06 de Junho 2011
«Não há estado de graça. Só estado de luta. Esta manhã, a Amadora acordou assim.»
bruno carvalho, Cinco dias
«Saúde - as metas assinadas com a "troika" limitam o Orçamento para 2013 para 61,5% do de 2010! Em 2011 o corte foi de 1256 milhões (12,8%), a que se somaram 1600 milhões de dívida transitada de 2010. Para 2012, novo corte de 550 milhões e, para 2013, mais 375 milhões. Acumulado 2011-2013 = 3 780 milhões de euros.
É disto que alguns não falaram na campanha eleitoral.
Porque será?»
joão rodrigues, facebook
«Quem diz a verdade, acaba no caminho do exílio.»
José pacheco Pereira, povérbio turco, Abrupto,
«Este Governo fez coisas incríveis pelo desporto (de alta competição).
Nelson Évora, 07.06.11
Etiquetas: The day after
3 Comments:
"Prontos"...
Vou seguir o conselho da Olinda ou do amigo dela, como queiram.
Direita dos negócios
Afastado há muitos anos do poder, o PSD deixou de ser dirigido por políticos profissionais, a tempo inteiro, para passar a ser dirigido por políticos em part time, onde a cada pronúncia pública se adivinha o banqueiro, o empresário, o gestor, o consultor de negócios, o advogado de negócios.
De facto, porventura sem paralelo noutras geografias, o PSD assemelha-se muito a um conselho de administração político do mundo dos negócios. Ao saber ouvi-los, fica sempre a dúvida sobre saber se quem fala é o político ou o homem de negócios, representando os seus interesses próprios...
vital moreira, causa nossa
As medidas adoptadas ao nível legal e regulamentar, no mercado português do medicamento, exerceram muito pouca influência ao nível da contenção da despesa pública e privada, perdendo em geral a sua eficácia após algumas semanas ou meses. Esta é a conclusão essencial que pode ser retirada do estudo "Impacto de 10 anos de Política do Medicamento em Portugal", coordenado pelo economista da Saúde Pedro Pita Barros (Gabinete de Análise Económica - GANEC - da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa) e apresentado durante a quarta edição do Think Tank Saúde em Rede, organização a cargo do Fórum Hospital do Futuro, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral e os Laboratórios Pfizer.
Este estudo, independente, avaliou o desenvolvimento da despesa com medicamentos em Portugal, desde 2000, bem como a evolução do mercado de genéricos, o sistema de preços de referência e a forma como se dinamizou a indústria farmacêutica no nosso país, na última década (com destaque para a análise das iniciativas de investigação e desenvolvimento e para a introdução de novos produtos e tecnologias no mercado).
Por último, o estudo gizado pelo GANEC dissecou o sistema de distribuição de medicamentos e o actual contexto do mercado hospitalar.
Na parte final do documento, os autores consideram que a grande maioria das transformações destinadas a reduzir os gastos com medicamentos, tentada na última década, falhou no objectivo de se manter útil a longo prazo: "o reduzido número de quebras estruturais significativas, e a sua rápida associação com medidas administrativas que afectam mecanicamente o nível de preços, sugere que, em geral, os efeitos sobre a evolução da despesa farmacêutica do grande número de medidas adoptadas tendeu a ser nulo".
Já no que concerne às medidas de dinamização do mercado de genéricos, os autores do estudo são claros: "os resultados encontrados mostram que apenas uma pequena parte das medidas tomadas teve algum efeito. Das que tiveram, este nem sempre foi positivo (...) o crescimento do mercado de genéricos seguiu, em grande medida, a sua dinâmica própria, tendo as medidas adoptadas surtido pouco efeito. Ou, pelo menos, não surtiram um efeito imediato que seja claramente identificável".
jmf o6.06.11
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