terça-feira, agosto 24

Trupe pacotilha

foto DE, legenda saudesa
Uma das nossas maiores dificuldades é não haver no nosso país uma oposição competente e responsável. Este PSD de PPC não foge à regra . Decorridos escassos meses de pantomina e trapalhadas já deu para ver que, uma vez mais, o rei laranja vai nu.

Para lá da promoção nas capas dos jornais e revistas em pose de primeiro ministro e das palhaçadas do costume, PPC, tal como o teste do algodão, não engana.
Como transparece da recente trapalhada da proposta de revisão constitucional, o líder do PSD não passa de mero joguete dos interesses que pretendem aproveitar a crise económica internacional para tomar de assalto o nosso sector público, uma área apetecível de negócios avaliada em cerca de nove mil milhões de euros.

Nesta altura do campeonato, os portugueses já entenderam que para lá de todo o espalhafato político das intervenções, comunicados, desmentidos e mais declarações, tudo não passa de mais um embuste político. Arquitectado com o que se pôde arranjar entre quinquilharia e destroços existentes no baú do maior partido da oposição. Numa tentativa de levar ao poder nova trupe laranja que, sem um projecto credível para Portugal, apenas pretende sentar-se de novo à manjedoura do orçamento de Estado.

Clara

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2 Comments:

Blogger Joaopedro said...

O que é mais irritante neste PPC, para lá do ar emproado, é o discurso enrolado de quem tem tudo colado com cuspo.
Por mais que me esforce não consigo habituar-me aos discursos destes doutores (como dizia a minha avó) da mula ruça.
Em relação aos tempos do Pedro Lopes, o PSD perde claramente com este PPC e o seu arzinho de menino de sacristia.
Ao menos o Pedrinho aparentava ao que vinha. Galfarro da noite, predador de gajas, boas e de tudo o que viesse à rede.
Quando oiço o PPC a fazer de ventríloquo do Angelo Correia vêm-me sempre à cabeça as trapalhadas das lições do menino Tonecas.

4:11 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Calvão da Silva, membro da comissão de redacção da revisão constitucional, explicou ontem o que significa a expressão "mandato lato" - utilizada em declarações ao semanário Sol para justificar o facto de as ideias já publicitadas constituírem um documento em aberto. "O presidente do partido fará no texto aquilo que quiser e não está vinculado àquilo que a comissão está a fazer", esclareceu, explicitando que as propostas, finalizadas na próxima semana, serão sujeitas ao crivo da comissão política e do líder do partido, Pedro Passos Coelho. Assim, até chegar à bancada parlamentar o anteprojecto poderá vir a sofrer modificações ou eliminações.link

JP 24.08.10

As trapalhadas, hesitações, avanços e recuos prosseguem.
Depois das entradas de leão o desnorte do PSD é evidente, só lhe restando as habituais saídas de sendeiro.

4:24 da tarde  

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