sábado, junho 28

À espera da gripe


“Most experts believe that is not a question of whether there will be another severe influenza pandemic, but when” .
Plano de contingência
link, stocks e site tamiflu, link vendas de muitos milhões.
Pandemia que tarda. Medo dissipa-se. Vendas a pique (10,86 bilhões de francos suíços no primeiro trimestre, contra os 11,35 bilhões do ano anterior) .

Nada escapa à crise.

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1 Comments:

Blogger e-pá! said...

Oseltamivir, em dúvida o grande negócio da Roche, cuja eficácia foi posta em causa por alguns pappers, nomeadamente o prestigiado New England Journal of Medicine, onde se relatam mutações do Virus H5N1 a que induziram resistencias ao fármaco.
Na verdade, para o FDA o oseltamivir só demonstrou alguma (!) eficácia para doenças causadas por vírus influenzae A e B, como diriam os latinos "grosso modo" ou em linguagem snob anglo-saxónica: "roughly".

O sub-tipo influenzae A (N5 H1), mostrou "ab initio" grandes dificuldades de resposta terapêutica perante o oseltamivir e não dispensa a vacinação prévia.

A sua segurança e efectividade não foram determinadas em pessoas com doenças cardíacas crônicas ou doenças pulmonares, insuficiência renal ou em imunodeprimidos. Isto é, podemos dizer que os estudos de segurança excluiram a "população alvo".

Estamos a fazer, no Mundo, um imenso stock muito longe de termos em mão resultados de custo/efectividade e continuando a pairar sobre uma evidencia científica, pelo menos não completamente estudada.

Mas o H5 N1 foi descoberto há cerca de 10 anos no Vietnam.
E hoje a grande preocupação são os casos de transmissão, ao que sabemos confirmandos, entre humanos e neste momento a serem objectos de estudo no Oriente.
Este facto é extremamente importante, quer para a doença, quer para o investimento e aquisição de armamentário terapêutico de reserva.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apesar de todas estas controversas recomendou aos países que criem reservas de antivirais para combater a possibilidade dessa epidemia, que poderia tornar-se realidade caso o vírus aviário sofra mutação e possa ser transmitido entre pessoas.

Hoje pairam grandes dúvidas, quer no campo científico, quer no Mundo dos negócios, se os stocks de oseltamivir foram pressionados ou conduzidos pelo vice presidente dos EUA Dick Cheney, ligado à empresa que vendeu a patente do produto à Roche.
Um dia saberemos!

Tem razão Xavier: - uma pandemia que tarda!.
Se calhar nunca chegará.
Mas o medo é um bom negócio. Principalmente, para aqueles que tem a capacidade de o manipular.
Um dia saberemos a verdade.

Esta situação faz-me lembrar o famoso e lucrativo (para as empresas de informática) "bug" do Séc. XXI.
Lembram-se?

Dizia Alexandre Dumas (Filho):
"O dinheiro é o único poder que nunca se discute"

Parece que a crise engendrada (combustíveis, alimentos e imobiliária), foi longe de mais, e vai obrigar a discuti-lo, enquanto um poder controlado por poucos (em bolsas, off-shores, em produtos financeiros, etc.) com consequências para muitos, diria mesmo, demasiados seres humanos.
A possibilidade de uma rotura financeira, com a consequente ruptura social, não vai dar origem a um novo período de terror.
O poder do dinheiro vai cair na rua!
De resto, o dinheiro - fora do conceito do poder - sempre se discutiu e, nas suas funções mercantilistas, raras vezes existiram acordos mas sem grandes desavenças.

Entretanto, ficamos à espera das novas migrações aviárias...
Será que a "directiva do retorno" aprovada na UE, também se aplica às aves?

9:44 da manhã  

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