Os Coelhos da Cartola de Pedro Passos (I)
O coelho da cartola:
…”Pedro Passos Coelho defende a responsabilização civil e criminal para quem não cumpre o orçamento e para quem contribui para os maus resultados da economia portuguesa…”
O entrave constitucional:
"É uma declaração política, não tem qualquer sentido em termos jurídicos", afirma o constitucionalista Jorge Miranda, quando questionado pelo PÚBLICO sobre a defesa feita pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, ontem à tarde em Évora, repetindo as afirmações de sexta-feira à noite em Viana do Castelo, de que haja responsabilização "civil e criminalmente" dos governantes que não cumprem os objectivos de governação.
A dúvida do futuro líder:
…”O antigo ministro do PSD, Nuno Morais Sarmento, diz que o actual líder social-democrata «ainda é um ovo Kinder» porque «não tem provas dadas».
…
Sem hesitar na sua deambulação ideológica Pedro Passos Coelho já tem resposta preparada para ultrapassar a questão jurídico-constitucional que visa, encerrar atrás das grades, dois terços dos dirigentes políticos do País. Neste sentido irá constituir um grupo de trabalho com o objectivo de, ainda no actual mandato, proceder às alterações necessárias na lei fundamental. Fontes geralmente bem informadas referem que o grupo será constituído por antigos e actuais dirigentes políticos contando com a contribuição de diversas personalidades de entre as quais se destacam: Isaltino de Morais, Duarte Lima, Dias Loureiro, Oliveira e Costa e Valentim Loureiro.
…”Pedro Passos Coelho defende a responsabilização civil e criminal para quem não cumpre o orçamento e para quem contribui para os maus resultados da economia portuguesa…”
O entrave constitucional:
"É uma declaração política, não tem qualquer sentido em termos jurídicos", afirma o constitucionalista Jorge Miranda, quando questionado pelo PÚBLICO sobre a defesa feita pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, ontem à tarde em Évora, repetindo as afirmações de sexta-feira à noite em Viana do Castelo, de que haja responsabilização "civil e criminalmente" dos governantes que não cumprem os objectivos de governação.
A dúvida do futuro líder:
…”O antigo ministro do PSD, Nuno Morais Sarmento, diz que o actual líder social-democrata «ainda é um ovo Kinder» porque «não tem provas dadas».
…
Sem hesitar na sua deambulação ideológica Pedro Passos Coelho já tem resposta preparada para ultrapassar a questão jurídico-constitucional que visa, encerrar atrás das grades, dois terços dos dirigentes políticos do País. Neste sentido irá constituir um grupo de trabalho com o objectivo de, ainda no actual mandato, proceder às alterações necessárias na lei fundamental. Fontes geralmente bem informadas referem que o grupo será constituído por antigos e actuais dirigentes políticos contando com a contribuição de diversas personalidades de entre as quais se destacam: Isaltino de Morais, Duarte Lima, Dias Loureiro, Oliveira e Costa e Valentim Loureiro.
Tibúrcio
Etiquetas: bater no fundo, Passos Coelho
2 Comments:
Mas já se sabe que não é grande espingarda.
Nem inteligência, nem cultura, nem experiência, nem faro político. Caminha positivamente às apalpadelas.
Comparado, por exemplo, com o outro Pedro, o Santada, vai um abismo. Agora já podemos imaginar o que seria este PPC com as mãos no leme. Deus nos livre!
É cada vez mais notório que PPC não parece estar à altura de ser uma alternativa credível ao Governo de José Sócrates.
Um frenético e indomável apetite de querer a toda a hora interferir na vida pública é, por vezes, uma faca de 2 gumes.
Ou existe um estofo político sólido e daí resulta o progressivo enfraquecimento [apagamento] do Governo, ou a exposição pública permanente torna-se contraproducente e só serve para esvaziar projectos, desgastar a imagem e revelar fragilidades.
Não é o caçador impaciente que está premanentemente a disparar zagalotes [à toa] aquele que no fim do dia consgeue abater mais caça.
Na situação grave em que nos encontramos não será só o Governo que não pode falhar. O PSD também.
De resto, a actual direcção do PSD, é a 4ª ou 5ª oportunidade [tentativa] de se tornar uma alternativa credível ao actual Governo PS.
Mas, com o passar do tempo, torna-se evidente que poderá não ser a última.
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