quarta-feira, dezembro 26

Mensagem de Natal

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao proferir a sua mensagem de Natal, ontem à noite, garantiu que "a esmagadora maioria das medidas que faziam parte" do programa de reformas da sociedade portuguesa, incluído no Memorando de Entendimento assinado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, "está já concluída ou em fase de conclusão". link
"Transformámos alguns aspectos da nossa economia que sempre tinham sido obstáculos ao investimento e à criação de riqueza e que em muitos casos se mantinha fechada à participação de todos", sublinhou o primeiro-ministro, acrescentando: "Iniciámos um processo de reforma das estruturas e funções do Estado, um processo tantas vezes adiado, aqui como noutros países, mas que é agora inadiável, para nós como para os nossos parceiros europeus."
A ideia de iminência de superação da crise que caracteriza a mensagem de Passos Coelho foi já por si reafirmada a semana passada, no debate quinzenal na Assembleia da República. Então, frisou mesmo que 2012 foi o pior ano desde 1974, mas que foi também "um ano de reformas como o país nunca tinha assistido". E logo nesse debate afirmou que 2013 será "um ano de estabilização e um ano de viragem" que preparará "o regresso ao crescimento em 2014".
E justificou a decisão de tratar todos por igual, afirmando: "Julgo que foi um imperativo de justiça que aqueles que vivem com mais recursos económicos tenham sido chamados a dar um contributo maior para que - por exemplo - nove em cada dez reformados não tenham sido atingidos por cortes ou reduções nas suas pensões."
Salientando a tentativa de não penalizar ao nível dos cortes da Segurança Social quem menos tem, o primeiro-ministro lembrou que o Governo conseguiu "mesmo actualizar as pensões mínimas acima da inflação".
Passos Coelho comprometeu-se também com a garantia de que "ninguém sairá desta crise sem a capacidade plena de aproveitar essas oportunidades". E insistiu na promessa: "Ninguém que esteve presente nos piores momentos da crise, com a sua coragem e o seu esforço, será deixado para trás nos anos de oportunidade que temos pela frente."
JP 26.12.12

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