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… Sem queixas relativamente ao Ministério das Finanças,
Paulo Macedo queixou-se, isso sim, da comunicação social pelo que considerou
ser a desvalorização mediática da recentemente anunciada redução das taxas moderadoras
em cinco cêntimos. “É uma coisa minimizada quando desce, mas foi muito
valorizada quando subiu, em 2012 e 2013, mas acho que os portugueses ficam
satisfeitos com esta inversão do ciclo”, queixou-se, para reiterar que “não é
através das taxas moderadoras que se fará o financiamento do Serviço Nacional
de Saúde”.
O maior aumento das taxas moderadoras ocorreu em Janeiro de
2012, altura em que ir a uma urgência num hospital do SNS passou a custar 20
euros, mais do dobro do que os utentes pagavam até então (9,60 euros). De então
para cá, aquele valor não tinha parado de aumentar, embora em valores
residuais, prevendo o OE que em 2015 as taxas moderadoras voltem a baixar,
embora também apenas residualmente. JP 23.10.14 link
Ressentimento confessado do ministro aos órgãos de comunicação
Depois de ter arrasado o acesso dos portugueses aos cuidados
de saúde primários e hospitalares com o aumento de mais de 50% das taxas moderadoras em
2012 (quadro acima), devemos estar gratos ao senhor ministro da saúde Paulo
Macedo pela redução de míseros cêntimos previstos no OE 2015.
como
reconhece, "não é através das taxas moderadoras que se fará o financiamento do
Serviço Nacional de Saúde." Mas é através do seu aumento abrupto, como aconteceu
em 2012, que se corta a fundo o acesso dos cidadãos aos cuidados e se tenta reduzir a eito a despesa com o Serviço Público de Saúde.
drfeelgood
Etiquetas: taxas moderadoras
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