quinta-feira, agosto 24

Sob ameaça de greve

Depois da reunião realizada em  11.08.17 com a presença dos Ministros das Finanças e da Saúde, Secretário de Estado do Tesouro, Secretário de Estado do Orçamento, Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Secretário de Estado da Saúde e a Presidente da ACSS, link houve lugar a nova reunião em 18.08.17 com a presença da secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima Fonseca, secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, e presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Marta Temido. link 
Mais recentemente (21.08.17), a propósito da publicação do despacho 7320/2017 que prevê um limite de 1250 lugares relativamente ao concurso nacional de habilitação ao grau de consultor a desenvolver e ao consequente provimento na categoria de assistente graduado, o SIM emitiu um comunicado duríssimo em que acusa Centeno de esmagar Adalberto... ou de Adalberto se deixar esmagar por Centeno. link 
 Neste processo, foram os sindicatos médicos a lançar a desconfiança sobre o ministro da Saúde disparando em todas as direcções com a exigência de reuniões com o 1.º ministro, ministro das finanças e presidente da república. 
Se há reivindicações que nos parecem justas como a redução da carteira dos MSF de 1900 para 1550 utentes não colocamos no mesmo plano de prioridades a redução de 18 para 12 horas de trabalho das urgências. 
Escaldados ou não, entendemos que a geringonça não nada em dinheiro cabendo a este governo deitar contas à vida, definir prioridades, critérios ajustados e transparentes na distribuição dos dinheiros públicos. O pesado caderno reivindicativo dos médicos requer análise técnica apurada, empenho e paciência dos sindicatos e governo. O recurso à greve, efectivamente, entendido como última das armas. Certa que o tempo dos papões já lá vai.
Clara Gomes

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