Venha o diabo e escolha !
Luís Campos Cunha não acredita nas capacidades da gestão pública, pelo menos na Saúde, parece-me ser esta a principal conclusão a tirar do seu texto. link Mas descrê também da capacidade reguladora do Estado, a “pinta” com que Jardim Gonçalves conseguiu iludir os reguladores (BP e CMVM) no recente episódio BCP deve ter acentuado o seu cepticismo, uma vez que os ministros passam e os grupos económicos ficam. Portanto, quando há que dirimir conflitos, os árbitros pendem para o lado de onde sentem mais segurança. E, como realça, esta tendência para falta de isenção é tão mais acentuada quanto mais pequeno é o país.
Seguindo o raciocínio de CC, e não havendo perspectivas do País se dilatar, podemos até encolher se João Jardim assim o decidir, direi que estamos tramados. Sendo a gestão pública ineficiente por pecado original, afirmar o contrário é incorrer em preconceito ideológico, resta-nos viver ou em situação de desperdício público ou de vícios privados. Portanto, venha o diabo e escolha.
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Seguindo o raciocínio de CC, e não havendo perspectivas do País se dilatar, podemos até encolher se João Jardim assim o decidir, direi que estamos tramados. Sendo a gestão pública ineficiente por pecado original, afirmar o contrário é incorrer em preconceito ideológico, resta-nos viver ou em situação de desperdício público ou de vícios privados. Portanto, venha o diabo e escolha.
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1 Comments:
Excelente post.
Infelizmente estamos entregues aos bichos.
Apesar de tudo prefiro a ineficiência pública. Os papões mamam mais aos bocadinhos. E o sistema mantém-se mais equilibrado. Equitativo.
O produto é distribuído de forma mais justa. A riqueza não se concentra tão rapidamente na mão de um punhado de ricalhaços.
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