sexta-feira, julho 26

Voz activa

Com 78 anos de existência, a OM é uma associação pública que goza de um enorme prestígio na sociedade portuguesa. A sua intervenção ultrapassa a esfera de autorregulação profissional, constituindo-se como um actor fundamental e uma voz activa em matérias relativas às políticas de saúde. Como bastonário, não abdicarei desse papel. A Ordem será um parceiro activo junto do poder legislativo e executivo, intervindo sempre que estiver em causa a qualidade da medicina e o acesso da população a cuidados de saúde qualificados. 
Discurso tomada de posse do bastonário da OM link
Meu dito meu feito, Miguel Guimarães, tem desenvolvido esta acção, tal como a parceira da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, até à exaustão.
É este exercício dos cargos que dá notoriedade pública, que os referidos bastonários tanto parecem apreciar.
António Costa, tal como a maioria dos portugueses, parece cansado do desvelo lustroso do senhor bastonário, como transparece do recente recado dirigido a Miguel Guimarães: «No entanto, de acordo com António Costa, é obrigatório dotar Portugal com os recursos humanos necessários “e não utilizar as competências que existem para práticas restritivas da concorrência e limitar o acesso à formação com qualidade e exigência”. Caso contrário, advertiu, o país ficará com enormes carências para satisfazer as necessidades” da sua população. Depois, num recado indirecto ao bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, o primeiro-ministro apontou que “é muito fácil andar de hospital em hospital a identificar a falta de um anestesista ou de um ortopedista”. “Ora, para que isso não aconteça, é fundamental assegurar que, à partida, há condições no sentido de que quem tem competência e capacidade para poder ser médico tenha [efectivamente] acesso à formação de medicina, frequentando um curso que seja exigente e de qualidade”, defendeu. Quem reunir essas condições, na perspectiva do primeiro-ministro, deve “aceder à profissão para que o país disponha dos recursos humanos que necessita”». link
Efectivamente, parece, no minimo, descabido que a entidade que controla o acesso às especialidades link ande país fora a reclamar da falta de especialistas link link

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