Mais uma Comissão !
…”Apifarma alertou ontem que há empresas em risco de suspender o fornecimento de medicamentos aos hospitais.
O Ministério da Saúde não vai pagar as dívidas à indústria farmacêutica. São 1.230 milhões de euros, que os hospitais devem actualmente aos laboratórios, segundo dados da Apifarma. "Não poderá haver plano de pagamentos enquanto não houver dinheiro. E a ‘troika' não prevê dinheiro para [hospitais] o sector empresarial do Estado ", explicou fonte do Ministério da Saúde ao Diário Económico.
A solução passa por "atacar pelo lado da despesa" e conseguir "poder negocial" junto da indústria, diz a mesma fonte. Olhando para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como um sistema em que a despesa total nunca diminui - pelo peso do envelhecimento da população e pelo preço da inovação - a lógica é poupar num lado para tapar o buraco do outro.
A Apifarma admitiu ontem que já existem empresas a equacionar deixar de fornecer medicamentos aos hospitais do SNS que não pagam as contas”… link
O fim do “estado de graça” deste Governo (proposta de OE 2012) vai determinar a extinção destes períodos de carência que Paulo Macedo tem “colado” às dívidas do MS e tentado gerir.
Daqui para a frente começa a tragédia (modelo grego).
Se pretensão do MS de “atacar pelo lado da despesa” resultar (o que não é tão liquido) só terá efeitos diferidos.
Entretanto, como funciona um Hospital sem medicamentos?
Penso que o MS deverá nomear outra douta “comissão” para estudar este assunto…
O Ministério da Saúde não vai pagar as dívidas à indústria farmacêutica. São 1.230 milhões de euros, que os hospitais devem actualmente aos laboratórios, segundo dados da Apifarma. "Não poderá haver plano de pagamentos enquanto não houver dinheiro. E a ‘troika' não prevê dinheiro para [hospitais] o sector empresarial do Estado ", explicou fonte do Ministério da Saúde ao Diário Económico.
A solução passa por "atacar pelo lado da despesa" e conseguir "poder negocial" junto da indústria, diz a mesma fonte. Olhando para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como um sistema em que a despesa total nunca diminui - pelo peso do envelhecimento da população e pelo preço da inovação - a lógica é poupar num lado para tapar o buraco do outro.
A Apifarma admitiu ontem que já existem empresas a equacionar deixar de fornecer medicamentos aos hospitais do SNS que não pagam as contas”… link
O fim do “estado de graça” deste Governo (proposta de OE 2012) vai determinar a extinção destes períodos de carência que Paulo Macedo tem “colado” às dívidas do MS e tentado gerir.
Daqui para a frente começa a tragédia (modelo grego).
Se pretensão do MS de “atacar pelo lado da despesa” resultar (o que não é tão liquido) só terá efeitos diferidos.
Entretanto, como funciona um Hospital sem medicamentos?
Penso que o MS deverá nomear outra douta “comissão” para estudar este assunto…
E-Pá!
1 Comments:
A Troika esqueceu-se deste pequeno pormenor, deixar dinheiro para os hospitais do SNS! Lendo o memorando, percebe-se que o que a troika deixou claro foi que o orçamento de estado deveria era deixar de financiar os subsistemas de saúde. Mas quanto a isso não há nada anunciado, percebe-se bem porquê.
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