domingo, março 11

Em nome da transparência !

O ministro da Saúde considerou hoje que a demissão do marido da diretora da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, Ana Manso, do cargo de auditor interno, era o "único ato" possível.
Paulo Macedo, que falava aos jornalistas à margem da inauguração do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, comentou desta forma a polémica que envolveu Ana Manso por esta ter nomeado o marido para auditor interno da unidade que dirige.
A administradora demitiu sexta-feira o marido das funções de auditor interno desta unidade de saúde, em nome da "transparência".
Para Paulo Macedo, "não havia outro ato a tomar".
O ministro escusou-se a confirmar se esta demissão foi uma imposição sua, afirmando apenas que a nova legislação sobre a composição dos conselhos de administrador deverá mudar também as regras nas nomeações dos auditores internos.
DN, 11.03.2012 -
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“Não havia outro ato a tomar”?
Claro que havia. Demitir a nomeante!
Ou será que o Ministro nunca ouviu falar de nepotismo e de favorecimento de familiares ?
O prevaricador primário não foi o nomeado. Este terá sido complacente e conivente.
Quer a prevaricadora quer o conivente não devem ficar à espera da prometida "nova legislação sobre a composição dos conselhos de administrador...".

A evocada "transparência" não é mais do que encanar a perna à rã.

E-Pá!

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