Uma tragédia nunca vem só!
cartoon nelson santos
Nota: Política de Saúde Liberal Pacotilha - Referência musical deste post (rock português)link
Fernando Nobre estará em estudo para a Saúde: Passos Coelho pode convidar Fernando Nobre para o novo Ministério dos Assuntos Sociais como alternativa à presidência do Parlamento. link
DN 13.06.11
Acredito que o líder do PSD se debata com enorme dificuldade para arrumar Fernando Nobre depois do oportunismo do convite e da promessa feita ao senhor da AMI para presidir à AR. Agora Ministro da Saúde, francamente! Só pode ser brincadeira dos santos populares.
Dá para imaginar que Governo PSD, CDS-PP nos espera.
DN 13.06.11
Acredito que o líder do PSD se debata com enorme dificuldade para arrumar Fernando Nobre depois do oportunismo do convite e da promessa feita ao senhor da AMI para presidir à AR. Agora Ministro da Saúde, francamente! Só pode ser brincadeira dos santos populares.
Dá para imaginar que Governo PSD, CDS-PP nos espera.
Nota: Política de Saúde Liberal Pacotilha - Referência musical deste post (rock português)link
Etiquetas: liberais pacotilha, The day after
8 Comments:
Vejamos o lado positivo das coisas. Fernando Nobre na Saude alem de trágico seria sobretudo delirante. Com as previsões de Roubini relativas a evolução da economia global a coisa não durara muito. Fica a possibilidade sufragada pelos grupos privados da Saude de transformar o SNS numa imensa AMI...
Ainda a procissão vai no adro.
A nova maioria parece fortemente empenhada em dispensar o habitual período designado por "estado de graça".
Entende-se a dificuldade em arrumar determinadas peças, algumas, à partida, verdadeiros monos e repartir ministérios, uns mais apetecíveis que outros.
O paulinho dos submarinos parece apostado, desta vez, depois da sua experiência à frente da tropa, em viajar a expensas do Estado.
Enfim, o parto desta primeira ida ao pote parece mais dificil do que à partida se advinhava.
Acontece que o rapa o tacho está já muito colado no fundo.
Mas há sempre um lado positivo a amenizar os períodos mais dificeis. Já imaginaram um governo com Fernando Nobre nos Assuntos Sociai, Eduardo Catroga nas Finanças, Miguel Relvas na Administração Interna. Não faltarão episódios trágico-cómicos a rodos prá animar a malta.
Um tiro no escuro…
Sendo o sector social para este novo Governo, e nos tempos que correm (e o que está para vir), uma área sensível e com toda a probabilidade capaz de se tornar um foco de tensões e conflitos, a escolha (o "arrumar") de Fernando Nobre para este cargo (um superministério!) é uma primeira amostra do "bom senso" que a Direita vencedora das eleições, parece imbuída...
Uma coisa é ter experiência em acções humanitárias, outra será ser politicamente capaz para governar um sector que, à partida, se afigura tão difícil. Sem experiência governativa, sem traquejo parlamentar, sem entrosamento partidário, Fernando Nobre caminha (vaidosa e orgulhosamente) para um “haraquiri”.
O PSD ainda está a tempo de emendar a mão, mandar às urtigas a baliza numérica que anunciou aos portugueses (10 ministérios!) e salvar o senhor da fogueira. Já que este constrangimento à volta dos 10 ministérios terá caído nas negociações com o CDS, porque não criar mais um Ministério? Por exemplo: o Ministério da Cidadania e da Identidade Nacional. Um ministério que se enquadra (encaixa) dentro da filosofia política da Direita (ver governo de Sarkosy). É de supor que para esta área já tenha o discurso feito uma vez que foram estes os assuntos preferidos de Fernando Nobre durante a campanha para as eleições presidenciais de 2011…
Se não, arriscamo-nos a assistir à reprise da famosa rábula: “Deem-me um tiro na cabeça…”
Dever-se-à tratar de mais uma fuga de informação programada, um ensaio de opinião pública veiculado pelo Correio da Manhã que parece ser nestes primeiros tempos o órgão de informação privilegiado para este tipo de jigajogas.
Uma coisa é certa. O novo Governo parece ter dificuldades para constituir o plantel. Se pensarmos no Paulinho das feiras, Miguel Relvas e outros que tais, onde estarão as mais valias deste governo?
Parece uma equipa à partida com problemas de manutenção na primeira divisão.
Oh pá! Poupem-nos. Os Assuntos Sociais não. Dêem-lhe o lugar de superministro ou de ministro sem pasta, ou mesmo com pasta mas de dentes. Os Assuntos Sociais é que não. Oh pá? Poupem-nos.
Um dos comentadores de serviço do DE refere hoje que nas negociações PSD, CDS-PP para constituição do novo Governo não saiu nada cá para fora.
E não foi necessário.
Sabe-se que os ministros são dez, alguns com a tutela de dois ministérios (pois não haverá fusão de ministérios):
1.º -Primeiro Ministro: PPC;
2.º Economia e Finanças: Eduardo Catroga, o peso pesado extrovertido que o professor vivamente aconselha:
3.º - Negócios estrangeiros: Paulinho dos submarinos;
4.º - Assuntos Sociais: Fernando Nobre;
5.º - Administração interna e justiça Paula Teixeira da Cunha;
6.º - Ministro para a revisão da Constituição: Professor Martelo ou o ex- da PTC;
Mais um ou dois independentes...
+ o Miguel Relvas (que dá-lhe uma síncope se não for ministro).
Pouco emocionante e uma sensação de dejá vu.
