sexta-feira, janeiro 25

Nem Correia de Campos

«Ajustar equitativamente a despesa da Saúde. De facto não temos sobrecarregado os utentes- Não julgamos que seja o financiamento que se deva deslocar para a área das taxas moderadoras, co-pagamentos, ou qualquer outro aspecto destes.  Achamos que o financiamento da Saúde deve continuar a ser feito , essencialmente, por impostos , por impostos dos portugueses, de uma forma progressiva e solidária.» link
Antena 1, debate  "Estado Social: que futuro?"

Só faltou dizer que é contra os cortes de financiamento da Saúde. Encerramento de maternidades e hospitais. Racionamento de medicamentos. Pacote de cuidados mínimos. A livre escolha e o "opting out".

Etiquetas: ,

4 Comments:

Blogger e-pá! said...

Contradições de um democrata-cristão no seio de um Governo ultraliberal!
Acrescentaria: ' Este tipo de actuais 'obreiros' cristãos estão para o modelo neoliberal como, no passado, estiveram os franciscanos nas cruzadas e os jesuítas na reforma luterana'...
Esta a citação livre de um jornalista latino-americano (José Steinsleger) que se revela muito oportuna e apropriada.

4:14 p.m.  
Blogger Clara said...

Declarações de Paulo Macedo depois de ter cortado a eito muitos milhões de financiamento à Saúde. Encomendado o parecer ao Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) para sustentar o seu plano de racionamento dos medicamentos. Depois de ter aumentado as taxas moderadoras (2012) para valores que levaram ao afastamento compulsivo de muitos milhares de utentes das consultas dos CSP e dos SU. Depois de ter dado cabo do programa de transplantação no nosso país.
Paulo Macedo vai-nos dando música enquanto giza o seu plano sinistro de aniquilação do SNS. Através da criação de dificuldades crescentes de acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.
Segue-se, para este ano, o plano de torpedeamento da rede hospitalar. A participação no corte de quatro mil milhões de euros das despesas sociais. Depois de tantas provas austeritárias dadas o ministro da saúde da-se ao luxo de enxamear os órgãos de comunicação de bitaites em defesa do estado social.

6:18 p.m.  
Blogger tambemquero said...

Correia de Campos avançava de peito feito. Não tinha o refinamento cínico do político Paulo Macedo. A arte de bem esconder a mão que usa o chicote. Atentem bem no que eu digo, perdoem-me o que eu faço porque eu sou um bom cristão.
Quando sair o SNS estará irreconhecível, cada vez mais longe da sustentabilidade apregoada.

6:30 p.m.  
Blogger Tavisto said...

Financiamento da Saúde em Lisboa "é sempre superior ao do Norte"

Publicado às 00.00

António Ferreira preside ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar S. João (CHSJ), o segundo maior do país, e tornou-se polémico pelas posições que tem assumido. Defende o levantamento do sigilo bancários dos administradores hospitalares, a exclusividade de todos os profissionais de saúde, o encerramento de serviços, incluindo uma urgência no Porto, e o racionamento ético de medicamentos.

De forma mais serena e objectiva que em registos anteriores, em entrevista ao JN António Ferreira diz o que pensa sobre o nosso sistema de saúde. Diferenças regionais de financiamento per capita da ordem referida são inaceitáveis.

6:42 p.m.  

Enviar um comentário

<< Home