quarta-feira, junho 25

PIB

De acordo com os dados provisórios da Eurostat, o PIB por habitante de Portugal (2007), expresso em PPC, manteve-se igual ao ano anterior (2006), ou seja, 25% abaixo da média dos países da EU 27. link

A evolução do PIB por habitante de Portugal nos três anos anteriores (2004 -2006) foi a seguinte: 75 (2004), 76 (2005), 75 (2006), mantendo-se, por conseguinte, constante nos 25% abaixo do valor médio da EU 27
link
De salientar, comparativamente à estagnação de Portugal, a evolução do PIB por habitante da Estónia: 57(2004), 69 (2006), saltando para 72 (2007), dando indicação de poder ultrapassar Portugal no corrente ano. Também a República Checa registou no mesmo período uma evolução digna de nota: 75 (2004), 79 (2006) e 82 (2007).
Pedro Moreira

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4 Comments:

Blogger Joaopedro said...

O dados da Eurostat sobre as estatísticas do Produto interno Bruto per capita de 2007, em paridade de poder de compra, e com referência à média comunitária (25% abaixo da média da EU 27) , só comprova que Portugal não consegue passar da cepa torta, estando em vias de ser ultrapassado pela maioria dos países que aderiram mais recentemente à EU.

Este facto não deixará de ter fortes repercussões negativas em relação ao financiamento da Saúde no nosso país.
Os ventos sopram fortes a favor dos liberais de meia tijela.

5:20 da tarde  
Blogger Hospitaisepe said...

O problema mais grave que Portugal tem enfrentado estes últimos anos não é o problema do défice orçamental como desde o primeiro ministro, José Manuel Barroso, nos pretendem fazer crer, mas sim o problema de crescimento económico, cujas causas é preciso identificar com rigor para definir as políticas capazes de fazer recuperar o nosso atraso.

Os investimentos infraestruturais que o governo quer levar a cabo serão os mais adequados para criar riqueza para o nosso país?
Mal tem estado Manuela Ferreira Leite atirando em tudo o que diga respeito ao plano de investimentos deste governo.
Criar dificuldades desnecessárias, desenvolver uma política de bota abaixo, do quanto pior melhor, também não vem ajudar nada esta crise.

5:49 da tarde  
Blogger tambemquero said...

PSD contra o TGV

«Realmente é com grande tristeza que se assiste ao novo capítulo anti-TGV que nos oferece o PSD de MFL.
Por que motivo as pessoas olham para a política sem credibilidade? E se afastam? Porque há gente incoerente, desonesta e sem transparência. E irresponsável. MFL foi ministra das Finanças de um Governo que na Figueira da Foz, em 2003, assinou com o Executivo de Madrid, um acordo para a construção de CINCO trajectos de Alta Velocidade, orçados em 9000 Milhões de Euros.
(..) A "alta velocidade" que se pretende construir, não é a ideal: é a possível, depois das "marteladas" diversas que lhe foram infligindo. Representa um investimento de 7,9 mil milhões de Euros, dos quais 36% são públicos, bem menos, portanto, do que o montante aprovado pelo Governo em que tinha assento MFL, na pasta "menor" das Finanças.
Basicamente, corresponde ao trajecto Lisboa-Porto em 1:15h, única forma de garantir escala ao território de Portugal para se assumir como opção estratégica de localização de investimento directo estrangeiro (IDE) à escala planetária: uma "cidade" com 7 milhões de indivíduos. Ligada por sua vez a Madrid em menos de 3 horas e com um prolongamento ulterior a Vigo e à Corunha, preenchendo o Arco Atlântico e projectando-o na Estremadura.
É impressionante que haja gente, até do chamado "mundo empresarial", que não veja que o problema de Portugal nada tem a ver com falta de produtividade, leis laborais, falta de formação... Tem a ver, isso sim, com duas questões que a maior parte destes patrões (não-"empresários") evidencia extrema dificuldade em compreender: o problema do ENQUADRAMENTO da economia, e o problema da ESCALA. (...)
Vamos a Espanha, a França, à Alemanha. Aquilo é uma batalha feroz entre confederações empresariais de várias cidades, todos a reclamarem que as linhas de AV passem por lá. E é a ausência deste fenómeno em Portugal que é preocupante (com as notáveis excepções de Évora e Leiria). Aflige assistir-se a esta iliteracia empresarial, reduzida a tanta tacanhez. Nem com o sobressalto do aumento dos combustíveis fósseis se retiram ensinamentos.»
Manuel M. T.
publicado por Vital Moreira, Causa Nossa

11:16 da tarde  
Blogger Tá visto said...

É desmotivante continuar a ver o País afastar-se da média comunitária e vermo-nos ultrapassados por outros recém-chegados. Mais frustrante ainda é olharmos para a nossa frente e não vermos futuro. Por este caminho arriscamo-nos a gramar com um governo de bloco central de iniciativa presidencial. Uma coisa que nenhum dos actuais partidos deseja mas para a qual vão contribuindo com a sua prática diária.

11:24 da tarde  

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