para fins tão retrógrados. Na verdade o que levou tanta gente à rua é o facto de Obama ter raízes africanas. É para os manifestantes “um negro” na Casa Branca.
Eis a razão porque Martin Luther King nunca estaria nesta manifestação.
Mas a Direita, nomeadamente os sectores mais conservadores, tem o vício de inculcar a História.
Lá como cá. Não valorizam a memória [histórica].
Ontem, em Washington, junto ao Lincoln Memorial, histórico monumento da capital americana, local onde o grande lutador pelos Direitos Cívicos, Martin Luther King, pronunciou a célebre frase “I have a dream”, o Tea Party [movimento ultraconservador norte-americano nascido no seguimento da eleição de Barack Obama] realizou-se uma “mega-manifestação” [meio milhão de manifestantes?] onde, foi possível observar o mais reaccionário revivalismo histórico, entremeado, com místicas súplicas a uma transcendental protecção divina em favor da América… link
Glenn Beck, conhecido comentador da Fox News, tristemente conhecido pelas suas posições ultraconservadoras, para dar um cariz “apartidário” à manifestação virou-se para o terreno divino. Disse: “we believe in Jesus Christ, and he is our savior!”.
Transformou uma manifestação dita “apartidária” [na realidade subsidiária do sector mais ultra do Partido Republicano – os conhecidos neocons) numa “cruzada apostólica” que, em última análise, tenta influenciar os resultados das eleições intercalares de Novembro próximo, para encurralar a Administração Obama.
O que tem isto a ver com Saúde?
Na verdade os apoiantes do Tea Party não são lúdicos consumidores de chá.
Por detrás deste movimento acoitam-se as organizações mais reaccionárias dos EUA. Aquelas que contestam o aborto, anatematizam a homossexualidade, perturbam as novas medidas no campo da Educação e, finalmente, opõem-se à reforma da Saúde…
Ah! Falta um pormenor. São a favor da redução dos impostos…
Na verdade um gigantesco meeting de “desiludidos da vida”. Aqueles que sendo os responsáveis políticos pelo desastre do Iraque querem exorcizar tudo o que inovador a última eleição presidencial trouxe a política americana.
O revanchismo político e social no seu esplendor. Mas também a enorme burla histórica com o abusivo aproveitamento da efeméride relativa a Martin Luther King, 47 anos depois, para fins tão retrógrados. Na verdade o que levou tanta gente à rua é o facto de Obama ter raízes africanas. É para os manifestantes “um negro” na Casa Branca.
Eis a razão porque Martin Luther King nunca estaria nesta manifestação.
Mas a Direita, nomeadamente os sectores mais conservadores, tem o vício de inculcar a História.
Lá como cá. Não valorizam a memória [histórica].
E-Pá!
Etiquetas: E-Pá, USA health 3
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