Tu quoque, fili?
A entrevista de Isabel Vaz ao Diário Económico (20.01.14)
evidencia um distanciamento de Paulo Macedo (PM), entre muitas cautelas
próprias de quem depende do grande cliente e financiador, parecendo que visa
posicionar-se, à atenção do governo, aproveitando para marcar terreno com
posição comum aos restantes privados da saúde: não mexam na ADSE!
Atente-se nas citações que se seguem, entre comas e com
nosso sublinhado.
a) Falta de estratégia e consequências dos
cortes:
- «Acusa o governo de falta de estratégia clara e de
preferir atacar os privados»;
- «…saúde…precisa-se de uma reorganização profunda,
nomeadamente a nível dos recursos humanos…»;
- «Se cortamos sem reorganização e sem estratégia, então
pode haver implicações no acesso …».
b) Financiamento da saúde:
- «Mais do que criticar PM por aquilo que tem feito ou não
na área da prestação, no financiamento foi zero.»;
- «… sistema incoerente, com duplas coberturas, ineficiente…
configura diferenciação de acesso entre pessoas com seguro de saúde ou ADSE e
as que não têm». Depois defende a manutenção da ADSE com está, que é melhor que
os seguros, blá, blá…
Comentário ao post do Carlos Silva
Observação: O Saudesa tem apresentado recentemente bons textos, como este do carlos Silva que dá gosto ler.
Etiquetas: Paulo Macedo, privatização da saúde
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