Sapização
O ministro da saúde, António Correia de Campos, falando num encontro sobre Unidades de Saúde Familiar (USF), realizado no Porto, referiu que 30% do total de consultas dos centros de saúde são efectuadas nos chamados Serviços de Atendimento Permanente (SAP), vulgarmente conhecidos como as "urgências" dos cuidados de saúde primários.
A Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) defende que estes serviços devem acabar dado o seu elevado custo.
Sobre o encerramento dos SAPs, de acordo com a sua dimensão e o número de atendimentos, CC tem uma posição cautelosa (na ressaca do seu périplo pelo distrito de Viseu), defendendo que o país é suficientemente complexo para não se compadecer com regras de densidade.
A ideia, agora, parece ser a de investir prioritariamente na constituição das USF e esperar que estas unidades venham a contribuir para a resolução do problema da sapização.
A Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP) defende que estes serviços devem acabar dado o seu elevado custo.
Sobre o encerramento dos SAPs, de acordo com a sua dimensão e o número de atendimentos, CC tem uma posição cautelosa (na ressaca do seu périplo pelo distrito de Viseu), defendendo que o país é suficientemente complexo para não se compadecer com regras de densidade.
A ideia, agora, parece ser a de investir prioritariamente na constituição das USF e esperar que estas unidades venham a contribuir para a resolução do problema da sapização.
1 Comments:
Parece-me que daqui a algum tempo (um ano ou dois) estaremos a concluir que as USF são uma panaceia para os males do nosso sistema de saúde.
Aquilo a que estamos a assitir é na verdade à mercantilização de um bem público, aliciando os profissionais de saúde para trabalharem à peça. Ora estes, conscientes da sua responsabilidade social e de acordo com a ética profissional por que se regem, não deixarão de actuar de acordo com as práticas adequadas a um serviço de qualidade (de resto cada vez mais exigido pelos cidadãos que frequentemente acusam os profissionais de negligência) e como tal hão-de reclamar a mesma remuneração independentemente do número de doentes a seu "cargo".
E tudo voltará à estaca zero(?).
Enviar um comentário
<< Home