Vejam como ele é generoso?! E se tivesse aceite ser candidato por outro partido que, ao que consta, o convidou? Seria objecto de críticas? Certamente, mnas aplaudido por muitos dos que agora o criticam.
Nota: o texto que se segue foi pode ver-se em :www.ccpm.pt/f_nobre.htm.
FERNANDO NOBRE UM MÉDICO DO MUNDO
Só em duas profissões ou formas de vida se revê. Professor universitário e médico. Na hora da decisão, ganhou a segunda. Hoje, aos 48 anos, Fernando Nobre, presidente da AMI - Assistência Médica Internacional, afirma que "só em grandes momentos de frustração" sente saudades de exercer a sua especialidade no meio hospitalar universitário. Fernando Nobre é o rosto da AMI - Assistência Médica Internacional, organização que fundou há 15 anos e a que actualmente preside. A grande reviravolta deu-se em 1977, quando tomou conhecimento da existência do movimento Médicos Sem Fronteiras e se tornou membro da equipa.
"Aos 15 anos o meu pai enviou-me para Bruxelas, na Bélgica, para lá continuar os meus estudos. Dos 15 aos 35 anos viveu em Bruxelas. Formou-se em medicina, com uma especialização em cirurgia-geral e, mais tarde, quando percebeu que o rumo a seguir o afastaria das universidades, especializou-se em urulogia, porque lhe permitia trabalhar futuramente com um universo mais alargado de cidadãos.
De 1977 a 1983 integrou o movimento Médicos Sem Fronteiras, tendo actuado em várias missões e participado na criação e administração da secção belga dos MSF. Foi numa das missões dos MSF, no Chade, em 1983, que uma equipa de reportagem da televisão portuguesa o encontrou. Fernando Nobre era então o único, e o primeiro, médico português a integrar este movimento internacional."A reportagem feita na altura e a repercussão que veio a ter motivou-me para a criação de uma instituição semelhante em Portugal, até porque, diziam-me os amigos, não existia nenhuma a actuar nesta área específica, ou seja da medicina humanitária". Foi assim que nasceu a AMI.
De então para cá tem sido um corropio de missões e de projectos realizados e a realizar para apoiar homens e mulheres que em locais mais ou menos remotos sofrem os efeitos de calamidades e de guerras nas quais quase nada se revêem.
APOSTA ACERTADA
Jordânia em 1991, Roménia em 1992, Ruanda em 1994, Guiné Bissau em 1998 ou, mais recentemente, Timor Leste em 1999 são algumas das missões mais complicadas em que a organização, criada a 5 de Dezembro de 1984 por Fernando Nobre, participou.
A AMI está hoje presente em cerca de 35 países. Em 15 deles tem projectos. Gere em Portugal oito centros sociais (sete centros Porta Amiga e um abrigo para os sem abrigo) e suporta uma estrutura de 60 pessoas. Administrar a AMI é a principal ocupação de Fernando Nobre no presente. "No início quando participava numa missão era como médico que actuava, mas hoje não posso esquecer que sou o responsável máximo desta casa". É também enquanto tal que acompanha todas as missões e que impulsiona e desenvolve no terreno as mais difíceis de concretizar. Nessas ocasiões, a formação médica vem ao de cima e actua sobretudo como médico, que afinal "é aquilo que nunca vou deixar de ser", sublinha.
Arrependido da decisão tomada em 1977?
Nem por isso. "A acção da AMI dá-me momentos de grande satisfação, mas também de grande frustração e é nessas alturas que tenho mais saudades do exercício da minha especialidade no meio hospitalar universitário. Contudo, quanto mais envelheço, mais sei que fiz a aposta certa".
"Adoro viajar e, porque ninguém é altruísta a 100 por cento, graças aos Médicos Sem Fronteiras e agora à AMI tenho conhecido sítios e lugares incríveis, muitos deles impensáveis de conhecer doutra forma. É o conhecimento que tem do mundo, no qual visitou até ao momento cerca de 100 países diferentes, que deixam nele a certeza de serem a intolerância e a indiferença as duas doenças mais terríveis que existem à face da terra.
Efetivamente uma tragédia nunca vem só. Coisas como esta não deveriam dar lugar a prisão imediata?
E andamos aqui a discutir se o próximo MS vai ser o senhor A, B ou C?!
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Câmaras de frio para armazenar plasma são usadas para arrecadação
15h35m
Portugal tem câmaras de frio desde 2002 para armazenar até 170 mil unidades de plasma, mas esta estrutura, que custou 1,5 milhões de euros, tem servido de arrecadação e o plasma ido para o lixo, segundo o Instituto do Sangue.
A forma como as câmaras de frio, situadas no Parque da Saúde, em Lisboa, estão a ser utilizadas foi denunciada esta terça-feira pelo presidente do Instituto Português do Sangue (IPS) que reconheceu que, por incapacidade de tratar o plasma que resulta do sangue colhido em Portugal, este tem sido destruído.
Esta situação, que se arrasta há dez anos, resulta de problemas com um concurso e custa ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) cerca de 70 milhões de euros por ano na aquisição de plasma fracionado, segundo Álvaro Beleza.
Em Janeiro de 2002, o então ministro da Saúde Correia de Campos inaugurou as câmaras de frio, tendo sido anunciado que estas iriam permitir o armazenamento do plasma.
Tratou-se de um projecto de 1,5 milhões de euros com a capacidade de armazenar até 170 mil unidades de plasma.
Na altura, o ministro sublinhou que, quando a utilização do plasma não fosse necessária para o emprego directo, seria possível exportá-lo para os países com capacidade de fraccioná-lo (dividindo-o em glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas) e importá-lo novamente, mas já devidamente transformado, nomeadamente em medicamentos.
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