Garotices
…”O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, classificou de “mera fantasia” a proposta do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de responsabilizar civil e criminalmente os responsáveis pelos maus resultados da economia do país. Falando à Agência Lusa à margem da manifestação da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, em Lisboa, disse que “quando Pedro Passos Coelho diz que é preciso prender os responsáveis políticos está a propor prender-se a si próprio, que é responsável pela catástrofe económica”.
“Isto não é para levar a sério. O PSD não disse nada quando Oliveira e Costa e Dias Loureiro andaram a roubar o BPN”, acrescentou. Francisco Louçã disse que já há bancarrota em Portugal, a “bancarrota de tantas famílias e das pessoas que vão perder os seus empregos”…
…
Na ânsia de chegar ao poder, a todo o custo, PPC não resiste às eructações demagógicas instilando, na política, um sopro nauseabundo na já tão insalubre vida pública. Com efeito PPC não se controla. O impulso que lhe advém das tribos do partido, tendo em vista o rápido assalto ao poder, empurra-o para um tipo de intervenção desnorteada, populista e insensata. Até figuras desprovidas de alma política, como Aguiar Branco, apareceram no primeiro dia do debate orçamental num registo arruaceiro, mal-educado e truculento. Parece que no “novo” PSD de matriz liberal se instalou uma espécie de campeonato pela vulgaridade, pela arruaça e pelo dislate.
Ao confundir julgamento político com julgamento civil e criminal PPC demonstra que em matéria de compreensão do Estado de Direito a densidade do seu discurso mais se assemelha a um soufflé. A levar a sério esta proposta, com efeitos retroactivos, PPC ainda veria, grande parte dos seus apoiantes e membros do seu partido em Caxias ou em Custóias. Em boa verdade trata-se de mais um (dos muitos) fogachos com que iremos ser brindados até Março do próximo ano.
Fiquemos, por isso, à espera do próximo “sound-byte”…
“Isto não é para levar a sério. O PSD não disse nada quando Oliveira e Costa e Dias Loureiro andaram a roubar o BPN”, acrescentou. Francisco Louçã disse que já há bancarrota em Portugal, a “bancarrota de tantas famílias e das pessoas que vão perder os seus empregos”…
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Na ânsia de chegar ao poder, a todo o custo, PPC não resiste às eructações demagógicas instilando, na política, um sopro nauseabundo na já tão insalubre vida pública. Com efeito PPC não se controla. O impulso que lhe advém das tribos do partido, tendo em vista o rápido assalto ao poder, empurra-o para um tipo de intervenção desnorteada, populista e insensata. Até figuras desprovidas de alma política, como Aguiar Branco, apareceram no primeiro dia do debate orçamental num registo arruaceiro, mal-educado e truculento. Parece que no “novo” PSD de matriz liberal se instalou uma espécie de campeonato pela vulgaridade, pela arruaça e pelo dislate.
Ao confundir julgamento político com julgamento civil e criminal PPC demonstra que em matéria de compreensão do Estado de Direito a densidade do seu discurso mais se assemelha a um soufflé. A levar a sério esta proposta, com efeitos retroactivos, PPC ainda veria, grande parte dos seus apoiantes e membros do seu partido em Caxias ou em Custóias. Em boa verdade trata-se de mais um (dos muitos) fogachos com que iremos ser brindados até Março do próximo ano.
Fiquemos, por isso, à espera do próximo “sound-byte”…
Tibúrcio
Etiquetas: bater no fundo, Passos Coelho, Politica
3 Comments:
Ao prosseguir na sua obsessão por abrir uma crise política -- que vem desde o discurso de Passos Coelho no Verão passado --, o PSD continua apostado em afundar a confiança dos mercados financeiros externos no cumprimento das metas do saneamento orçamental por parte de Portugal. Quem é que pode dar por seguro esse cumprimento, se houver desconfiança fundada quando à estabilidade governativa do País nos próximos meses?
O PSD persiste em jogar tudo no incumprimento do orçamento (que ele próprio tornou quase impossível de cumprir...) e na abertura de uma crise orçamental a sério, que obrigue ao recurso ao FMI, como alavanca para chegar ao poder e para justificar a implementação do seu programa neoliberal de desmantelamento do Estado social, que por agora se viu forçado a amaciar...
Vital Moreira, causa nossa
PPC continua a falar grosso numa tentativa de marcar a iniciativa da agenda política e levar a reboque o governo e o próprio PR, Aníbal Cavaco Silva.
Para isso vale tudo e estes sound bytes vêm mesmo a calhar, mesmo que as mensagens que se pretendem passar não passem de puros disparates.
Passos Coelho tem demonstrado não ser alternativa para o que Portugal precisa.
Imaturidade, hesitação, azedume, precipitação, agressividade deslocada, têm sido os ingredientes do discurso do líder do PSD.
Ideias, propostas para ultrapassar os problemas e a crise: Zero.
Apesar do desgaste do governo e em especial do primeiro ministro, José Sócrates, o povo português não consegue ver em Passos Coelho uma alternativa credível. Quanto muito, é mais do mesmo.
Efectivamente, Passos Coelho não tem conseguido com as suas hesitações, ameaças , e constantes "sound bytes" iludir o povo português. O almejado clique pelo qual os liberais de pacotilha desesperam parece assim estar longe de acontecer.
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