sábado, junho 28

Combate ao desperdício


A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 102/2005, de 24.06.05, link aprovou um conjunto de medidas para a consolidação das contas públicas e o crescimento económico. Tais medidas incluem diversas directrizes, tendo em vista a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). link
... Porém, a «componente organizacional» de combate ao desperdício (sistema de controlo interno) pode determinar rapidamente importantes resultados. A ineficácia do controlo interno nas diversas instituições da saúde é reconhecida desde há muito, sendo que também estão disponíveis desde há muito meios para o tornar mais eficaz.
... Não tenho conhecimento factual da evolução verificada na generalidade destas organizações. Mas numa delas conheço bem a variação dos resultados que dão resposta às directrizes emanadas da RCM de 2005.
De facto, a passagem da responsabilidade de procedimentos relacionados com a conferência da facturação de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) de uma sub-região de Saúde para uma instituição EPE - verificada nos primeiros meses de 2007 - permitiu em nove meses desse ano reduzir custos em aproximadamente 17% (comparativamente a período homólogo do ano anterior).
O exposto é suficiente para evidenciar a importância de um sistema de controlo interno mais eficaz.
Sem prejuízo de iniciativas de maior amplitude, que eventualmente podem acarretar mais-valias importantes, é indispensável o reconhecimento das que já foram implementadas em algumas organizações de forma simples mas consistente, com os recursos existentes e com os resultados evidenciados. Como também a sua divulgação e estímulo à respectiva replicação…
nuno morujão TM 26.06.08

Um bom exemplo do muito que há a fazer no combate ao desperdício, projecto fundamental para a sustentabilidade do SNS, que, após a saída de CC, apesar da manutenção de FR, parece ter esmorecido.

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1 Comments:

Blogger tonitosa said...

Que há desperdício já todos os que "por cá andamos" sabemos.
Mas algo fica por explicar: então foi o simples "passagem da responsabilidade de procedimentos relacionados com a conferência da facturação de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) de uma sub-região de Saúde para uma instituição EPE" que permitiu a redução de custos em 17%?
Parece então que anteriormente havia actuação incorrecta? Quem foi responsável por ela?
Havia pagamentos indevidos? Havia recurso indevido a exames?
E se assim acontecia que responsabilidades atribuir aos gestores?
Que resultados tiveram as famosas "cartas de Missão"?
Onde esteve a gestão transparente e rigorosa tã propalada por CC?

5:49 da tarde  

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