HH, dispensa medicamentos oncológicos
«O
consumo de medicamentos oncológicos sofreu variações importantes neste período.
Manteve-se o aumento do consumo de medicamentos, em quantidade, mas agora com
aumento também dos custos associados.
Como
esperado o aumento de custos é particularmente importante nos fármacos novos.
Mais
preocupantes são os dados referentes ao primeiro semestre de 2015. Quando
comparado com o período homólogo de 2014 nota-se um aumento de 9,8% em custos,
associado a um aumento apenas de 4,5% em quantidades. Estamos a assistir a uma deriva significativa no sentido do consumo de
fármacos mais caros, colocando pressão muito significativa sobre o SNS.»
PORTUGAL, Doenças Oncológicas em Números – 2015, Pag. 30 link
Este estudo conclui que custo da dispensa de medicamentos
oncológicos em meio hospitalar aumentou 9,8%, no primeiro semestre de 2015,
enquanto o crescimento do consumo, em quantidade foi de apenas de 4,5%, o que
traduz a opção de prescrição de medicamentos
mais caros.
«aumento da despesa com medicamentos é preocupante,
particularmente com os novos fármacos. A necessidade de monitorizar, de forma
sistemática, a efetividade terapêutica dos mesmo, é indispensável para
conseguirmos aferir os ganhos reais em saúde, face ao custo crescente dos
mesmos. Esta monitorização deve ser realizada através do registo oncológico
nacional, instrumento que carece de implementação.» Pag 55
«A comparação com os dados europeus, em termos de
mortalidade, coloca-nos numa posição confortável. Não devemos esquecer, que
beneficiamos de um histórico de menor consumo de tabaco em Portugal, a que
corresponde uma menor taxa de cancro do pulmão e de mortalidade associada. Se
queremos continuar a beneficiar deste efeito, temos de ser mais ativos na
evicção e promoção da cessação tabágica. Também neste capítulo temos
assimetrias que não devemos esquecer, sendo gritante a situação dos Açores,
onde urge tomar medidas.» Documento de leitura indispensável.
Entretanto, ACF, confirmou na sua última intervenção na AR, o anúncio feito
anteriormente link da decisão do governo em mudar a
distribuição dos medicamentos oncológicos e HIVSIDA para as farmácias
comunitárias.
O ministro não referiu. Ninguém manifestou interesse em saber. Não
conseguimos ver no portal da saúde. Quanto vai custar esta medida (taxa de
comercialização das farmácias).
Certo é que descem os encargos dos hospitais. Cresce a despesa das ARS. Manda-se
o princípio do prescritor pagador às malvas (fruto de alguma reforma power point que terá escapado ao ministro?).
As farmácias agradecem.
As farmácias agradecem.
drfeelgood
Etiquetas: drfeelgood, Medicamento
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